terça-feira, 1 de setembro de 2015

"A Paz Que Ultrapassa Todo Entendimento"

“A PAZ QUE ULTRAPASSA TODO ENTENDIMENTO”
Um texto para meditação...

                                   “Há paz no céu, há paz no espaço, paz na terra,
                                            paz nas águas, paz na relva, paz nas árvores,
                                            paz nas deidades, paz em Brahman, paz na paz.
                                            Possa esta paz estar comigo.” (Upanishads)

Uma paz infalível habita o coração do universo. É sua própria essência e a tudo permeia. Todos os seres e coisas descansam sobre a mesma Existência que é a felicidade mesma. É, em essência, uma única existência, indivisível, não-diversificada, imóvel, não importando que diferenças ou divisões, movimentos e discordâncias possam ser interpretados por nós no mundo fenomenal.
Um único e imutável Ser sustenta tudo. As formas se modificam, mas não a substância. Homens, animais, árvores e montanhas, o sol, a lua, estrelas e todos os seres, estão  trançados  juntos, como se fosse, por um mesmo cordão de ouro que os interliga. Como disse Sri Krishna, no Bhagavad- Gita:  “ Além de Mim nada mais há. Tudo se encontra suspenso em Mim como jóias enfileiradas em um cordão.”
N`Ele vivemos, nos movemos, e, nEle, possuímos nossa existência. Ao pensarmos no Divino Espírito como o único Ser de todos, compreendemos nossa unidade com todas as coisas e seres. Sentimos que pertencemos ao Ser infinito, e, por intermédio dEle, a todos, e não a uma família particular, ou a uma sociedade ou nação, raça ou país...
Nada nos parece estranho ou remoto, mas tudo parece próximo e familiar. Todo preconceito e antipatia deixam a mente. Paz e amor vivem em nós.

Contemple sua relação com todos através deste Todo-penetrante Ser divino. Pense que você está em paz com todos e que todos estão em paz com você, que você a ninguém teme e ninguém teme a você. Pense que a atmosfera à sua volta é cheia de paz; que o ar que respira é puro e saudável. Pense que quando você inspira, ele o faz cada vez mais puro. Seu corpo é puro e também a sua mente. Pureza traz calma. Seu corpo se aquietou e se equilibrou, a mente se tranquilizou.


Volte seu olhar interior para a mente e observe- a . Visualize a mente como um lago de plácida superfície, livre de ondulações, movimentos e borbulhas. Olhe através de sua água cristalina e pura, na profundidade de sua própria existência e imagine o mais íntimo Ser, puro, livre, radioso e jubiloso. Ao visualizar o Ser, você se torna um com Ele. Vai além da mente, e se sente sempre distinto dela, uma testemunha. Não mais se identificará com o corpo e mente, tornando-se desapegado deles.

As condições físicas e mentais, fome e sede, ascensão e queda, prazer e dor, esperança e medo, não o afetam mais.
Nem o corpo e nem a mente o podem limitar. Alem de ambos, você se encontra no ilimitado, imutável, sempre-livre, sempre calmo divino Ser.
Você alcança paz eterna, a paz de Deus que ultrapassa todo entendimento....!
OM Shanti  Shanti  Shanti
(Cãntico de Paz, by Swami Satprakashananda - Vedanta Society of St. Louis/USA)

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OM Namah Shivaia - encontro Oriente e Ocidente



Meditação em Yoga: Em yoga Clássica, a yoga de Patanjali, ciência que demonstra a potencialidade possível ao homem, há oito passos a completar, envolvendo disciplinas tanto físicas qto. mentais. Na 1ª destas etapas, se acham disciplinas relativas à autoeducação, ou auto-controle, tais como: não violência (ahimsa), veracidade (satyagraha), continência (brahmacharya), etc. Na etapa seguinte, dita das 'observâncias', estão a prática de pureza, contentamento, esforço sobre si mesmo, estudo e consagração ao Ideal.

O 3° passo, ou 3ª pétala da Flor de Yoga, trata das posturas ou âsanas, ou seja, os modelos gestuais recomendados aos que aspiram algum domínio sobre seu corpo. A quarta etapa é dos 'pranayamas', isto é, as disciplinas necessárias ao controle da energia através da respiração. Pratyahara é a etapa em que se aprende a controlar os sentidos. Dhârana, a 6ª etapa, se ensina a concentração da atenção. O sétimo passo, denominado Dhyâna, se refere às tecnicas de introspecção ou de meditação, e o último degráu chama-se Samadhi, ou completa absorção no Ideal Espiritual.

Este é o caminho de Yoga, relevante símbolo atual do encontro entre Ocidente e Oriente.

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