quarta-feira, 30 de setembro de 2015

What is the Nature of the Mind?

What is the nature of the mind?
What is called ‘mind’ is a wondrous power residing in the Self. It causes all thoughts to arise. Apart from thoughts, there is no such thing as mind. Therefore, thought is the nature of mind. Apart from thoughts, there is no independent entity called the world. In deep sleep there are no thoughts, and there is no world. In the states of waking and dream, there are thoughts, and there is a world also. Just as the spider emits the thread (of the web) out of itself and again withdraws it into itself, likewise the mind projects the world out of itself and again resolves it into itself. When the mind comes out of the Self, the world appears. Therefore, when the world appears (to be real), the Self does not appear; and when the Self appears (shines) the world does not appear. When one persistently inquires into the nature of the mind, the mind will end leaving the Self (as the residue). What is referred to as the Self is the Atman. The mind always exists only in dependence on something gross; it cannot stay alone. It is the mind that is called the subtle body or the soul (jiva)
~ Sri Ramana Maharshi, Who Am I? (Nan Yar?)

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

A MUST SEE!!! A Most Important Video on Enlightenment – for anyone and e...

OM MANI PADME HUM. BELLÍSIMO

"Just Stay as Awareness"...

"Whenever your mind comes, just stay as the Awareness.
Sit in this as this itself.
He, mind, will come and do everything to get your attention and interest—he will call you by name and play all his best cards,
but just stay as the Awareness.
Your heart begins thumping hard, a headache is coming,
but just stay as the Awareness. This is how I want to help you, because this is what will actually help you to ultimate freedom.
Let’s not focus on your problems, because there is no end to them;
in fact, the problem-game just multiplies and keeps your false identity alive.
I want to go to the root of everything, not to merely trim the leaves of this tree.
Through habit, attention keeps connecting to some images in the mind to which you give importance and so it seems difficult to come out from that.
But come out!
How?
Seeing and confirming your position as the witness-awareness of all mind's play and thus confirming through the direct experiencing
that you are the formless Seer—this is how you come out.
This is the final fruit of true Satsang."
~ Mooji

domingo, 27 de setembro de 2015

The Natural State of Mind is Silence

" The natural state of mind is to be silent, empty, open...it exists without intention!...If you think you need to practice silence, find silence, keep silence, then you have misunderstood.
All this, the universe, is happening in silence!
It is not about running to find some silence...it is to recognise the Silence which cannot be disturbed wherever you find yourself, what ever the circumstances, 
however loud the noise...reactions of any nature do not exist...it is not a behaviour or an enforcement...you and the Silence are the same.
All this talking, this pointing, is only to reveal your own Silence...and it doesn't take time!...when you stand in front of the mirror, it doesn't say...'Look, I am busy right now, come back in half an hour!...So powerful is the mirror of enquiry, immediately you are seen!...and then you know the indescribable, the formless directly...Maybe you cannot speak about it, but your suffering is over...your fears are over...you conquer death itself!
So many of you, at the nearest opportunity of discovery, make excuses and run away, afraid to burn the last attachment to 'I'...the opportunity is to face it, to feel it and to see that you are the Untouchable..."
Mooji

sábado, 26 de setembro de 2015

"As Leis da Vida Espiritual"

     “As Leis da Vida Espiritual”, segundo o Swami Yatiswarananda
                         (do livro ”Meditation and Spiritual Life”)

1.    O que, presentemente, tomamos como real, afeta toda nossa personalidade, pensamentos, emoções e ações. Todo nosso ser responde à esta realidade.

2.    Nosso conceito de realidade depende de como consideramos a nós mesmos; ou seja, a concepção que o homem tem de Deus evolve com a evolução desta consciência de si mesmo.

3.    Despertar espiritual é a transformação da consciência da pessoa, o que significa a mudança de um centro inferior a um centro mais elevado de consciência.

4.    Embora distinta dos imperativos morais, a aspiração espiritual deve ser sustentada por estes. A prática da concentração (meditação) se não for precedida e sucedida pela purificação da mente e sublimação dos instintos, poderá levar o aspirante a desviar-se.

5.    Cada aspirante deve, primeiramente, compreender onde está e começar desde aí; porém, fazendo o melhor uso da proteção e amparo recebidos durante os primeiros anos de sua vida, deve ultrapassá-los e amparar-se em suas próprias pernas, retirando sua sustentação mais do Divino que de homens ou instituições. Esta é a lei do crescimento espiritual. Significa que um aspirante só poderá adiantar-se no caminho espiritual, se estiver preparado a abandonar os suportes que o auxiliaram durante o estágio inicial.

6.    A realização do Absoluto- a Realidade transcendental, chega sempre através da realização do Divino Princípio imanente. A sagrada Personalidade (Ishta Devata) é uma manifestação deste divino Princípio.

7.    Quanto mais se expande nossa consciência, mais presenciamos o Divino em todas as pessoas e mais espirituais nos tornamos.


Pensamentos e Lições do Swami Paramananda

Pensamentos e Lições do livro “Livro de Orações e Pensamentos Diários”,  do Swami Paramananda, publicado por Vedanta Centre Publishers, l977.


  1.Há uma parte da humanidade que é egoísta e não se dá conta do que está ocorrendo aos demais. Porém, um homem que evolveu sua natureza anímica e penetrou no reino superior, ele estará cheio de consideração por seu semelhante. Não estamos em posição de podermos nos separar dos demais. Só compreendemos isto depois de havermos estabelecido um relacionamento interior com eles. Até que conheçamos a Deus como nosso Pai, não sentiremos que os demais são mesmo nossos irmãos e nosso serviço terá, sempre, algum elemento de egoísmo.

  2. Amor... perdão... indulgência, são qualidades vindas de dentro. São resultado de uma expansão da alma. Há apenas uma única diretriz na vida: amar e servir, e não prestar atenção ao mundo. O principal em qualquer classe de trabalho é manter-nos tranqüilos  e serenos, nunca sentindo  aborrecimento ou mal humor. Não poderemos prestar verdadeiro serviço até que tenhamos convertido corpo e mente em canais aptos. Quando somos mais felizes?  Quando tivermos desenvolvido um sentido espiritual em nossa relação com a humanidade. Então, o véu do egoísmo se levanta de nossa visão interna e reconhecemos a unidade de nossa alma com a Grande Alma e toda a humanidade.

  3. Quando não nos esforçamos para revelar nossa natureza superior, debilitamos e fazemos sofrer nosso tecido espiritual. Embora ele não possa morrer por ser imortal, ainda assim pode sofrer a causa de nossa indiferença. Quando isto acontece, tudo o mais dentro de nós também sofre; ademais, outros, do mesmo modo, sofrem. Ao vivermos uma vida descuidada, frustramos seu propósito, fazemos nossa fé em pedaços e perdemos o poder de servir com sabedoria.
Uma alma iluminada sempre compreende as necessidades  das demais e percebe a melhor maneira de lidar com elas. Possui um senso de familiaridade  para com todas as coisas vivas e simpatia, tolerância  e amorosa gentileza são naturais nela. Expressa estas qualidades espontaneamente, através de cada ato e palavra.

  4.

 Somos todos responsáveis pela discórdia e também pela paz e felicidade que há no mundo. A melhor maneira de cumprir com nossa parte é liberar-nos de todo interesse pessoal, de toda auto-compaixão e auto-importância. Elas nos roubam nossas oportunidades de servir ao próximo. Enquanto houver tristezas e enfermidades no mundo, não poderemos ser inteiramente felizes. A consciência espiritual deve expandir-se. Devemos aprender a viver compartilhando nosso bem-estar com o mundo, sem jamais esquecer de onde é proveniente. Se isto vier a acontecer, falhamos em cumprir com nosso dever, não podendo alcançar verdadeira felicidade, nem poderemos brindá-la aos demais.


quarta-feira, 23 de setembro de 2015

How to get rid of desires

Sri Ramana Maharshi says:
"If a desire can be got rid of by satisfying it, there will be no harm in satisfying such a desire. But desires generally are not eradicated by satisfaction. Trying to root them out that way is like trying to quench a fire by pouring inflammable spirits on it. At the same time, the proper remedy is not forcible suppression, since such repression is bound to react sooner or later into a forceful surging up of desires with undesirable consequences. The proper way to get rid of a desire is to find out `Who gets the desire? What is its source?' When this is found, the desire is rooted out and it will never again emerge or grow."

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Assim falou Sri Ramana Maharshi

Pergunta: "Existe a graça Divina ou temos de praticar nosso auto-esforço? Temos de voltar nossa mente para Deus ou é Deus mesmo que nos inclina em sua direção?" Estas questões, com frequência, surgem na mente do aspirante ou buscador espiritual. Aqui, nesta sequência, Sri Maharshi-Ji nos ensina como é:

"Todos temos de retornar à fonte. Todo ser humano está em busca de sua fonte de origem e deve, algum dia, alcançá-la.  Viemos do Interior; nos exteriorizamos por algum tempo e agora precisamos regressar. O que é meditação? É nosso Ser mais natural. Nos recobrimos com pensamentos e desejos; para nos livrarmos disso precisamos nos concentrar em um único pensamento: o Ser!
O Ser é como um poderoso magneto escondido em nosso interior. Ele nos atrái gradualmente para Si, embora imaginemos estar indo até Ele de nossa própria vontade. Ao nos aproximarmos o suficiente, Ele põe fim a nossas outras atividades, nos aquieta, e então retoma nosso fluxo pessoal, assim dissolvendo nossa personalidade. Isto sobrepuja o intelecto e flui por toda a existência. Podemos pensar que estamos meditando nEle e progredindo em sua direção, mas a verdade é que somos como filigranas de ferro e é o Atman-magneto que nos atrái para Si. Dessa maneira, o processo de buscar o Ser é uma forma de magnetismo divino."

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

How to stop thinking, Papaji?

Question: How to stop thinking?
Papaji: By Being! (giggles) When you think that you are an object, a person, a body, or some other idea, but by Being there is nothing! Just Being. And Being is already there. You are always Being. To become something you must meditate and perform some mantra, ritual, practice. Just to Be is simple. Without Being you can't do any practice.
So don't think of anything else. Just Be!
It is so easy to Be.
Question: But when I try to just be, so much thinking happens. I am sure everyone has this problem.
Papaji: Thinking happens when you want to become something. Then you must think. But to not become something what is there to do? Stay as you are! Be as you are in whatever circumstances, just always Be, It doesn't need any practice. Whatever you get by practice you will lose, but Being will never be lost because you will not get it by any experience or practice. It simply is, Simply Be.
Don't stir your mind in Being, don't think and don't make effort. I will tell you how to be Being itself. No effort, no thinking. Avoid thinking and avoid not thinking. What is between these two?




"When You Are Sufficiently Empty"...Mooji's Advice

"When you are sufficiently empty,
you become a perfect vessel for the
manifestation and embodiment of His grace.
But while you are still nurturing your identity,
the light has little chance.
You tell me, ‘Until I get there, show me what to do now.’
I say, No, because then I am colluding with you
to cheat you out of your timelessness.
And this I cannot do.
I don’t want you to cheat yourself.
The solution to all sorrows is ever present within you,
but something is turning away from this chance.
Don’t trust that.
A single liberated being sheds enough light
to raise the consciousness of countless beings.
Who is that one?
Could it not be you?"
~ Mooji

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

"Você tem que vir com todo seu frescor"...

"Quando você já não está vindo do passado, já não é mais uma pessoa. Você está renovado e neste estado é livre. Desta forma poderá ver que já não se move como uma pessoa e sim como Presença. Perceberá que tudo está a seu favor, em cooperação com seu fluxo cósmico, não com o fluxo pessoal. Não saiba como viver, nem como amar, nem como dançar ou fazer amigos...desista deste 'saber como' e veja como as coisas acontecem! De algum modo verá que tudo acontece sem interferência, desfrute disso, desfrute desta forma de existir, este é seu Real Ser. Chamo isto de reconhecimento não-fenomenal...você não tem algo para desfrutar com, você apenas desfruta..!" De um video em Youtube, 2.015

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

The Genesis of the Book "I Am That"

The genesis of the book "I AM THAT" on the Teachings of Sri Nisargadatta Maharaj   
(As shared by Sri V. Ganesan ~ The Human Gospel of Ramana Maharshi)

"On one of these walks, my friend Maurice told me: “Today I am going to take you
to the place where I met a simple man selling beedis (Indian cigarettes).
As we were walking toward the place, Maurice narrated, I saw a group
of people smoking beedis; they were relating their woes of life. This
simple man answered them exactly in the manner of Ramana Maharshi.
Had Ramana Maharshi spoken in Marathi, it would have been the same!
I stopped in my tracks and listened intently. It was astounding to see an
ordinary man selling cigarettes talking so spontaneously! So I started going to
the place every day and noting down what he had said. I would then go home and translate all the questions and answers into English.
However, Maurice was ridden with guilt because he had not sought the
permission of this person. He informed the man what he had been
doing and read out all his writings, translating them into Marathi. The
man was delighted and told Maurice, Go on recording, go ahead! This was later published as I AM THAT, a publication that helped lay a foundation for the spiritual world. This man was none other than Nisargadatta Maharaj. Later on, after I had met Maharaj, I told Maurice,
Whatever you say is absolutely true. I can feel Bhagavan‘s presence in
his presence. The same teaching of Bhagavan comes from him
spontaneously.
ettes talking so spontaneously! So I started going to
As shared by Sri V. Ganesan ~ The Human Gospel of Ramana Maharshi



The Ultimate Medicine

Primary is the infinite expanse of consciousness, the eternal possibility, the immeasurable potential of all that was, is, and will be. When you look at anything, it is the ultimate you see, but you imagine that you see a cloud or a tree.
Learn to look without imagination, to listen without distortion: that is all. Stop attributing names and shapes to the essentially nameless and formless, realize that every mode of perception is subjective, that what is seen or heard, touched or smelt, felt or thought, expected or imagined, is in the mind and not in reality, and you will experience peace and freedom from fear.
Even the sense of 'I am' is composed of the pure light and the sense of being. The 'I' is there even without the 'am'. So is the pure light there whether you say 'I' or not. Become aware of that pure light and you will never lose it. The beingness in being, the awareness in consciousness, the interest in every experience—that is not describable, yet perfectly accessible, for there is nothing else.” From "Wisdon of Sri Nisargadatta Maharaj"

sábado, 12 de setembro de 2015

Everything Shall Pass Away...

Everything you see, comes to pass.
Know that you are not that.
.All things that are heard, come to pass.
Know that you are not that.

.All things that are touched, come to pass.
Know that you are not that.
.All things that are tasted, come to pass,
Know you are not that.
.
All things that are thought of, come to pass,
Know that you are not that.
.All things, which are imagined, come to pass.
Know that you are not that.


.All things of the mind come to pass,
Know that you are not that.
.That which does not come to pass,
but inside which all phenomena come to pass,
know That - to be your Self.           

            (Mooji)

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Qual é a função da Luz?

Qual é a função da Luz? Revelar objetos encobertos pela escuridão e iluminar áreas que estiverem ocultas. Quando trazemos luz a um quarto escuro, imediatamente tudo que ali estiver poderá ser visto. Com freqüência, de modo metafórico, designamos a função da luz aos níveis mental e moral. Falamos, por exemplo, da luz da consciência. Quando a mente se encontra turbulenta e não pode decidir sobre o que é certo ou errado, dizemos que um tipo de obscuridade bloqueou a mente. Necessitamos de uma luz interior que nos mostre o caminho. Nós a chamamos consciência. Como a luz, ela dissipa as sombras da confusão e propicia uma ação clara. Similarmente, poderíamos dizer que o amor é uma luz. Quando uma pessoa é solitária e não possui ninguém para cuidar de si, a vida é realmente negra. Mas, se outra pessoa aparece e pode compreender e cuidar dela, a escuridão desaparece. Conseguindo nova alegria e esperança, o mundo, de imediato, se torna significativo pela luz do amor.
Poderíamos, também, falar da luz da compaixão, da luz da verdade, da luz da paz e da luz do conhecimento. Em cada caso, uma dificuldade em particular surge, comparável a algo sombrio, e uma experiência positiva de esperança, júbilo e contentamento se efetiva. Estas “luzes interiores” são mais poderosas que a luz física.

A mais importante luz interior é a luz da Consciência. Os Upanishads chamam-na nosso verdadeiro Ser. É a luz central no âmago de nossa existência, iluminando toda experiência- mesmo aquela da luz física. Embora estejamos experimentando a Consciência o tempo todo, é bastante difícil entender sua verdadeira natureza. A Consciência é a própria essência de toda existência. Não possui nem princípio, nem final: é eterna, infinita e sempre radiosa. O que denominamos por luz física- a luz do sol ou da lua, a luz dos relâmpagos ou das estrelas- todas estas luzes são “iluminadas”, ou seja, conhecidas, através de nossa luz mais íntima, a Consciência.
A Vedanta classifica a experiência existencial em três níveis de consciência: de vigília, de sonhos e de sono profundo. Quando estamos despertos, a consciência, ou percepção, se encontra sempre associada a algum objeto- um vislumbre, um som, um cheiro, um pensamento ou alguma emoção. Qualquer coisa conhecida- externa ou internamente- deve ser primeiramente percebida por meio da consciência. Ao observarmos o interior da mente, vemos um incessante fluxo de consciência, ou “experiência”, em contínuo movimento. Algumas vezes nos referimos a este fluxo como consciência objetiva, uma vez que se encontra relacionado a objetos.
Quando sonhamos, algo semelhante acontece, mas de forma diferente: nos sonhos, há elos de experiência e conhecimento tal como no estado de vigília; porém, ao regressarmos ao estado de vigília, compreendemos que aquelas vivências não foram reais. As coisas mais absurdas foram acontecendo, e nós, de algum modo, no sonho, aceitávamos como verdadeiras. Mas, enquanto durava o sonho, nos pareciam tão reais quanto no estado de vigília.
Quem é este “sonhador”? Não pode ser a mente que está desperta. Como pode a mente racional e vígil, que conhece todos os prós e contras, ser enganada pelas incoerentes ocorrências do estado de sonhos? Parece que quando nos encontramos no estado de sonhos, outra mente passa a funcionar, e esta mente sonhadora também é racional naquele estado onírico. Esta mente sonhadora é muito criativa e pode ajustar a aparência de realidade às idéias. Estas idéias, emergentes da mente sonhadora, são realidades objetivas tal como no estado de vigília.
Em sono profundo há também a luz da Consciência. Este estado é uma experiência de paz e tranquilidade. Neste estado de sono (sem sonhos), não temos experiências objetivas como no estado de vigília ou de sonhos. Quando sonhamos, não apenas esquecemos nossos corpos, mas, também, nossas preocupações, ansiedades, deveres e responsabilidades. Este esquecimento periódico da identidade vígil é extremamente necessário tanto para nossos corpos, como para nossas mentes. O movimento incessante da mente- como experimentado nos estados de vigília e de sonhos- é uma carga cansativa. Necessitamos nos aliviar dela. O sono nos traz alívio; é uma pausa neste “conhecimento”. (a continuar)
Extraído do livro "Seeing God Everywhere", do Swami Shraddananda, Vedanta Press 1996.
Mais sobre Vedanta em http://www.vedanta.org/ e http://www.vedanta.org.br/

Despertando seu Potencial Interior, por Paramahansa Yogananda

1. Jazidas de poder se acham inexploradas dentro de você. Em tudo que faz, você usa esse poder inconscientemente, alcançando certos resultados. Porém, aprendendo a controlar e a usar conscientemente os poderes que há em você, pode realizar muito mais. (...) Poucos são os que aspiram desenvolver este potencial. Os demais são vítimas de circunstâncias do passado. Seguem, claudicantes, empurrados por hábitos errôneos e vencidos por sua influência, lembrando-se apenas de dizer "sou pecador", "sou uma pessoa nervosa", "sou um fraco", etc.
2. Quando você transcende a consciência desse mundo, sabendo que não é nem o corpo e nem a mente, e, ainda assim, estando mais consciente do que nunca de que existe, é esta consciência divina o que você é! Você é aquilo em que tudo no universo deita raízes!
3. Todos vocês são deuses... se, pelo menos, pudessem ter consciência disso. Por trás da onda da consciência pessoal, está o mar da Presença de Deus. (...) À medida que for erguendo seu nível de consciência, encontrará uma esfera repleta de grande alegria e júbilo, que ilumina as estrelas e confere poder aos ventos e tempestades. Deus é a fonte de todas as nossas alegrias... desperte da melancolia da ignorância! Você cerrou os olhos no sono da ilusão... acorde, e contemple a Glória divina diante de você!
4. Use todas as provações que lhe vierem como oportunidades para aprimorar-se. Nestas ocasiões é comum ouvir dizer: "Porque isso tem de acontecer comigo?" Em vez disso, você deveria considerar cada prova uma picareta com que cavar o solo da consciência, dando vazão à fonte interior de fortaleza espiritual. Cada prova deveria revelar o poder oculto em você, como imagem da Divindade.
Fonte: "Onde Existe Luz", Paramahansa Yogananda - Self Realization Fellowship

As Quatro Grandes Yogas, como explicadas pelos grandes Instrutores

1. Bhakti Yoga, a Yoga da Devoção, como expressa por Paramahansa Yogananda:
"As pessoas, na maior parte, pensam que se primeiro adquirirem prosperidade e segurança material podem, em seguida, pensar em Deus. Esse adiamento, porém, apenas leva a um círculo vicioso de satisfação infinda. É preciso que Deus seja encontrado primeiro. Ele é a maior necessidade da vida, porque Ele é a fonte da felicidade e da segurança duradouras. Se a consciência da presença dEle vier a você uma só vez, você saberá o que é a verdadeira felicidade. Se, por uma única vez, você tiver este real contato com Deus, compreenderá que quando você O tem, o universo está a seus pés. Deus é aquele que lhe dá tudo; é preciso que Ele esteja sempre com você! Se você pensar em Deus na mais profunda meditação, se você O amar de todo seu coração e sentir-se completamente em paz na presença dEle, sem desejar qualquer outra coisa, o magnetismo celestial de Deus atrairá para você tudo o que você tenha algum dia sonhado, e muito mais.

2. Raja Yoga ou do Controle Psíquico, como expressa por Sri Ramana Maharshi:
"Como resultado da constante dissipação de energia na forma de pensamentos, a mente se tornou fraca e, assim, instável. Quando conseguimos que a mente se fixe em um único pensamento, a energia é conservada e a mente se torna mais forte. Esta fortaleza mental se alcança pela prática, como enfatizado na Bhagavad-Gitâ.

3. Karma Yoga ou do Agir Desinteressado, como expressa por Swami Vivekananda:
"Nossa miséria vem, não do trabalho, mas do apego que desenvolvemos por ele. Considere o dinheiro, por exemplo, é muito bom ter dinheiro, as pessoas trabalham duro por ele, mas não deveriam se apegar a ele. Assim também com filhos, com esposa ou esposo, com parentes, com fama, com tudo; não é necessário baní-los, apenas não se apegue a eles! Há somente um apego permitido e este é com Deus, com mais ninguém. Trabalhe para os seus, ame-os, seja bom com eles, sacrifique o que quiser por eles, porém, jamais se apegue!

4. Jñana Yoga ou Yoga do Conhecimento de si mesmo, como explicada por
Sri Ramakrishna:
"Um homem gostava muito de fumar. Certa vez, no meio da noite, acordou com muita vontade de fumar. Pegou seu cachimbo, encheu com tabaco e levantou-se à procura de fósforos. Verificou que não havia mais fósforos na casa, então, mesmo aquela hora, resolveu ir até a porta do vizinho e bater. Este, naturalmente desgostoso, perguntou: 'O que é? Porque me veio acordar no meio da noite?' O outro respondeu: 'Por favor, perdoe-me! Você sabe quanto gosto de fumar. Vim lhe pedir fósforos. Não se zangue comigo. Passe-me alguns e irei embora em silêncio!' O vizinho viu que ele carregava um lampião consigo, para iluminar seus passos na escuridão. Então, lhe respondeu: 'Que tolice a sua, não percebeu? Está carregando uma chama consigo. Poderia ter aceso seu cachimbo com a chama de seu lampião!
Na Jñana Yoga, a Vedanta ensina que já somos ou já temos, aquilo que estamos procurando no mundo exterior.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Todos os problemas têm de ser Pessoais...


From Sri Mooji, Monte Sahaja, Portugal
"Todos os problemas têm de ser pessoais. Não existem problemas impessoais. Reflita. Você só pode sofrer quando você se imagina como uma pessoa.
No estado da pessoa, você sente que é ou pode tornar-se uma entidade única, com qualidades únicas: que você pode ser amado ou não amado, digno ou indigno, um sucesso ou um fracasso. "Você está na minha equipe" ou "Eu não quero você!"
Tais palavras só podem
 ser proferidas na dualidade e ter impacto na "pessoa".

O estado de identidade ego é fundamentalmente inseguro.
E é bom que assim seja, porque se não fosse, a sua chance de ser livre seria quase impossível. Nesta vida, você tem a grande oportunidade de ir além desta identidade limitada da pessoa.
Aqueles que sofrem de ataques do ego são, de alguma forma, afortunados, pois eles estão mais perto de descobrir a Verdade. Porquê?
Porque, a dada altura, os seus egos tornam-se tão insuportáveis que eles ficam encurralados e, então, tudo tem que desmoronar de volta para a Fonte.
Se o seu ego fosse tão maravilhoso e tudo estivesse correndo muito bem e todas as suas projeções fossem realizadas, não haveria nenhuma atração para o Eu real.
O Eu (Ser) não irá permitir isto.
Ele sempre dá a você, a "presença", a vantagem.
Mesmo se você estivesse no inferno, você teria a vantagem, porque a semente do Ser em você é a eterna semente do Real.


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All problems are only personal...

Mooji: “All problems have to be personal. There are no impersonal problems.
Reflect. You can only suffer when you imagine yourself to be a person.
In the state of personhood, you feel you are or can become a unique entity with unique qualities:
that you can be loved or not loved, worthy or unworthy, a success or a failure.
'You are on my team,' or, 'I don't want you!'
Such words can only be uttered in duality and impact on the 'person'.
The state of ego identity is fundamentally insecure.
And it is good it is this way, because if it were not,
your chance to be free would be almost impossible.
In this life, you have the greatest opportunity to move beyond this limited identity of personhood.
Those who suffer from the ego's attacks are in some way fortunate, for they are nearer to discovering the distanceless Truth. Why?
Because at a certain point, their egos become so unbearable that they run out of moves and then everything has to collapse back into the Source.
If your ego was so wonderful and everything was going great and all your projections were fulfilled, there would be no attraction to the real Self.
The Self will not allow this.
It always gives you, the 'presence', the advantage.
Even if you were in hell, you would have the advantage,
because the seed of being in you is the eternal seed of the Real.”
Sri Mooji, Monte Sahaja - Portugal, 2015


domingo, 6 de setembro de 2015

An Old Zen Story




An old Zen story...
An aging master grew tired of his apprentice’s complaints. One morning, he sent him to get some salt. When the apprentice returned, the master told him to mix a handful of salt in a glass of water and then drink it.
“How does it taste?” the master asked. “Bitter,” said the apprentice.
The master chuckled and then asked the young man to take the same handful of salt and put it in the lake. The two walked in silence to the nearby lake and once the apprentice swirled his handful of salt in the water, the old man said, “Now drink from the lake.”
As the water dripped down the young man’s chin, the master asked, “How does it taste?”
“Fresh,” remarked the apprentice. “Do you taste the salt?” asked the master.
“No,” said the young man. At this the master sat beside this serious young man, and explained softly,
“The pain of life is pure salt; no more, no less. The amount of pain in life remains exactly the same. However, the amount of bitterness we taste depends on the container we put the pain in. So when you are in pain, the only thing you can do is to enlarge your sense of things. Stop being a glass. Become a lake.”

"A Única Fonte de Tudo..!"

“A Única Fonte de Tudo”- 

                        “Vamos meditar no Ser Supremo no íntimo do coração. Ele que é a única
                         fonte de toda Ventura, a solitária meta de todo conhecimento; a quem as mais
                         elevadas deidades buscam e que é o imóvel operador do universo.
                         Dele o universo surgiu, nEle tem sustentação e nEle será reabsorvido.
                         Ele é o que remove todos os temores e concede luz eterna e paz inverencial.
                         Os yogues O realizam na profundeza de seu coração através da intensa meditação.
                         É por esta realização que vão além de todo sofrimento, de toda limitação,
                         alcançando absoluta felicidade e paz.”

            Vamos relaxar o corpo e a mente, reunir nossos pensamentos e meditar no Divino Ser na profundeza do coração. Pense no Eu Supremo como a única fonte de toda vida, de toda força, de toda sabedoria, de todo amor e de toda alegria. Ele é aquele Adorável Ser, que parece estar muito distante de nós, mas, em realidade, é o mais próximo dos próximos. Ele é o Eu mais íntimo de todo ser humano. É a Alma de todas as almas. Para conhecê-lO, não temos de ir a parte alguma. Podemos encontrá-lO no fundo do coração através da intensa meditação.
            Seja qual for nosso poder, seja qual for nossa alegria, seja qual for nossa sabedoria, tudo teve origem nEle. Aparentemente, conseguimos satisfação de vários objetos. Aparentemente, recebemos forças de muitas fontes, porém, Ele é a única fonte de todo prazer e de toda força. Toda expressão de alegria vem dEle. Toda expressão de poder vem dEle. Mas, não pensamos na fonte. A água que vem da torneira não procede da torneira, mas, sim, da fonte à distância. De modo semelhante, todas as satisfações têm uma exclusiva causa, e esta causa é o Ser Supremo.
            O Eu Supremo é o Ser Supremo, Ele é a entidade toda penetrante, a mais íntima essência de tudo que existe. Ele é a Realidade subjacente que faz com que tudo nos pareça real. Nosso poder é limitado e assim também nosso conhecimento e nossa felicidade, porque não nos voltamos àquela única fonte de poder, de saber e de felicidade. Vamos nos voltar para Aquela fonte.
            A fonte é a Alma de todas as almas. Volte seu olhar interior para o mais remoto recôndito da alma. Que encontrou lá? Lá está o espírito consciente, sempre radioso. Este Supremo Ser é pura consciência, o auto-luminoso espírito que tudo manifesta. É a luz do espírito que permite aos olhos ver, aos ouvidos ouvir, à mente pensar, sentir, conhecer. Este consciente espírito em toda criatura é a fonte de toda fortaleza, de todo prazer, de toda sabedoria. E, ao fundo deste espírito individual, está o Ser Supremo.
            Pense neste Ser Supremo, auto-luminoso, puro espírito, absoluta consciência. Medite nesta luz. É esta luz que traz pureza, que traz força, alegria e amor. Medite neste auto-efulgente espírito como seu mais íntimo ser.
            Por meio de profunda meditação, você se une a Ele, e, alcançando a única fonte de toda bem-aventurança, você se transforma. Desde aquela fonte, a pureza entra em sua mente, em seu corpo. Daquela fonte, o amor entra em seu coração. Daquela fonte, o contentamento vem para você e da mesma fonte toda sabedoria flui.
            Medite na luz do Espírito Supremo. Imagine que entrou naquela luz, que está inundado por ela e que está inteiramente transformado. Aí está todo o segredo da pureza, do amor verdadeiro, da verdadeira sabedoria – entrar em contato com a fonte. Como se pode fazer contato com a fonte? Voltando os pensamentos para Ele e meditando na fonte com toda fé e devoção. Medite profundamente nEle, até que realize sua unidade essencial com Ele.

(Do texto "Meditações Conduzidas", do Swami Satprakashananda, Vedanta Society of St. Louis-USA)
OM Shanti  Shanti  Shanti

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Uma Prática Espiritual Global

Una Práctica Espiritual Global  (By Ensenanzas Espirituales Universales de Sri Ramakrishna en Facebook)
"Para realizar una sencilla práctica espiritual global, independientemente de su situación personal- ya sea en lo social, como en lo educativo, político, étnico, religioso, salud, nacionalidad, etc.- muchas personas, en todas partes del mundo, en el momento actual pueden beneficiarse espiritualmente tan sólo recordando libremente a "OM RAMAKRISHNA" con amor como parte de su práctica espiritual personal, y sin que esto implique ningún compromiso con cualquier clase de creencias ajenas.
El OM es un símbolo universal de la infinita Divinidad; RAMAKRISHNA es el nombre de un "Paramahamsa" (así se nombra a los seres iluminados y perfectos) de la India, quien es adorado por muchos como una personificación humana de la Divinidad en la Tierra; como un ancho y muy amplio puente entre la vida sensorial y la espiritual. Por el mérito de su inmaculada vida y por sus sagradas enseñanzas, él está convirtiéndose en un verdadero representante y símbolo universal de los seres humanos, de su divinidad y espiritualidad.
La decisión de recordar el "OM RAMAKRISHNA" es absolutamente personal. Tomar esta decisión no implica en absoluto adherirse o apartarse de algo. Una decisión firme de lograr un sincero recuerdo espiritual del "OM RAMAKRISHNA" en el corazón, puede elevar gradualmente la mente del practicante a varios estados espirituales. Experimentar personalmente esos estados es sumamente importante, y urgente hoy en día, para muchos.
Debemos entender que orar a Dios por medio de uno de sus tantos sagrados nombres y formas, será espiritualmente muy beneficioso para todos. También debemos comprender que recordar y amar a Dios es el verdadero privilegio de la vida humana."
NOTA. Si esta propuesta es de su agrado, puede compartirla libremente con otras personas.
Swami Pareshananda  invita a escuchar
https://www.youtube.com/watch…

O Mistério do Sagrado AUM, por Huberto Rohden

Quando o homem experimenta a imanência de Brahman em todas as suas obras como sendo a essência de tudo, e compreende, ao mesmo tempo, que Brahman está além de tudo - então  está em AUM, identificado com o infinito UNO em si, o infinito VERSO em todas as coisas. AUM é o sujeito em todos os objetos, e todos os objetos no sujeito - o UNIVERSO. E, afim de criar ambiente propício a esta conscientização, a pessoa invoca, vagarosa e intensamente, o sagrado trigrama AUM:
"A", som aberto, representa o início, a 1ª pessoa Brahma;
"U", semi-aberto, representa a manutenção ou Vishnu;
"M", som fechado, representa a consumação ou Shiva.
Depois de expirar a última letra "M", numa entonação profunda e prolongada, sobrevém a  vibração inaudível, a mais poderosa de todas, a pulsação do Silêncio Absoluto, que é a Pura Consciência. O que se segue após a última vibração audível de "M" é denominado Nirvana, o Silêncio Dinâmico, o Nada Criador, a Luminosa Escuridão, etc, a Tese anterior a todas as antíteses e sínteses, simbolizada pela serpente circular, cuja cauda termina na boca. O AUM é o 'Amém' do Evangelho: "A" significa a vigília, o estado de estar desperto; "U" significa o estado de sonhos e "M" simboliza o estado de sono sem sonhos.
Na vigília, o homem é ego-consciente; no sonho, o homem está no subconsciente, e em sono profundo, está totalmente inconsciente. Todos estes estados, porém, são da consciência individual em diversos graus. Para além de todos os estados individuais - vigília, sonho e sono profundo - está o oceano imenso da oniconsciência universal, que se manifesta quando expiram os estados pessoais. Os estado  normais de vigília, de sonhos e de sono profundo podem nos parecer reais, enquanto não se alcança o quarto estado, quando então a validade dos primeiros desaparece, ao desaguar no oceano da Consciência Absoluta, ou em Nirvana.
Neste estado nirvânico, além do "M" audível, a Divindade é percebida como imanente e transcendente no mais alto grau; cessa toda dualidade e reina soberana a grande unipolaridade monista.
Brahman é "A" no estado de vigília que experimentamos no mundo da matéria;
Brahman é "U" no estado de sonhos vivido no mundo astral da mente;
Brahman é "M" no sono profundo que se dorme no mundo das forças espirituais.

Fonte: "O Espírito da Filosofia Oriental", coleção Huberto Rohden, São Paulo.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

"A Paz Que Ultrapassa Todo Entendimento"

“A PAZ QUE ULTRAPASSA TODO ENTENDIMENTO”
Um texto para meditação...

                                   “Há paz no céu, há paz no espaço, paz na terra,
                                            paz nas águas, paz na relva, paz nas árvores,
                                            paz nas deidades, paz em Brahman, paz na paz.
                                            Possa esta paz estar comigo.” (Upanishads)

Uma paz infalível habita o coração do universo. É sua própria essência e a tudo permeia. Todos os seres e coisas descansam sobre a mesma Existência que é a felicidade mesma. É, em essência, uma única existência, indivisível, não-diversificada, imóvel, não importando que diferenças ou divisões, movimentos e discordâncias possam ser interpretados por nós no mundo fenomenal.
Um único e imutável Ser sustenta tudo. As formas se modificam, mas não a substância. Homens, animais, árvores e montanhas, o sol, a lua, estrelas e todos os seres, estão  trançados  juntos, como se fosse, por um mesmo cordão de ouro que os interliga. Como disse Sri Krishna, no Bhagavad- Gita:  “ Além de Mim nada mais há. Tudo se encontra suspenso em Mim como jóias enfileiradas em um cordão.”
N`Ele vivemos, nos movemos, e, nEle, possuímos nossa existência. Ao pensarmos no Divino Espírito como o único Ser de todos, compreendemos nossa unidade com todas as coisas e seres. Sentimos que pertencemos ao Ser infinito, e, por intermédio dEle, a todos, e não a uma família particular, ou a uma sociedade ou nação, raça ou país...
Nada nos parece estranho ou remoto, mas tudo parece próximo e familiar. Todo preconceito e antipatia deixam a mente. Paz e amor vivem em nós.

Contemple sua relação com todos através deste Todo-penetrante Ser divino. Pense que você está em paz com todos e que todos estão em paz com você, que você a ninguém teme e ninguém teme a você. Pense que a atmosfera à sua volta é cheia de paz; que o ar que respira é puro e saudável. Pense que quando você inspira, ele o faz cada vez mais puro. Seu corpo é puro e também a sua mente. Pureza traz calma. Seu corpo se aquietou e se equilibrou, a mente se tranquilizou.


Volte seu olhar interior para a mente e observe- a . Visualize a mente como um lago de plácida superfície, livre de ondulações, movimentos e borbulhas. Olhe através de sua água cristalina e pura, na profundidade de sua própria existência e imagine o mais íntimo Ser, puro, livre, radioso e jubiloso. Ao visualizar o Ser, você se torna um com Ele. Vai além da mente, e se sente sempre distinto dela, uma testemunha. Não mais se identificará com o corpo e mente, tornando-se desapegado deles.

As condições físicas e mentais, fome e sede, ascensão e queda, prazer e dor, esperança e medo, não o afetam mais.
Nem o corpo e nem a mente o podem limitar. Alem de ambos, você se encontra no ilimitado, imutável, sempre-livre, sempre calmo divino Ser.
Você alcança paz eterna, a paz de Deus que ultrapassa todo entendimento....!
OM Shanti  Shanti  Shanti
(Cãntico de Paz, by Swami Satprakashananda - Vedanta Society of St. Louis/USA)

OM Namah Shivaia - encontro Oriente e Ocidente



Meditação em Yoga: Em yoga Clássica, a yoga de Patanjali, ciência que demonstra a potencialidade possível ao homem, há oito passos a completar, envolvendo disciplinas tanto físicas qto. mentais. Na 1ª destas etapas, se acham disciplinas relativas à autoeducação, ou auto-controle, tais como: não violência (ahimsa), veracidade (satyagraha), continência (brahmacharya), etc. Na etapa seguinte, dita das 'observâncias', estão a prática de pureza, contentamento, esforço sobre si mesmo, estudo e consagração ao Ideal.

O 3° passo, ou 3ª pétala da Flor de Yoga, trata das posturas ou âsanas, ou seja, os modelos gestuais recomendados aos que aspiram algum domínio sobre seu corpo. A quarta etapa é dos 'pranayamas', isto é, as disciplinas necessárias ao controle da energia através da respiração. Pratyahara é a etapa em que se aprende a controlar os sentidos. Dhârana, a 6ª etapa, se ensina a concentração da atenção. O sétimo passo, denominado Dhyâna, se refere às tecnicas de introspecção ou de meditação, e o último degráu chama-se Samadhi, ou completa absorção no Ideal Espiritual.

Este é o caminho de Yoga, relevante símbolo atual do encontro entre Ocidente e Oriente.

Para ler todo o texto, click acima das postagens em 'Meditação em Yoga'.