sexta-feira, 11 de setembro de 2015

As Quatro Grandes Yogas, como explicadas pelos grandes Instrutores

1. Bhakti Yoga, a Yoga da Devoção, como expressa por Paramahansa Yogananda:
"As pessoas, na maior parte, pensam que se primeiro adquirirem prosperidade e segurança material podem, em seguida, pensar em Deus. Esse adiamento, porém, apenas leva a um círculo vicioso de satisfação infinda. É preciso que Deus seja encontrado primeiro. Ele é a maior necessidade da vida, porque Ele é a fonte da felicidade e da segurança duradouras. Se a consciência da presença dEle vier a você uma só vez, você saberá o que é a verdadeira felicidade. Se, por uma única vez, você tiver este real contato com Deus, compreenderá que quando você O tem, o universo está a seus pés. Deus é aquele que lhe dá tudo; é preciso que Ele esteja sempre com você! Se você pensar em Deus na mais profunda meditação, se você O amar de todo seu coração e sentir-se completamente em paz na presença dEle, sem desejar qualquer outra coisa, o magnetismo celestial de Deus atrairá para você tudo o que você tenha algum dia sonhado, e muito mais.

2. Raja Yoga ou do Controle Psíquico, como expressa por Sri Ramana Maharshi:
"Como resultado da constante dissipação de energia na forma de pensamentos, a mente se tornou fraca e, assim, instável. Quando conseguimos que a mente se fixe em um único pensamento, a energia é conservada e a mente se torna mais forte. Esta fortaleza mental se alcança pela prática, como enfatizado na Bhagavad-Gitâ.

3. Karma Yoga ou do Agir Desinteressado, como expressa por Swami Vivekananda:
"Nossa miséria vem, não do trabalho, mas do apego que desenvolvemos por ele. Considere o dinheiro, por exemplo, é muito bom ter dinheiro, as pessoas trabalham duro por ele, mas não deveriam se apegar a ele. Assim também com filhos, com esposa ou esposo, com parentes, com fama, com tudo; não é necessário baní-los, apenas não se apegue a eles! Há somente um apego permitido e este é com Deus, com mais ninguém. Trabalhe para os seus, ame-os, seja bom com eles, sacrifique o que quiser por eles, porém, jamais se apegue!

4. Jñana Yoga ou Yoga do Conhecimento de si mesmo, como explicada por
Sri Ramakrishna:
"Um homem gostava muito de fumar. Certa vez, no meio da noite, acordou com muita vontade de fumar. Pegou seu cachimbo, encheu com tabaco e levantou-se à procura de fósforos. Verificou que não havia mais fósforos na casa, então, mesmo aquela hora, resolveu ir até a porta do vizinho e bater. Este, naturalmente desgostoso, perguntou: 'O que é? Porque me veio acordar no meio da noite?' O outro respondeu: 'Por favor, perdoe-me! Você sabe quanto gosto de fumar. Vim lhe pedir fósforos. Não se zangue comigo. Passe-me alguns e irei embora em silêncio!' O vizinho viu que ele carregava um lampião consigo, para iluminar seus passos na escuridão. Então, lhe respondeu: 'Que tolice a sua, não percebeu? Está carregando uma chama consigo. Poderia ter aceso seu cachimbo com a chama de seu lampião!
Na Jñana Yoga, a Vedanta ensina que já somos ou já temos, aquilo que estamos procurando no mundo exterior.

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OM Namah Shivaia - encontro Oriente e Ocidente



Meditação em Yoga: Em yoga Clássica, a yoga de Patanjali, ciência que demonstra a potencialidade possível ao homem, há oito passos a completar, envolvendo disciplinas tanto físicas qto. mentais. Na 1ª destas etapas, se acham disciplinas relativas à autoeducação, ou auto-controle, tais como: não violência (ahimsa), veracidade (satyagraha), continência (brahmacharya), etc. Na etapa seguinte, dita das 'observâncias', estão a prática de pureza, contentamento, esforço sobre si mesmo, estudo e consagração ao Ideal.

O 3° passo, ou 3ª pétala da Flor de Yoga, trata das posturas ou âsanas, ou seja, os modelos gestuais recomendados aos que aspiram algum domínio sobre seu corpo. A quarta etapa é dos 'pranayamas', isto é, as disciplinas necessárias ao controle da energia através da respiração. Pratyahara é a etapa em que se aprende a controlar os sentidos. Dhârana, a 6ª etapa, se ensina a concentração da atenção. O sétimo passo, denominado Dhyâna, se refere às tecnicas de introspecção ou de meditação, e o último degráu chama-se Samadhi, ou completa absorção no Ideal Espiritual.

Este é o caminho de Yoga, relevante símbolo atual do encontro entre Ocidente e Oriente.

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