quinta-feira, 24 de março de 2016

O Elo Perdido

Você só pode realizar algo, seja o que for, estando no Presente. Pode imaginar-se realizando algo – viajando, amando, sendo feliz – no futuro, mas trata-se apenas de pura ilusão. É claro, aí vai o fio de nosso rosário de equívocos, nossa capacidade de nos iludirmos: ah, não gosto da Verdade, prefiro me iludir!
ILUSÃO é você se recusando a estar aqui, pensando que pode vivenciar – e ser você mesmo – em outra época, passada ou futura! ILUSÃO é você se recusar a ver as coisas como elas são, passageiras, impermanentes, inconsistentes e inferiores a você! Você é o Elo Perdido do cordão que conecta todas as coisas!
Temos receio de que nem tudo seja possível no presente, de que está faltando algo, algo muito especial, para compor a receita do que vamos viver neste exato momento. Será que isto especial virá no futuro? Será que tem que ser algo de fora, algo que não está comigo? Que fazer para não ter de percorrer esta longa caminhada até nossa própria felicidade? Haverá algum atalho? Há sim!
Aquilo de que você necessita para sentir-se completo e perfeito, não é algo, não vem do exterior, nem pode ser designado ou descrito. Isto que se procura não tem gosto, nem forma, nem cheiro, nem cor! Não pode ser definido e, todavia, sem Isto a vida parece mesmo insossa, sem sentido!
Nós todos, de fato, desejamos experimentar algo muito especial, muito significativo, e porque não dizer, muito transcendental, algo que seja a somatória de tudo que há de melhor e maravilhoso. Porém, estamos arremessando isto rumo ao futuro, rotulado como “o sonho”, não podendo acreditar que isto já faz parte de nós, de nosso Presente, nosso Agora!
Sim, desejamos ter algo para contar, nutrimos a esperança de passar por algo maravilhoso... excelente... sem igual, algo como um néctar, sim, mas achamos que só algum dia num distante e obscuro futuro. Bom, meu amigo, tudo isso é possível mas somente AGORA, no instante em que se renuncia ao ILUSÓRIO: aí somos tomados nas mãos suaves e amorosas do Presente – exatamente o que cada um é – a óbvia, tão óbvia REALIDADE, aquilo que permanece, e será sempre, apenas Real!
Fonte: Mergulhe Fundo.com.br

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OM Namah Shivaia - encontro Oriente e Ocidente



Meditação em Yoga: Em yoga Clássica, a yoga de Patanjali, ciência que demonstra a potencialidade possível ao homem, há oito passos a completar, envolvendo disciplinas tanto físicas qto. mentais. Na 1ª destas etapas, se acham disciplinas relativas à autoeducação, ou auto-controle, tais como: não violência (ahimsa), veracidade (satyagraha), continência (brahmacharya), etc. Na etapa seguinte, dita das 'observâncias', estão a prática de pureza, contentamento, esforço sobre si mesmo, estudo e consagração ao Ideal.

O 3° passo, ou 3ª pétala da Flor de Yoga, trata das posturas ou âsanas, ou seja, os modelos gestuais recomendados aos que aspiram algum domínio sobre seu corpo. A quarta etapa é dos 'pranayamas', isto é, as disciplinas necessárias ao controle da energia através da respiração. Pratyahara é a etapa em que se aprende a controlar os sentidos. Dhârana, a 6ª etapa, se ensina a concentração da atenção. O sétimo passo, denominado Dhyâna, se refere às tecnicas de introspecção ou de meditação, e o último degráu chama-se Samadhi, ou completa absorção no Ideal Espiritual.

Este é o caminho de Yoga, relevante símbolo atual do encontro entre Ocidente e Oriente.

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