Conta-se também que Gautama, o Buddha, resumidamente concluiu que a fonte do sofrimento humano se enraíza no fato de que ele se acha apegado às coisas passageiras. É claro que um mesmo ponto focal está aqui sendo indicado: sofremos como resultado de nos havermos esquecido de nossa real natureza! Podemos compreender refletindo um pouco, que o desfrutar de coisas passageiras trás a sensação ilusória de que é duradouro, de que pode perdurar por algum tempo, e de que o prazer pode continuar. Todavia, fomos nós que nos deixamos iludir. Nós bem sabemos que a natureza de qualquer situação ou 'coisa', é transitória. Como diz antigo provérbio: "Não há mal que dure para sempre, nem bem que nunca se acabe!" Isso pode ser visto na vida de cada um: sucesso e fracasso se sucedem, bons e maus momentos se sucedem, alegria e tristeza se sucedem, força e fraqueza se sucedem e assim por diante. Em certo momento estamos no 'alto', e no momento seguinte no 'baixo'...e é esta a natureza do mundo!
A natureza do mundo e suas coisas, seus acontecimentos, é transitória, mas, qual é nossa natureza, dos que experienciamos esta transitoriedade? Qual é a natureza deste 'observador' que sofre? Porque ele sofre?
Ele sofre porque se identificou, se apoderou daquilo que é impermanente, tornou-se "do mundo" ´perdendo seu status original, procurando de qualquer jeito transformar o que é "passageiro" em algo definitivo! Qual o remédio para esse antigo mal? Ele está hoje disponível sob vários rótulos, porém, em essência é o mesmo medicamento: "Conhece a ti mesmo...mergulha fundo em teu coração e resgata a pérola das pérolas, a gema das gemas, a chave que liberta..!"
Texto muito bonito... A idéia foi captada, agora é trabalhar.
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