Ficando Consciente (Das folhas de um velho diário)
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No princípio da vida espiritual, começamos por aprender a meditar e colocamos nisto enorme esforço. Com o passar do tempo nos damos conta de que a situação pode ser diferente. Não há, propriamente, isto de “vou agora meditar”. Compreendemos que somos tudo que a meditação envolve, que somos o entendimento conseqüente, que somos o silêncio que procuramos alcançar. Você é aquele Eu sempre desperto que é a fonte de toda sua existência. Você já conhece isto, você já sabe.
Seja o que já sabe!
Um Maharaj indiano colocou a situação da seguinte maneira:
“Tudo de que se necessita é de uma mente tranqüila. Você não deixou sua casa e, ainda assim, está à procura do caminho para casa!”
Ficar “fazendo contas”, pensando e calculando – não é para quem já sabe.
Agora compreenda que nenhuma ação no plano físico, nem no mental, irá preenchê-lo, irá autenticá-lo e torná-lo feliz. Você já é assim, já é feliz. Não é questão de completar-se, já é completo.
Não corre nenhum perigo tampouco, pois nada lhe pode ser retirado ou acrescentado. Apenas a percepção de si mesmo se aprimora.
Algumas pessoas não têm qualquer dúvida quanto ao que são. Sou fulano de tal, agindo como fulano e não como um outro. Está consciente de ser fulano de tal sem nenhum esforço. O que mantém esta consciência – sou fulano? Ela se mantém ali e também mantém juntas todas as noções que formam a mentalidade daquela pessoa. Alguém vai ler um livro e por trás da leitura está sua capacidade de entender, de perceber, de inteligir e traduzir para seu próprio nível. É a consciência de conhecer, de compreender. Eu já sei isto! É como uma luz interior, um entendimento preexistente: esta é minha água, é meu bebedouro.
Fazendo esta averiguação em si mesmo, se alcança o mesmo conhecimento que se possui quanto ao “andar de bicicleta”.
Agora compreenda que nenhuma ação no plano físico, nem no mental, irá preenchê-lo, irá autenticá-lo e torná-lo feliz. Você já é assim, já é feliz. Não é questão de completar-se, já é completo.
Não corre nenhum perigo tampouco, pois nada lhe pode ser retirado ou acrescentado. Apenas a percepção de si mesmo se aprimora.
Algumas pessoas não têm qualquer dúvida quanto ao que são. Sou fulano de tal, agindo como fulano e não como um outro. Está consciente de ser fulano de tal sem nenhum esforço. O que mantém esta consciência – sou fulano? Ela se mantém ali e também mantém juntas todas as noções que formam a mentalidade daquela pessoa. Alguém vai ler um livro e por trás da leitura está sua capacidade de entender, de perceber, de inteligir e traduzir para seu próprio nível. É a consciência de conhecer, de compreender. Eu já sei isto! É como uma luz interior, um entendimento preexistente: esta é minha água, é meu bebedouro.
Fazendo esta averiguação em si mesmo, se alcança o mesmo conhecimento que se possui quanto ao “andar de bicicleta”.
Quarta-feira, 26 de Maio de 2004
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