III. Há quatro tipos principais de Yoga a considerar, dependendo da natureza de cada um:
a) bhakti yoga: é a atitude da devoção, em que o aspirante se considera como um servidor de Deus, oferecendo a Ele suas ações e pensamentos;
b) karma yoga: é a atitude em que o aspirante desenvolve ação desinteressada, ele é um instrumento e não se incomoda com os resultados;
c) jñana yoga: é a yoga do conhecimento, apropriada aqueles aspirantes de natureza intelectual, que fazem perguntas e vão em busca de respostas;
d) raja yoga ou yoga real: caminho em que se desenvolve o direto controle sobre a mente e os poderes psíquicos.
Estas atitudes podem ser encontradas, em verdadeiros aspirantes, todas de uma vez. Porém, o normal é que saibamos qual nossa atitude preponderante e, depois, de forma harmônica, sejam desenvolvidas as demais.
Em Yoga se aprende também que a mente é portadora de tendências herdadas ou qualidades, denominadas ‘gunas’, que são de três classes:
tamas: é o conteúdo mental que caracteriza a inércia, a preguiça e a indolência;
rajas: do mesmo modo, ao contrário de tamas, é o que leva aos excessos:
sattwa: é o elemento que conduz à ponderação, ao equilíbrio e harmonia, e ao conhecimento da verdade sobre si mesmo.
É claro que aqui estamos oferecendo apenas breves considerações, alguns traços preliminares para quem desejar estudar ainda mais.
Considera-se que o aperfeiçoamento do homem se completa ao transitar sua mente desde tamas, por rajas, até sattwa. Do homem comum, ao intelectual, até o homem cósmico ou integral. Este é o processo pelo qual podemos despertar e realizar o que há de melhor em nós mesmos, as sementinhas do Universo.
(a continuar)
Palavras de Sri Ramana Maharshi: "A verdade permanente é tão simples. Não é nada mais que estar em seu próprio estado original. Todavia, é de admirar que para ensinar algo tão simples, inúmeras tradições foram criadas, iniciando disputas entre si sobre quem recebera autoridade divina para ensinar. Que lástima! Seja você mesmo, isso é tudo!"
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OM Namah Shivaia - encontro Oriente e Ocidente
Meditação em Yoga: Em yoga Clássica, a yoga de Patanjali, ciência que demonstra a potencialidade possível ao homem, há oito passos a completar, envolvendo disciplinas tanto físicas qto. mentais. Na 1ª destas etapas, se acham disciplinas relativas à autoeducação, ou auto-controle, tais como: não violência (ahimsa), veracidade (satyagraha), continência (brahmacharya), etc. Na etapa seguinte, dita das 'observâncias', estão a prática de pureza, contentamento, esforço sobre si mesmo, estudo e consagração ao Ideal.
O 3° passo, ou 3ª pétala da Flor de Yoga, trata das posturas ou âsanas, ou seja, os modelos gestuais recomendados aos que aspiram algum domínio sobre seu corpo. A quarta etapa é dos 'pranayamas', isto é, as disciplinas necessárias ao controle da energia através da respiração. Pratyahara é a etapa em que se aprende a controlar os sentidos. Dhârana, a 6ª etapa, se ensina a concentração da atenção. O sétimo passo, denominado Dhyâna, se refere às tecnicas de introspecção ou de meditação, e o último degráu chama-se Samadhi, ou completa absorção no Ideal Espiritual.
Este é o caminho de Yoga, relevante símbolo atual do encontro entre Ocidente e Oriente.
Para ler todo o texto, click acima das postagens em 'Meditação em Yoga'.
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