quarta-feira, 26 de maio de 2010

Meditação em Yoga: encontro Ocidente e Oriente (conclusão)

VI. Todavia, esta transferência de conhecimento espiritual até onde nos é possível verificar, teve início em 1.893, com a chegada ao “Parlamento das Religiões”, em Chicago, do Swami Vivekananda proveniente da Índia.
Nossa mente prática tem-se voltado para o Oriente em busca de inspiração e perspectiva espiritual. Temos nos sentido desorientados, sem novas idéias e diretrizes, padecendo de fome e sede de saber. Mas... por onde começar, como dar o primeiro passo?
Há um antigo ensinamento que poderia ser assim resumido:

“ Busca a solidão toda vez que o sentido da vida te deixar o coração ! “


Buscar a solidão pode ser tanto um convite , que se pode aceitar ou não, ou um verdadeiro chamado , que o levará, de fato, a buscar algum tipo de solidão ou de retiro. Todos os bons e experimentados buscadores conhecem este chamado. Ou, deveríamos dizer, “exploradores”?
Swami Vivekananda era um destes grandes, extraordinários exploradores. Porém, ao contrário dos desbravadores convencionais, que procuram riquezas e bens materiais, ele nos veio trazer “ LUZ espiritual” !

Basta dizer que ele apenas completara 30 anos, quando, impelido pelas condições culturais que o cercaram na época, 1893, deixou sua pátria, a Índia, em demanda da América, afim de participar de um grande encontro inter-religioso na cidade de Chicago, o Parlamento das Religiões, como representante da sabedoria dos antigos rishis hindus.
No momento em que Swami Vivekananda desceu do navio à vapor ‘Express of India’, que o trouxe à “terra prometida”, o grande cisne da sabedoria antiga, a filosofia Vedanta, iniciava seu vôo de reconhecimento ao ignoto continente americano.
Como sabem os estudantes do ensinamento de Swami Vivekananda, seus primeiros passos na América desconhecida e distante, foram inteiramente gloriosos. Tornou-se uma celebridade, da noite para o dia, e, como tal, seguiu-se uma longa série de compromisso, envolvendo adaptações, viagens, palestras públicas, programas de classes, etc.
Em particular ou em público, a tônica das conversações de Swami Vivekananda foi sempre “como encontrar e realizar nossa natureza Divina”.
É esta a idéia fundamental de seus ensinamentos: “ENCONTRE DEUS! NADA MAIS IMPORTA !”

Um límpido e claro horizonte, drapejado de liberdade, estava sempre diante de seus olhos. Que outra razão haveria para viver, senão para alcançar a glória da auto-realização ?
Há uma obra do novelista americano Ernest Hemingway que marcou época: “Por Quem os Sinos Dobram...” !Em determinado trecho da novela, ele diz: “ Não pergunte por quem os sinos dobram. Eles dobram para você !”
Da mesma forma, não pergunte para quem soam os “gonzos e címbalos” do Swami Vivekananda, tocados do alto das vertentes brancas dos Himalayas, desde há 120 anos passados . . . soam apenas para você !

                                                HARI OM TAT SAT VIVEKANANDA . . .

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OM Namah Shivaia - encontro Oriente e Ocidente



Meditação em Yoga: Em yoga Clássica, a yoga de Patanjali, ciência que demonstra a potencialidade possível ao homem, há oito passos a completar, envolvendo disciplinas tanto físicas qto. mentais. Na 1ª destas etapas, se acham disciplinas relativas à autoeducação, ou auto-controle, tais como: não violência (ahimsa), veracidade (satyagraha), continência (brahmacharya), etc. Na etapa seguinte, dita das 'observâncias', estão a prática de pureza, contentamento, esforço sobre si mesmo, estudo e consagração ao Ideal.

O 3° passo, ou 3ª pétala da Flor de Yoga, trata das posturas ou âsanas, ou seja, os modelos gestuais recomendados aos que aspiram algum domínio sobre seu corpo. A quarta etapa é dos 'pranayamas', isto é, as disciplinas necessárias ao controle da energia através da respiração. Pratyahara é a etapa em que se aprende a controlar os sentidos. Dhârana, a 6ª etapa, se ensina a concentração da atenção. O sétimo passo, denominado Dhyâna, se refere às tecnicas de introspecção ou de meditação, e o último degráu chama-se Samadhi, ou completa absorção no Ideal Espiritual.

Este é o caminho de Yoga, relevante símbolo atual do encontro entre Ocidente e Oriente.

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