sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

"Refletindo sobre o Atman", inspirado por Swami Vivekananda

Cada qual, é claro, pode fazer seu próprio discernimento e reflexão, e é sempre bom que o faça. É como tomar um alimento e digerí-lo, e depois, assimilá-lo! A Vedanta tem por premissa que "somos divinos", e este é sempre um dos temas mais enfatizados por Swami Vivekananda: "A verdade sobre o ATMAN deve ser a primeira a ser ouvida. Se você já ouviu, reflita a respeito dela. Depois, medite sobre ela. Chega de argumentos inúteis. Regozije-se em saber que você é o espírito Infinito. Se isso é verdade, não há sentido em continuar se vendo como corpo. Você é o Ser e isto deve ser compreendido." 
Bem, como isso pode ser compreendido? Pela meditação! Meditação é a contemplação contínua do Ser. Quem nos pode ensinar a contemplar nosso âmago, nosso Íntimo, aquilo que Somos? Somos o Ser, aquele divino Tu, que vai acabar aprendendo a contemplar-se! A contemplação de um belo panorama de beleza natural, pode ser ensinada? Temos de ir aprendendo, temos de nos aquietar e fazer parte daquilo que adoramos. 
Se o amor a Si mesmo não está presente, em que se sustenta nossa vida?
Nós somos o Atman, mas presentemente, não passamos de um 'eu conceitual', um amontoado de pensamentos nem sempre de primeira mão. Como isso aconteceu? O mundo é feito de conceitos, e tivemos de ir aceitando e incorporando certos conceitos: sou fulano de tal, tenho tal profissão, estas são minhas idéias, tenho tais qualidades, etc. Todavia, sou hoje capaz de ver que não passam de LIMITAÇÕES! 
Há que haver aqui uma verdadeira reviravolta, como sugere o Swami - 'Chega de argumentos inúteis! Regozije-se em saber que você é o Espírito Infinito!' Assim, toda questão é esta: reconhecer que somos o Eu Superior, impessoal, para sempre livre e em paz! Para tanto, um verdadeiro 'salto quântico' tem que ser dado aqui, para que se conheça de fato a realidade de conceitos como  'silêncio...paz...amor...meditação...divindade...liberdade', ao tocarmos o centro de nosso próprio coração! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

OM Namah Shivaia - encontro Oriente e Ocidente



Meditação em Yoga: Em yoga Clássica, a yoga de Patanjali, ciência que demonstra a potencialidade possível ao homem, há oito passos a completar, envolvendo disciplinas tanto físicas qto. mentais. Na 1ª destas etapas, se acham disciplinas relativas à autoeducação, ou auto-controle, tais como: não violência (ahimsa), veracidade (satyagraha), continência (brahmacharya), etc. Na etapa seguinte, dita das 'observâncias', estão a prática de pureza, contentamento, esforço sobre si mesmo, estudo e consagração ao Ideal.

O 3° passo, ou 3ª pétala da Flor de Yoga, trata das posturas ou âsanas, ou seja, os modelos gestuais recomendados aos que aspiram algum domínio sobre seu corpo. A quarta etapa é dos 'pranayamas', isto é, as disciplinas necessárias ao controle da energia através da respiração. Pratyahara é a etapa em que se aprende a controlar os sentidos. Dhârana, a 6ª etapa, se ensina a concentração da atenção. O sétimo passo, denominado Dhyâna, se refere às tecnicas de introspecção ou de meditação, e o último degráu chama-se Samadhi, ou completa absorção no Ideal Espiritual.

Este é o caminho de Yoga, relevante símbolo atual do encontro entre Ocidente e Oriente.

Para ler todo o texto, click acima das postagens em 'Meditação em Yoga'.