terça-feira, 21 de setembro de 2010

Editorial: "Aquilo que está escrito em toda parte"!

Coloque o signo da não-dualidade em sua mente, e então faça como desejar.
Podemos fazer seja o que for: comércio, caridade, cultura, etc, desde que compreendamos o que está acontecendo, quem está envolvido naquela atividade. É a pessoa? É apenas a mente? É a Individualidade? Quem está de fato dirigindo toda ação? Quando ingressamos na não-dualidade, sabemos que tudo é ‘Eu Sou’, o princípio divino em toda parte. É apenas ‘Eu Sou’ que, desde o centro anímico, como Fonte, inspira e mantém tudo. A ânsia por fazer, realizar e cumprir metas, não passa de nossa visão distorcida e aderida ao externo, ao aparente. Porém, é somente o ‘Eu Sou’ o promotor, o motivador e o Instrutor. Nós somos as ‘máquinas’ e Ele o maquinista, somos as ‘varinhas’ com que o Mago dispõe sua magia. Para a consciência pura, não-dual, que observa somente a Unidade, fazer ou não fazer é indiferente, como atributos da diversidade. Nós, sendo esta Consciência, temos que tomar consciência de que somos Eu Sou, o ser vivente. É a ele que chamamos Ser, ou Deus, o Eterno Presente, a Consciência pura em toda parte existente.

Portanto, aquilo que fizermos será também perfeito, se for mantido o reto conhecimento de que o ‘fazedor’ é este ‘Eu Sou’! Há muito pouca coisa no mundo feita com esta perspectiva. Portanto, que mundo é este? Toda perspectiva está equivocada, todos pensam que são o “autor” de seus feitos. Mas, é somente este Princípio Divino a que chamamos ‘Deus’, ou simplesmente ‘Aquilo’, o verdadeiro moto-contínuo em tudo que há!
Aqui fica um koan ZEN para você: "encontre sem procurar, atire a flecha sem mirar, exista sem pensar, caminhe sem temer e alcance sem desejar!"
By Jay Govinda

Um comentário:

  1. Quanto a gente tem que passar para se render a esse ideal? Enquanto a mente ainda quiser dar um jeitinho, não há entrega.
    Gostei do koan...
    Beijo

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OM Namah Shivaia - encontro Oriente e Ocidente



Meditação em Yoga: Em yoga Clássica, a yoga de Patanjali, ciência que demonstra a potencialidade possível ao homem, há oito passos a completar, envolvendo disciplinas tanto físicas qto. mentais. Na 1ª destas etapas, se acham disciplinas relativas à autoeducação, ou auto-controle, tais como: não violência (ahimsa), veracidade (satyagraha), continência (brahmacharya), etc. Na etapa seguinte, dita das 'observâncias', estão a prática de pureza, contentamento, esforço sobre si mesmo, estudo e consagração ao Ideal.

O 3° passo, ou 3ª pétala da Flor de Yoga, trata das posturas ou âsanas, ou seja, os modelos gestuais recomendados aos que aspiram algum domínio sobre seu corpo. A quarta etapa é dos 'pranayamas', isto é, as disciplinas necessárias ao controle da energia através da respiração. Pratyahara é a etapa em que se aprende a controlar os sentidos. Dhârana, a 6ª etapa, se ensina a concentração da atenção. O sétimo passo, denominado Dhyâna, se refere às tecnicas de introspecção ou de meditação, e o último degráu chama-se Samadhi, ou completa absorção no Ideal Espiritual.

Este é o caminho de Yoga, relevante símbolo atual do encontro entre Ocidente e Oriente.

Para ler todo o texto, click acima das postagens em 'Meditação em Yoga'.