segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

"O Único Verdadeiro Guru...", comentários de Swami Vivekananda

Como este tópico tem recebido alguma importância nos meios sociais e tem sido matéria de discussões nas escolas e até em programas de TV, oferecemos aqui alguns comentários bastante precisos e iluminados da relação guru-discípulo, pelo renomado Mestre hindú Sri Swami Vivekananda:

1. "O discípulo deve ter fé no Guru (Instrutor Espiritual). No ocidente, o professor dá somente conhecimento intelectual, e é só! Todavia, a relação com o mestre é a mais importante na vida. Meu mais caro e próximo parente é meu guru, em seguida minha mãe e logo meu pai. Minha primeira reverência é para meu guru. Se meu pai disser 'Faça isso..', mas meu guru disser 'Não faça..!', eu não faço! Pois o guru liberta minha alma, pai e mãe deram-me um corpo, mas o guru me dará renascimento da alma!"

2. "O guru deve instruir-me e conduzir-me à Luz, tornando-me um elo naquela cadeia na qual ele já faz parte. O homem nas ruas não pode dizer que é um guru. O guru deve ser alguém que conheceu e de fato realizou a divina Verdade, e que compreende a si mesmo como espírito. Um mero falastrão não pode ser guru!"

3. "Primeiro tenha algo a dar. Só ensina quem tem algo a dar, porque ensinar não é falar. Ensinar não é incutir doutrinas, é comunicar. A espiritualidade pode ser comunicada tão realmente como lhes posso dar uma flor. Isto é verdade no sentido mais literal."

4. "Como, então, é possível conhecer o guru? Em primeiro lugar, o sol não requer tochas para ser visto, não temos de acender uma vela para ver o sol. Quando o sol está surgindo, instintivamente nos tornamos conscientes de seu aparecimento. Quando um Instrutor de homens surge para nos ajudar, a alma sabe - instintivamente - que encontrou a verdade. A verdade se sustenta em sua própria evidência, não requer nenhum outro testemunho para atestá-la, ela é auto-efulgente. "

5. "Você é o maior dos livros que jamais houve ou haverá, depositário infinito de tudo que há. Até que o Instrutor interno se apresente, toda instrução externa é vã. Ela deve conduzir à abertura do livro do coração para possuir qualquer valor...!"  
Fonte: "Obras Completas do Swami Vivekananda".

5. 

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OM Namah Shivaia - encontro Oriente e Ocidente



Meditação em Yoga: Em yoga Clássica, a yoga de Patanjali, ciência que demonstra a potencialidade possível ao homem, há oito passos a completar, envolvendo disciplinas tanto físicas qto. mentais. Na 1ª destas etapas, se acham disciplinas relativas à autoeducação, ou auto-controle, tais como: não violência (ahimsa), veracidade (satyagraha), continência (brahmacharya), etc. Na etapa seguinte, dita das 'observâncias', estão a prática de pureza, contentamento, esforço sobre si mesmo, estudo e consagração ao Ideal.

O 3° passo, ou 3ª pétala da Flor de Yoga, trata das posturas ou âsanas, ou seja, os modelos gestuais recomendados aos que aspiram algum domínio sobre seu corpo. A quarta etapa é dos 'pranayamas', isto é, as disciplinas necessárias ao controle da energia através da respiração. Pratyahara é a etapa em que se aprende a controlar os sentidos. Dhârana, a 6ª etapa, se ensina a concentração da atenção. O sétimo passo, denominado Dhyâna, se refere às tecnicas de introspecção ou de meditação, e o último degráu chama-se Samadhi, ou completa absorção no Ideal Espiritual.

Este é o caminho de Yoga, relevante símbolo atual do encontro entre Ocidente e Oriente.

Para ler todo o texto, click acima das postagens em 'Meditação em Yoga'.