sexta-feira, 25 de março de 2011

Tornando-me o Observador da mente, segundo Eckhart Tolle

Quando nos identificamos com a mente, criamos uma tela opaca de conceitos, rótulos, imagens, palavras, julgamentos e definições, que bloqueia todas as relações verdadeiras. Essa tela se situa entre você e seu Eu Interior, entre você e o próximo, entre você e a natureza, entre você e a Verdade. É essa tela de pensamentos que cria uma ilusão de separação, de que existe você e alguém mais, totalmente à parte. Esquecemos o fato essencial de que, por baixo das aparências físicas, formamos uma unidade com tudo aquilo que existe. (...) Pensar se tornou uma doença. A doença acontece quando as coisas se desequilibram. Por exemplo, não há nada errado com a divisão e multiplicação das células no corpo humano. Mas, quando isso acontece sem levar em conta o organismo como um todo, as células se proliferam e temos a doença.
Se for usada corretamente, a mente é um instrumento magnífico. Entretanto, quando usada de forma errada, ela se torna destrutiva. Para ser bem preciso, não é você que usa sua mente de forma errada. Em geral, você simplesmente não usa a mente. É ela que usa você! Essa é a doença. Você acredita ser sua mente, eis aí o delírio! O instrumento se apossou de você! Só porque podemos resolver 'palavras cruzadas' ou construir uma bomba atômica, não significa que sabemos usar a mente. Assim como os cães adoram mastigar ossos, a mente adora transformar dificuldades em problemas. É por isso que se dedica às palavras cruzadas e às bombas! Mas, isso não interessa ao Ser. Faço, então, uma pergunta: você consegue se livrar da mente quando quer, achou o botão de 'desligar'?
Do livro "O Poder do Agora", de Eckhart Tolle, edt. Sextante.

Um comentário:

OM Namah Shivaia - encontro Oriente e Ocidente



Meditação em Yoga: Em yoga Clássica, a yoga de Patanjali, ciência que demonstra a potencialidade possível ao homem, há oito passos a completar, envolvendo disciplinas tanto físicas qto. mentais. Na 1ª destas etapas, se acham disciplinas relativas à autoeducação, ou auto-controle, tais como: não violência (ahimsa), veracidade (satyagraha), continência (brahmacharya), etc. Na etapa seguinte, dita das 'observâncias', estão a prática de pureza, contentamento, esforço sobre si mesmo, estudo e consagração ao Ideal.

O 3° passo, ou 3ª pétala da Flor de Yoga, trata das posturas ou âsanas, ou seja, os modelos gestuais recomendados aos que aspiram algum domínio sobre seu corpo. A quarta etapa é dos 'pranayamas', isto é, as disciplinas necessárias ao controle da energia através da respiração. Pratyahara é a etapa em que se aprende a controlar os sentidos. Dhârana, a 6ª etapa, se ensina a concentração da atenção. O sétimo passo, denominado Dhyâna, se refere às tecnicas de introspecção ou de meditação, e o último degráu chama-se Samadhi, ou completa absorção no Ideal Espiritual.

Este é o caminho de Yoga, relevante símbolo atual do encontro entre Ocidente e Oriente.

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