sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Be There as the Observer of the Mind...

All cravings are the mind seeking salvation or fulfillment in external things and in the future as a substitute for the joy of Being. As long as I am my mind, I am those cravings, those needs, wants, attachments, and aversions, and apart from them there is no "I" except as a mere possibility, an unfulfilled potential, a seed that has not yet sprouted. In that state, even my desire to become free or enlightened is just another craving for fulfillment or completion in the future. So don't seek to become free of desire or "achieve" enlightenment. Become present. Be there as the observer of the mind. Instead of quoting the Buddha, be the Buddha, be "the awakened one," which is what the word buddha means. - (The power of now by Eckhart Tolle)

sábado, 26 de novembro de 2016

What Exactly did Lord Krishna tell Arjuna?

"What exactly did Lord Krishna tell Arjuna? He told him, the deed will get done according to the ‘doing’. I am the ‘doer’ watching the whole thing from above. Why do you worry? It is your body which does the killing of your relatives. Are you the body? No! Why then this bondage for you? Renounce the idea, He said. This means that He asks Arjuna to do the thing but to give up the feeling that it is he that is doing it. That is personal effort. The feeling that one is, or is not, the body, comes from one’s own ignorance. One only has to give up that feeling; that which one has, one must oneself reject. Who else can do it? If by personal effort that bondage is removed, action, under the orders of the ‘doer’, Ishwara, goes on of its own accord. Every one has his work allotted to him and he will do it automatically. Why should one worry? Arjuna, when he felt that it was not proper to kill his relatives, was only told to give up the feeling that he was the ‘doer’, yet it was Arjuna himself who ultimately fought. By listening to the Gita, he lost the feeling of being the ‘doer’ and the doubt he had had was no longer there. The work had to be done with that particular body, and it was done. Even Duryodhana was like that. Not that he was not aware of the correctness or otherwise of what he was doing. He knew that what he was doing was not right, but some force was leading him on to that work. What could he do? That work had to be done in that way by that body, and it was done. He is reported to have said so at the time of his death. Hence it is clear that some Force is making all people to do things. Getting rid of the feeling that ‘I myself am doing’ is personal effort (purushakaram). All spiritual practices (sadhanas) are towards that end.”
(Sri Ramana Maharshi in 'Letters from Sri Ramanasramam' )

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Does the World Exist by Itself?

DOES THE WORLD EXIST BY ITSELF?
"On waking up you say you had a sound sleep, and so that extent you are aware of yourself in the deepest sleep, whereas you have not the slightest notion of the world's existence then. Even now, while you are awake, is it the world that says, "I am real", or is it you?"
D: Of course I say it, but I say it of the world.
M: "well then, that world, which you say is real, is really mocking at you for seeking to prove its reality while of your own reality you are ignorant.
You want somehow or other to maintain that the world is real. What is the standard of reality? That alone is real which exists by itself, which reveals itself by itself and which is eternal and unchanging.
Does the world exist by itself? Was it ever seen without the aid of the mind? In deep sleep there is neither mind nor world. When awake, there is the mind and there is the world. What does invariable concomitance mean?
You are familiar with the principles of inductive logic which are considered the very basis of scientific investigation. Why do you not decide this question of the reality of the world in the light of those accepted principles of logic?"
- The Power of the Presence

terça-feira, 1 de novembro de 2016

MIND IS LIKE A GOAT, EATS EVERYTHING...!

"Nothing has to be wrong for the mind to launch an attack.
Nothing has to be wrong for it to make up
big stories out of nothing actually.
There only has to be a seed of a thought given attention.
The mind doesn’t need any substance or truth.
You can give it anything.
He is like a goat—he eats anything.
And we are quick to believe anything it says.
Our life is chiefly made up of thoughts, interpretations
—and wrong interpretations also, based upon fear, desire and rejection.
This is why I say: pay attention to the sense of being—the Self.
Be one with the Self, rather than trying to
pick and choose through the innumerable
thoughts and sensations that mind tends to see
—which one is true and which is false.
You can spend lifetimes doing this
and you will never come to the end of it.
As soon as you finish pruning this tree,
new leaves are coming.
So don’t waste time cleaning up the mind.
Stay as the Self.
As you train your attention and mind to stay as the Self,
the space in which the mind
and person lives vanishes.
Thus you come to experience a completeness,
a contentment in just resting in and as the Self.
And when you are content, the interest will fall away
from these other rooms and their contents.
The feeling of separation, or even union,
all of this becomes redundant as thoughts
—unnecessary.
You simply are.
This is your natural state."  The Sage from Mount Sahaja

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Temos que Entender o que Significa CONSCIÊNCIA...Primeiro!

Primeiro é preciso entender o que significa ‘consciência’.
Você está andando na rua. Está consciente de muitas coisas – das lojas, das pessoas, do tráfego, de tudo. Está ciente de muitas coisas, menos de uma – de você mesmo! Você está passeando, consciente de muitas coisas, mas esquecido de si mesmo! 
 Não importa o que esteja fazendo, nunca deixe de fazer outra coisa interiormente: ficar consciente do que está fazendo. Você está comendo, está caminhando, está falando ou ouvindo, fique consciente de si mesmo. Quando estiver com raiva, fique consciente de que está com raiva. Essa lembrança constante de si mesmo cria uma energia sutil dentro de você, você começa a se cristalizar!
 Na maior parte do tempo, você é apenas um saco vazio. Nenhuma cristalização, nenhum centro de verdade – só liquidez, só uma combinação ao acaso de muitas coisas sem centro. Uma multidão, em constante mudança, mas sem ninguém que a comande. A consciência é o que faz de você o comandante do navio, não quero dizer que possua o comando, mas que seja a presença, uma presença contínua. Sempre que estiver fazendo alguma coisa, ou não estiver fazendo nada, de uma coisa tem que estar consciente: que você é!

O simples sentimento de si mesmo ( de ser ), e de que este si mesmo é (real), cria um centro – um centro de calma, de silêncio, um centro de comando interior. Trata-se de um poder interior. (...)
Se começar a ficar consciente, você começará a sentir uma energia nova em você, um fogo, uma vida nova. E, devido a esse poder, a essa energia, aquilo que dominava você se dissipa. Não tem mais que lutar contra nada!
Você tem que lutar contra a raiva, contra a ganância, contra o sexo porque você é fraco. Portanto, na verdade, a ganância, a raiva, o sexo não são o problema, a fraqueza é o problema. Quando começar a ficar forte interiormente, com um sentimento de presença interior – de que você é – suas energias se cristalizam em um  único ponto, e nasce um ‘eu’. Mesmo sem ter um ‘eu’ – um centro – você continua acreditando que você é um ‘eu’, que na verdade é o ego.
O ego é uma noção falsa de algo que ainda não existe. ‘Eu’ significa que existe um centro, mas esse centro só é criado por quem está continuamente alerta, consciente. (...) Tente ficar consciente o tempo todo e então começará a sentir que surge um centro dentro de você: as coisas começaram a se cristalizar, ocorre um centramento. Tudo passa a se relacionar com este centro.

Mas, atualmente, estamos sem este centro. Às vezes, nos sentimos centrados, quando somos obrigados a ficar conscientes. Se surgir uma situação de grande perigo, começamos a sentir um centro lá dentro, pois temos consciência de que há perigo. Se alguém o ameaça, não dá para ficar inconsciente, não dá para correr ao passado ou ao futuro, esse momento é tudo que há. Nesse instante, você não somente fica consciente da ameaça, como também de si mesmo. Nesse momento sutil, você começa a perceber o centro que há em você. É por isso que os jogos perigosos atraem as pessoas. Você está dirigindo um carro e começa a aumentar cada vez mais a velocidade, a coisa começa a ficar perigosa. Você não pode pensar, não pode imaginar, o presente se torna sólido. Nesse instante de perigo, quando a qualquer momento algo pode acontecer, fica-se repentinamente consciente de um centro dentro de si mesmo. O perigo fascina simplesmente porque, quando há perigo, você pode ficar centrado. (...) Quando a morte está próxima, a vida fica intensa e você fica centrado. Mas, se for apenas circunstancial esse centro desaparece logo que a situação terminar.
Por isso tem que ser mais interior, não fruto do momento. Tente ficar consciente diante das coisas mais comuns. Quando estiver sentado, por exemplo, tenha consciência do ato de sentar-se. Não só da cadeira, não só do ambiente em que está, da atmosfera que o cerca; mas do fato de estar sentado. Feche os olhos e sinta-se, mergulhe fundo e sinta-se!

Lin-chi fazia sua preleção matinal quando alguém perguntou: ‘Só me diga uma coisa – quem sou eu?’  Lin-chi saiu de onde estava e foi até o homem. Todos na sala ficaram em silêncio. Era uma situação incomum. Lin-chi ficou de frente para ele e o olhou nos olhos. O ar ficou pesado. O inquiridor começou a suar. Lin-chi então respondeu: ‘Não pergunte a mim. Mergulhe dentro de si mesmo e encontre quem está perguntando. Feche os olhos. Não pergunte ‘Quem sou eu?’ Entre dentro de você e descubra quem está perguntando, quem é o indagador interno. Esqueça-me. Encontre a fonte da pergunta. Mergulhe fundo em seu mundo interior.
E contam que o homem fechou os olhos, ficou em silêncio, e, de repente, se iluminou! Abriu os olhos, riu, tocou os pés de Lin-chi e disse: ‘Você respondeu! Tenho feito esta pergunta a todos e recebi muitas respostas, mas nada provou ser a resposta. Mas, você respondeu!’

Como alguém pode responder a esta pergunta: ‘Quem sou eu?’  Lin-chi apenas afirmou: ‘Não espere que eu lhe responda. Descubra quem perguntou!’ E o homem, então, fechando os olhos... encontrou seu próprio centro e a resposta! De repente, tomou consciência de sua essência mais profunda.


Isso tem que ser descoberto, e a meditação é o método que se usa para descobrir essa essência profunda. Quanto mais inconsciente estiver, mais distante de si mesmo. Quanto mais consciente, mais perto de si mesmo. Se a consciência for total, você estará no centro. 

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

"Quando afirmo 'Eu Sou' é simplesmente SER.."

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...foque sua mente em 'Eu Sou', que é o puro e simples S E R. Dê o primeiro passo primeiro. Toda ventura vem de dentro. Volte-se para dentro. O 'Eu Sou' você conhece. Esteja com ele todo tempo que puder, até reverter a ele expontaneamente. Antes de qualquer começo, antes de qualquer fim... Eu Sou!
Mergulhe fundo em si mesmo e vai saber que é bem fácil e bem simples! Siga em direção do 'Eu Sou'!
Ao afirmar 'Eu Sou', não me refiro a uma entidade separada, com seu corpo e núcleo. Refiro-me à totalidade da Existência, o Oceano de consciência, o inteiro universo com tudo que é e possui consciência.
Mas, as palavras mostram sua limitação. O real não pode ser descrito, apenas deve ser experimentado.
Tudo é Um, não importa quanto discordemos. Tudo se realiza a fim de satisfazer a única fonte e meta de cada desejo, aquele que todos nós conhecemos por 'Eu Sou'.
Tal como o sol se encontra refletido em bilhões de gotículas de orvalho, assim também o Eterno é repetido de modo infindável. Quando repito 'Eu Sou'...'Eu Sou', apenas afirmo e reafirmo um fato sempre presente. Não veja as palavras que podem cansar, veja a verdade por trás delas. Entre em contato com ela e conhecerá o significado completo das palavras e do silêncio - de ambos!"
Do livro "I Am That", de Sri Nisargadatta Maharaj

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

In the Inmost Centre of the Heart...

"In the inmost centre of the Heart cave, Brahman alone shines - in the form of Atman (Self) with direct immediacy as ‘I’ — ‘I’. Enter into the Heart with questing mind, or by diving deep within, or through control of breath, and abide in the Atman, dissolving the ego. (...)
The greatest tapas (spiritual practice) is to remain at peace, giving up egoism and the notion of doership (in actions), by the understanding that God does everything. Devotee should aim for peace of mind and not remain not inactive; God is the prompter from within - Antaryami - and when the mind is peaceful the urge to act is directly from Him, and may be obeyed.
Though thus resigned to God's will, the seeker should make efforts in the practice of the right method taught by the Guru, so long as he does not cease to be a seeker by the extinction of the ego.
That alone is right action, which is done with a peaceful and pure mind; all action is sinful, which is done with an agitated mind or from desire.
When any act has become fruitful, do not become proud, thinking 'This was achieved by my enterprise'; (on the other hand), become convinced that God is gracious. On failure reflect on the need to obtain divine grace.
By 'fate' is meant only action done by oneself previously with effort; hence with well-directed effort one can wipe off fate."
Selections from Guru Ramana

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

The Urgency to Know the Truth

"It is only the urgency to see the truth that can make us accept the 'what-is' in the present moment. One needs to be completely alone in this investigation. The accumulation of conceptual knowledge must be totally set aside. And such aloneness certainly does not mean isolation: it does not mean building a wall around oneself. On the contrary, this means one is not alone but represents all humanity, a universal brotherhood, regarding all separate selves as merely instruments through which the Primal Energy -- Consciousness -- functions and brings about, at any moment, precisely that which is supposed to happen according to a Cosmic Law.
It is only such an awakening of Divine Intelligence, which ends selfishness -- the cause of loneliness of the self."

~ Ramesh S. Balsekar
...from 'The One in the Mirror: See What You Truly Are!'

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Ninguém nos Pode Ensinar Sabedoria...

Ninguém nos ensina ‘sabedoria’.  Sabedoria se aprende; ninguém lhe poderá ensinar a se manter acima das zonas de conflito da personalidade, o jogo de aparências.
Bem, mas para quê serve ‘sabedoria’? Para você aprender a flutuar acima das contingências humanas, como em um ‘tapete voador’.  SEJA VOCÊ MESMO significa estar acima das veleidades da mente!

Podemos observar o mesmo fato de vários ângulos ou de vários níveis. É escolha nossa!  Você pode se ver como dono de uma casa ou como parte da mobília dela! Pode se ver como montado em um cavalo, portanto, como cavaleiro ou  como parte dele. Você pode, enfim, ver-se como ‘dono’ do seu corpo ou como parte dele!  É só com você!  Temos de entender que, ao nos apossarmos de algo, um pouco de nossa identidade vai para aquele ‘algo’, e assim nos confundimos! Porém, apenas uma das posições é verdadeira e final, a outra é provisória.

Lembre-se, você costuma dizer ‘meu corpo’, ‘minha casa’, ‘meu carro’, ‘meus pensamentos’, indicando que você se considera diferente destas ‘coisas’, diferente e superior! Se algo acontece ao seu carro, isto não afeta você. Um pneu furado, por exemplo, ou falta de combustível, é com o veículo, não é com você! Se você tem um cachorro, vamos dizer, e ele teve a perna quebrada, mesmo que você se comova, não foi sua perna que se quebrou, isto não afeta você em sua identidade. Você continua sendo você mesmo! Quando surge alguma dor em seu corpo, alguma indisposição, é somente com seu corpo, não pode abater você. Você é algo diferente, é algo superior, porque pode dirigir e decidir sobre seu corpo, seu carro ou seu cachorro.
Fonte: Shantiniketan.com/Facebook

Ficando Consciente...

Ficando Consciente (Das folhas de um velho diário)
É como voltar a andar de bicicleta. Você já sabe que sabe. Não há qualquer dúvida a respeito. Você sobe ao selim e começa a pedalar, como sempre fez, há talvez 20 anos atrás. A bicicleta será outra, porém, o resto, é tudo igual. Você já sabe. É só montar e pedalar, e desfrutar da beleza e da liberdade que isto trás. Nem por um instante você duvida que pode, que sabe. Está tudo em você, interiorizado. Sem qualquer esforço, lá vai você ladeira abaixo!
No princípio da vida espiritual, começamos por aprender a meditar e colocamos nisto enorme esforço. Com o passar do tempo nos damos conta de que a situação pode ser diferente. Não há, propriamente, isto de “vou agora meditar”. Compreendemos que somos tudo que a meditação envolve, que somos o entendimento conseqüente, que somos o silêncio que procuramos alcançar. Você é aquele Eu sempre desperto que é a fonte de toda sua existência. Você já conhece isto, você já sabe.
Seja o que já sabe!
Um Maharaj indiano colocou a situação da seguinte maneira:
“Tudo de que se necessita é de uma mente tranqüila. Você não deixou sua casa e, ainda assim, está à procura do caminho para casa!”
Ficar “fazendo contas”, pensando e calculando – não é para quem já sabe.
Agora compreenda que nenhuma ação no plano físico, nem no mental, irá preenchê-lo, irá autenticá-lo e torná-lo feliz. Você já é assim, já é feliz. Não é questão de completar-se, já é completo.
Não corre nenhum perigo tampouco, pois nada lhe pode ser retirado ou acrescentado. Apenas a percepção de si mesmo se aprimora.
Algumas pessoas não têm qualquer dúvida quanto ao que são. Sou fulano de tal, agindo como fulano e não como um outro. Está consciente de ser fulano de tal sem nenhum esforço. O que mantém esta consciência – sou fulano? Ela se mantém ali e também mantém juntas todas as noções que formam a mentalidade daquela pessoa. Alguém vai ler um livro e por trás da leitura está sua capacidade de entender, de perceber, de inteligir e traduzir para seu próprio nível. É a consciência de conhecer, de compreender. Eu já sei isto! É como uma luz interior, um entendimento preexistente: esta é minha água, é meu bebedouro.
Fazendo esta averiguação em si mesmo, se alcança o mesmo conhecimento que se possui quanto ao “andar de bicicleta”.
Quarta-feira, 26 de Maio de 2004

domingo, 2 de outubro de 2016

You Cannot Be a Part-time Buddha...

"You cannot be a part-time Buddha. There are no good or bad days in or for the Self. You will not hold such comparisons as good and bad. They are not relevant. Sometimes tears happen, sometimes laughing, but it is not significant enough to talk about. The more you keep saying, "This thing or that thing happened to me," the more you are fabricating a self who will suffer its projections. Your "person" will perceive others as "persons," also and will disturb them by requiring that they relate to you as a "person" and not as the Self. So keep checking all the time. This is how you cleanse your Being of the personhood.
Live by the Light of your own heart...but make sure this heart is silent and empty."

-Sri Mooji-

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Death Means the Dissolution of Ego...

Sri Ramana Bhagavan: “When you are asleep do you question whether you exist or not? It is only after you wake up that you say you exist. In the dream state also, the Self exists. There is really no such thing as a dead or a living body. That which does not move we call dead, and that which has movement we call alive. In dreams you see any number of bodies, living and dead, and they have no existence when you wake up. In the same way this whole world, animate and inanimate, is non-existent. Death means the dissolution of the ego, and birth means the rebirth of the ego. There are births and deaths, but they are of the ego; not of you. You exist whether the sense of ego is there or not. You are its source, but not the ego-sense. Deliverance (mukti) means finding the origin of these births and deaths and demolishing the ego-sense to its very roots. That is deliverance. It means death with full awareness. If one dies thus, one is born again simultaneously and in the same place with Aham sphurana known as ‘Aham, Aham (I, I)’. One who is born thus, has no doubts whatsoever.”
(From 'Letters from Sri Ramanasramam') 

domingo, 18 de setembro de 2016

The Club of One-ness

" The feeling of Oneness does not go around collecting all the beings to bring them into the 'Club of Oneness'...the sense of Oneness is the sense of the Unicity of Being...Oneness does not refer to a feeling that I am the same as all beings, No!...not at all!...it is rather that the sense that I...as an individual entity cannot be found...and in place of this finding of my non-existence...there is an intuitive sense that there is just This!...the entire spectrum of the experiential world is what I am...and even beyond that!!
Let me repeat this!...it is not that there's an...I...that is one with all other...I's...in the world...No!...it's that the...I...as a psychological entity, which carries a feeling of independent doership, is not found...and in its place a sense of Unity appears...what's realized is, that only the Self is here...only the pure Self is here!!...there are not two chairs in your heart...a big chair for the big Self...and a little chair for the little self...there's just the Self...you see?...it's from here that a sense of 'other' forms.
All are forms of the one Self!...Once this Union with the Self has become your own reality...what you used to perceive as another person will have blurred to nothing more than a unique fragrance of the Self...you will perceive the same Self in all beings...there is a saying...'I am not seeing the world as it is...I am seeing the world as I am..."
Sri Mooji 

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Embriagadora Lucidez...

“Embriagadora Lucidez...”
Baseado em um ensinamento do Swami Vivekananda.
Não veja a borbulha, veja a onda;
não veja a onda, veja o Oceano.
Não veja o personagem e sim a força
que lhe está por trás.
Não veja a flauta, veja Krishna tocando...
Não tenha medo, sinta a felicidade e liberdade
que há no Ser;
não sinta fome, sinta-se satisfeito e pleno
no Conhecimento do Ser;
não sinta sono, sinta-se feliz em estar
conscientemente desperto!
Você é capaz de continuar se sentindo feliz?
De prosseguir sentindo-se puro e pleno,
único e interminável?
De continuar sentindo-se completo e perfeito,
sem de nada necessitar?
Não veja o mundo, veja a Deus!
Não veja os muitos e sim ao Único!
Não veja os reflexos e sim a Divina Presença!
Sendo você parte desta Presença,
porque tem necessidade de tantos afazeres?
Tome consciência daquilo que você é;
em tudo, procure a presença do sim,
é isto que eu sou!
Conhecendo a árvore, já se conhece o Ser;
conhecendo o Ser, a inquietude cessa,
chega a calma da auto-realização.
Na calma da realização compreendemos
o silêncio, a placidez e a imensidão,
a unidade da consciência que em tudo está!"

Se você se sente livre é através de sua mente!

"Se você se sente preso é através da sua mente.
Se você se sente livre é através da sua mente.
Não dê à sua mente a tarefa de avaliar o quão bom o dia foi.
Apenas esteja presente.
Seja como o espaço - ele nunca envelhece, ele não tem humores.
Seja como um espelho límpido- ele não tem opiniões ou preferências.
Ela não diz, "Eu gosto de refletir flores, mas barbas não."
Tudo o que aparece, ele reflete perfeitamente.
Portanto, não desista. Ao seguir estas simples indicações
a sua mente vai tornar-se leve, aberta e clara. Porquê?
Porque é natural para ela ser assim.
Apenas a má educação, a má cultura, os maus hábitos, distorcem
a sua percepção e reconhecimento do Real.
Apenas esteja muito aberto e presente
e aceite que cada dia é o seu melhor dia,
cada momento é o seu momento.
Você está aberto para isto?"

terça-feira, 13 de setembro de 2016

"Perfect Bliss is Brahman...."

Q: In what sense is happiness or bliss (ananda) our real nature?
Sri Ramana Maharshi :
"Perfect peace is of the Self.
That alone exists and is consciousness.
Perfect bliss is Brahman.
That which is called happiness is only the nature of Self;
Self is not other than perfect happiness.
That which is called happiness alone exists.
Knowing that fact and abiding in the state of Self,
enjoy bliss eternally.
If a man thinks that his happiness
is due to external causes and his possessions,
it is reasonable to conclude that
his happiness must increase with the increase of possessions
and diminish in proportion to their diminution.
Therefore if he is devoid of possessions,
his happiness should be nil.
What is the real experience of man?
Does it conform to this view?
In deep sleep man is devoid of possessions,
including his own body.
Instead of being unhappy he is quite happy.
Everyone desires to sleep soundly.
The conclusion is that happiness is inherent in man
and is not due to external causes.
One must realize the Self in order to open the store of unalloyed happiness."

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

A Jóia Suprema do Discernimento, segundo a "Bhagavad-Gitâ"

Para muitos este texto "Bhagavad-Gitâ", composto ao que se sabe há pelo menos 6.000 anos, é a pedra filosofal, por assim dizer, da psicologia e filosofia oriental. Tem sido, portanto, um seguro roteiro espiritual, em que Arjuna, um discípulo de natureza guerreira, houve de seu Instrutor, Sri Krishna, sobre a arte de sobrepujar as emoções pessoais diante de todas adversidades. Este diálogo acontece no campo de batalha de Kurukshetra, onde os exércitos oponentes se encontram dispostos, à espera do sinal para o início da guerra. Tudo isso, é claro, está em linguagem simbólica. No 2º capítulo, intitulado "A Yoga do Conhecimento", cujo verso 49 vamos examinar agora, Sri Krishna está recordando Arjuna de sua verdadeira natureza, e que, sendo assim, ele não pode desistir de seu papel, tem que enfrentar seu compromisso e lutar, porém, à partir de uma atitude ponderada e equilibrada, surgida da prática de Yoga. Cada um dos versículos, ao longo de 18 capítulos, é comentado nesta obra extensamente, seguramente, com clareza e síntese, de modo a que o leitor ocidental tire o máximo de proveito em seu estudo.

"A primeira coisa a fazer é comandar sua mente. Nós, raramente, manejamos nossa mente. Sabemos manejar ferramentas, mas a maior das ferramentas é nossa própria mente, e nunca a manejamos, deixamos que siga como lhe apraz. Assim, a Gitâ nos provê com outro ensinamento: maneje as ferramentas, mas também sua mente. Então algo grandioso acontecerá a você!
O próximo verso, verso 49, diz assim:
'O trabalho (motivado pelo desejo) é muito inferior aquele realizado com a mente estabelecida em buddhi-yoga. Oh, Herói, busca refúgio neste buddhi, a serenidade da mente; infelizes são os que atuam por resultados egoístas. ’

Estes versos, no coração do segundo capítulo da Gitâ, são magistrais, transmitindo uma profunda filosofia de vida à toda humanidade: ‘Oh, Arjuna, as ações realizadas por motivos pessoais são bem inferiores aquelas feitas do ponto de vista de buddhi-yoga; tome refúgio em buddhi, desenvolva este buddhi em si mesmo. Aqueles que correm atrás dos frutos do trabalho, são de mente estreita. (...)
Buddhi é um grande conceito em Vedanta, surgindo muitas vezes na Gitâ. Na verdade, trata-se da faculdade de raciocinar, de julgar e de discriminar. Representa a integração entre intelecto, vontade e emoção. Também controla, ou deveria controlar, todos os processos sensoriais e psíquicos no ser humano. Este sistema cerebral é o instrumento orgânico de buddhi, e foi feito para controlar e regular todo o organismo humano, menos as funções automáticas do corpo. Entendendo isso, e tentando praticar um pouco deste conhecimento, qualquer um pode desenvolver buddhi em si próprio, como instrumento de realização da meta evolutiva no estágio humano. Isto é fabricado com o sistema de energias psicofísicas em cada pessoa, purificamos esta energia e a refinamos; então, ela se torna buddhi.
Todo caráter superior está baseado no refinamento da energia psíquica. Energia psíquica bruta nos fornece um caráter grosseiro. Este é um tema importante: temos hoje grandes refinarias em muitos países, onde se toma óleo cru, se refina e se obtém ótimos produtos de petróleo, até mesmo essências finas. Refinar é essencial no que concerne ao óleo natural. Similarmente, a natureza concedeu ao homem uma surpreendente refinaria de experiências em seu interior. Tome uma experiência crua, rude, refine-a, e então ofereça estes sublimes produtos do caráter: amor, compaixão, eficiência no trabalho, paz, dedicação – à partir de uma forma primitiva de energia existente em si mesmo. É um tema no qual os jovens deveriam pensar e exercitar em suas vidas: como refinar minha própria experiência? Hoje em dia, no conceito e prática da educação em todo mundo, quase nada existe deste refinamento de experiências. A grosseria surgida em nossas vidas é espantosa! Grosseria nas relações humanas comuns, grosseria na política, grosseria em tudo; há educação, mas não refinamento; há energia psíquica, mas não refinada; esta grosseria é um sinal de que nós não usamos nosso sistema corpo-mente como refinaria de experiências. Todas estas idéias fazem parte do ensinamento que Sri Krishna nos oferece neste 2nd. capítulo. Onde não há buddhi, vivemos e trabalhamos à partir de um nível inferior da vida. Assim, nos tornamos pessoas motivadas a retirar os frutos para si mesmas. Não há espaço para ‘você’ ou para ‘nós’ em nossa mentalidade. Ao contrário, do nível de buddhi, toda ação ou pensamento irá procurar o bem-estar alheio, junto com o próprio: ‘Que posso fazer por você?’, será a atitude preponderante. Isto se chama buddhi-yoga ou yoga-buddhi, a única fonte de energia de qualidade superior. Este buddhi em você é o mais próximo do Atman ou Brahman, o único Ser divino em todos. Buddhi tem apenas que se voltar, e o Atman lá está, aquele que é Infinito.
Ao estudarmos o Katha Upanishad, nos defrontamos com o lindo exemplo da biga, ou carro de guerra. A vida humana não deixa de ser uma viagem em busca de realização. Há dois tipos de viagem: a externa, onde o corpo é o carro, ou biga, os órgãos dos sentidos são os cavalos, a mente são as rédeas e buddhi dirige o carro. Dentro do carro está o Ser, o Atman, o mestre condutor em ação. Mas, no contexto da mesma viagem, há outra viagem no sentido interior. Esta viagem interior é a que vale para o caráter e capacitação espiritual superior. (...) Nesta representação de guerra, quem conduz o carro é buddhi, que dirige toda movimentação dos sentidos ou cavalos atrelados; toda energia deste movimento está nos cavalos. Estes devem ser controlados pelas rédeas, que devem estar seguras por alguém e este alguém é buddhi. Estas rédeas representam manas, o sistema psíquico. Assim, buddhi é o condutor e diretor da viagem toda, ele estabelece o ritmo da empreitada. Ele, e não os cavalos, pode enxergar longe, ser prudente ao antever ou prever algo. O sistema sensorial não possui pré-visão ou prudência. O sistema psíquico tem um pouco de antevisão, mais que o sistema sensorial, Porém, quando se chega ao buddhi, você encontra elevada premonição e pré-visão. Isto se chama sabedoria. Buddhi é instrumento sem igual para conduzir a vida humana e para atingir o destino humano. Assim, Sri Krishna nos diz aqui: ‘tome refúgio em Buddhi’; não permita que sua viagem seja conduzida nem pelos cavalos, nem pelas rédeas ou pela força das rodas. Do mesmo modo, na situação humana, não deixe o corpo decidir sobre o propósito de sua vida. Nem tampouco o sistema sensorial, nem mesmo o psíquico, mas permita ao buddhi decidir sobre o curso da viagem de sua vida. (...)
Da obra "Universal Message of the Bhagavad Gitâ", by Swami Ranganathananda, edt. Advaita Ashrama, Índia

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Estamos tão habituados a interagir pelo Condicionamento...

"Nós nos tornamos tão familiarizados com as limitações que são sugeridas e impostas pela mente,
pelo condicionamento e assim por diante.
Estamos familiarizados com o viver a vida
numa espécie de contexto mental
e a ter uma noção fixa de eu.
Mas isso é muito anti-natural para o Ser.
Ele não aceita isso da mesma forma que a 'pessoa' o faz.
Estamos tão habituados a transacionar através de conceitos
que acreditamos neles
e nos sentimos bastante confortáveis em interagir
com base em nossas projeções falsas ou limitadas.
Nós não entendemos que elas são em grande parte imaginárias.
O Ser, por outro lado, é consciência sem fim.
Porque deveria isto ser uma abstração?
Ele não está preocupado com qualquer dessas coisas.
Não sabemos disto?
Quando olhamos para o exterior, para fora a partir dos olhos,
nós percepcionamos um mundo de incontáveis ​​nomes e formas.
Quando você fecha os olhos e olha para dentro, o que você vê?
Rins, pulmões e coisas assim? Não.
Quando você fecha os olhos, o que você vê?
Você é levado para outro espaço, outra dimensão
de amplitude, de espacialidade - sem limites.
Se você não aceitar as interpretações da mente,
então você está imediatamente no ilimitado.
Não é uma idéia. Ideias aparecem e desaparecem no ilimitado.
Quando eu falo deste ilimitado,
você sente isso como uma abstração
ou você sente que ele é totalmente a sua verdade mais elevada?"
(O Sábio de Monte Sahaja)

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Sri Ramana entre os macacos, nas colinas de Arunachala!

Continuando aqui com breves relatos da vida de Sri Maharshi, vemos que é muito importante hoje, devido a questão ambiental, tomar conhecimento de como eram tratados os animais no 'ashram' onde ele vivia. Um ashram, como se sabe, é um local dedicado ao trabalho de aperfeiçoamento espiritual, onde os residentes se dedicam também às tarefas normais de toda comunidade, sob a orientaçãode um mentor principal, ou sob regras estabelecidas por um mentor não presente. É claro que tudo é bastante simples, o conforto não é elemento importante, não havia água encanada nem energia elétrica naquela época, nem banheiros!! O objetivo era o aprimoramento interior, servindo e vivendo na companhia de um verdadeiro Guru.

"Cães, vacas, gatos ou macacos eram tratados do mesmo modo que os humanos. Pessoas recém chegadas podiam se surpreender ao ouvir alguém se referir aos "garotos". Nenhum deles era tratado abaixo disso, nunca sendo designado como 'coisa'. Tampouco Sri Ramana permitia aos residentes do ashram maltratar qualquer deles: "Nós não sabemos que alma está vivendo nestes corpos", ele dizia aos devotos, "nem com que propósito vieram aqui em busca de nossa companhia, talvez para cumprir algum karma não extinto."
Era desse modo que Sri Maharshi considerava os macacos que abundavam as colinas ao redor.
Invariavelmente, os macacos ostracizam qualquer membro do grupo que seja tocado por humanos. Porém, abriam aqui uma exceção: chegaram a sair de sua regra ao escolher para seu rei um macaco aleijado, que havia sido socorrido, depois de sério acidente, por Sri Maharshi, sendo que para essa posição escolhem geralmente o mais forte.
Sempre que macacos se enfrentam por invasão de território de outro grupo, eles tentam resolver a disputa amigavelmente, através de um deles com poderes plenos, mas, se isto falha, se seguirá uma luta sangrenta. Quando Sri Ramana estava em Arunachala, estas brigas eram raras. Ele resolvia suas disputas e ambas as partes se retiravam satisfeitas. Muitas foram as passagens que ele contou destes 'camaradinhas'. Em uma delas, os seguidores de certo rei se achavam assustados, pois o rei tinha tido a atitude corajosa de exilar dois membros poderosos de seu grupo. Certo dia, o rei desapareceu. Quando regressou depois de duas semanas, desafiou os rebeldes e críticos, mas não houve resistência. Todos ficaram com medo de tão forte que ele parecia!
Em raras ocasiões os macacos se comportavam mal com Sri Maharshi, mas logo se arrependiam. Em geral, sua atitude era de respeitosa gratidão, e deram efetiva demonstração disso certa vez, quando Sri Ramana e alguns devotos voltavam de longa caminhada. A tarde estava quente e eles se sentiam tanto sedentos, quanto famintos. Não havia fonte por perto. Um grupo de macacos compreendeu sua necessidade e, subindo em uma árvore de jambos, sacudiram os galhos, fornecendo assim um bom suprimento de frutos. Então, quietamente desceram e se foram, nenhum deles apanhou qualquer fruta.
A atitude de Sri Ramana com os animais usualmente perigosos era a mesma, e serpentes eram suas companheiras quando ele esteve morando nas cavernas. Ele costumava dizer: 'Viemos morar em sua casa, não temos o direito de perturbá-las. Elas não nos ferem se tivermos a atitude correta para com elas!"
Extrato do livro "Sri Maharshi", edição 1973, Tiruvannamalai, Índia.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Stay in the State of Neutrality

"As you move about during the day, stay in the state of neutrality.
Just be in the neutral place. It is not difficult for you.
You don’t have to be suppressing the senses or steering them in some way.
You didn’t wake up this morning and turn on perception.
Just perception is happening by itself, spontaneously.
Without You, the light of consciousness, perception has no meaning,
the functioning of the senses has no meaning.
You don’t have to cultivate this; it’s a very natural thing.
Avoid going into the story of the person, the egoic identity.
It is the most corrosive and keeps a heaviness in the form.
The ego sense is heavier than any mountain.
It takes a lot of energy to support the expression of egoic identity.
It takes no energy to be the Self.
The Self is not something that has to be kept up.
There is something inside you that knows this to be true.
Try to grasp this. Move in that neutrality more and more.
Become increasingly familiar with the state of emptiness."
The Sage from Sahaja - Mooji

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Cotidiano do Amor

“Cotidiano do Amor”

          Talvez que, do ponto de vista de alguém que nos observasse
          desde muito, muito alto,
pudéssemos ser chamados de “devoradores de cotidiano”!
Assim como o corpo necessita de sucessivas refeições,
também nós, a Alma, necessitamos
da refeição espiritual do cotidiano.
A Alma se nutre com elementos do cotidiano presente,
mas, se intoxica e debilita com elementos do cotidiano passado.
A Alma possui seu próprio tempo.
Este constante “comer o presente” se transforma em saber,
se tomado com discriminação.
Quando não selecionamos os alimentos, porém,
segue-se terrível indigestão!
Assim, devemos nos servir do dia-a-dia, com parcimônia e harmonia,
para que a Alma não se intoxique, em demasia.
Mas, para que a Alma se liberte da sucessão  do dia-a-dia,
é preciso que se alimente, apenas, com os elementos nutritivos
que lhe reforcem a natureza, força, pureza, luz e beleza!

A Alma muitas vezes não sabe que, no mundo, o cotidiano habitual
é como um grande depósito de lixo.
A existência só se torna primorosa, frutífera,
ao compreendermos que não é este presente fenomenal
que nos fortalece as fibras do coração
e nos traz vontade espiritual.
Escolhendo os elementos mais primorosos,
e selecionando a constituição de um tal cardápio,
encontramos em nossa própria Alma
a fortaleza necessária para também renunciar
a este condicionamento;
ah!...necessitar tanto deste tipo de alimento
que nos faz baixar das mais inóspitas alturas,
a estas paragens luxuriantes onde pululam
os temperos agridoces, contrastantes,
que satisfazem o paladar especialista das almas que se vestem
com a roupa desta insólita conquista,
na sucessão natural, mas ilusória,
dos dias que se multiplicam e experiências que se renovam,
afastando a Alma- e o Ser- do caminho definitivo da vitória!

 (Um Sábio dos Altos Montes)

True Awakening is...

"I am here to meet you, but not superficially.

The invitation is for a much deeper meeting.
The true meeting is where you yourself, as a person, disappear.
It happens often, naturally, but you don’t remember.
Even throughout a single day it occurs;
when you are without self-reference,
when you are in the pure state, the natural, primal mind
—but not being conscious of it.
The opportunity here is to wake up,
to be free from the influence of the psychological mind,
free from the confusion or doubt as to your true nature.
And not merely as an intellectual conviction!
Awakening is a good term for this,
because then you will see that we have been sleeping.
Eyes wide open, limbs moving, mouth speaking, mind thinking
—but still sleeping, and not aware of your true nature.
How rare it is in the human kingdom
that beings are aware of that silence,
that space that is unmoving, that does not age,
it does not grow, it doesn’t expand or contract,
and yet everything that moves, that appears or disappears,
take their birth from Here.
Your calling is to discover this consciously, powerfully.
Only then will you be able to face the storms
that come from the body-mind identity,
and the psychological noise that comes from personhood.
You will see through all of these things.
They will not overwhelm you anymore.
I want to remind you that it is possible to be free of such states.
It is not difficult to awaken to the True.
What seems difficult is to overcome the reflex
to go back into the old regime of identity
—that will happen for a time.
The tendency to want to protect our projections and attachments
will in fact create this feeling of separation
and will slow you down."

The Sage from Mte. Sahaja - Shiva

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Permanecer em Silêncio não é uma Prática....

Quando eu falo de quietude
quando eu lhe digo para ficar quieto (permanecer em silêncio)
não é algo que todos possam seguir facilmente.
A maioria das pessoas aqui
são de diferentes origens, práticas, sadhanas;
e, portanto, elas sentem que precisam fazer alguma coisa,
colocar algo em prática.
Quando eu digo: "Fique quieto". não é uma prática.
Não há nada a ser feito e nada a ser desfeito.
Isto não pode ser seguido.
Não há nada em que pensar,
Não há necessidade de fazer qualquer tipo de esforço.
Esta é uma indicação da quietude que estou falando.
A Verdade existe sempre. Existência por si só é.
Ela é chamado de Satyam.
Nós falamos sobre iluminação,
mas primeiro nós criamos a escravidão.
Escravidão não existe.
Como você pode remover o que não existe?
Primeiro, os professores impõem um conceito de escravidão
e, em seguida, várias práticas são prescritas.
Podem existir milhões de livros em todo o mundo,
outros milhares são publicados todos os dias.
Em nenhum lugar diz: "Fique quieto". (Permaneça em silêncio)
Quando você diz simplesmente "Fique quieto",
sobre o quê é o resto do livro?
Não há ignorância;
há apenas existência - há apenas Satyam.
Se você simplesmente ficar quieto
você irá saber que somente Isto existe.
Sri Harilal Poon
ja - Papaji

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Do You See How we Support our Internal Conspiracy?

"
Do you see how we support our internal conspiracy?
There is something within us which wants us to fail; which is our own enemy and we support it. I think it was on your facebook page that I read the story about the two wolves. Which wolf wins? The one we feed. Do you see, how we keep feeding the wrong wolf most of the times? In fact, there is one thing I am gaining clarity on, that there is nothing called as ‘ignorance’. We all fully well know. We all fully well know why we are hiding at the back; why we refuse to come in the front.
You closed the matter by saying that you know it since class two that the ones who are the back-benchers, they are back-benchers precisely because they want to avoid the teacher. Now, in school you have a certain compulsion; here, you are ostensibly coming by your free-will. Did you see what kind of misnomer this thing called free-will is? On one hand, you are coming there; on the other hand, you are committed not to come.
And again, just to relate it to the thing we were talking of, all so that you aren’t dislodged from your comfortable cushions. And when you fear that, you already have an image of the resultant happening in mind; and you already have a fear associated with that happening. If I come close, this may happen, and if that happens, I may suffer a lot. And, what is suffering? Something very bad! So, all that entire inner story is already on; and we don’t even know whether that story has any factualness to it.
And you know what is common in all these stories? One thing, you know what is common? “I am not strong enough to bear the pain. I am not strong enough.” Have you ever tested how strong you really are? Yes, your assumption that some loss may come to you may indeed be factual. Your assumption may come true. But, next to this assumption, sits another assumption; that assumption is: “If I bear loss, then I will crumble.”
Have you ever tested that assumption? Yes, loss you will bear. Will that necessarily be the end of you? I keep saying, test that, you will find it a false assumption.
The loss will hurt, but you will emerge a survivor, you will live through it.
It will pinch, grind, wrinkle, but not finish you.
Mind you, not finish you.
Nothing can finish you off.
Why must this simple statement be so hard to accept? I don’t know. If you are convinced that you won’t be finished off, then why will you avoid sorrow so much?"
Acharya Sri Prashant

sábado, 23 de julho de 2016

The First Thought is "I"...

"The first thought is "I."
Then arises "my," which is ego,
and then comes all manifestation.
Time, mind, manifestations is projected out of "I"
which is itself the projection required to manifest the play.
Undress yourself of these things and find where "I" rises from.
You are Shiva if you do not project "I,"
and your Shakti-is the projection by which to play,
Consciousness is the source of this play,
of the mind, and That is all.
The ocean cannot stay alone
and so the notion of wave is created.
When waves rise ocean loses nothing
and when waves fall ocean gains nothing.
Samsara, the illusion, maya, the play,
are the waves on the ocean of nirvana.
Waves are not separate from the ocean,
rays are not separate from the sun,
You are not separate from
Existence-Consciousness-Bliss."
Sri Harilal Poonja -
Papaji

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Por que estamos inconscientes de nossa Divindade?

Texto introdutório ao livro "Vedanta: a Simple Introduction", de autoria da monja Sra. Vrajaprana, da Sociedade Vedanta da Califórnia, USA, ainda sem edição em português.
"A Vedanta é uma das mais antigas e abrangentes filosofias religiosas do mundo. Baseada nos Vedas, as sagradas escrituras da Índia, a Vedanta afirma a unidade da existência, a divindade da alma e a harmonia das religiões. A Vedanta é o fundamento filosófico do hinduísmo; mas, enquanto o hinduísmo inclui aspectos da cultura indiana, a Vedanta tem aplicação universal, sendo igualmente relevante para todos os países, todas as culturas e contextos religiosos.
Um exame da palavra “Vedanta” é revelador: “Vedanta” é uma combinação de duas palavras, “Veda”, que significa “conhecimento”, e “anta”, que quer dizer “a conclusão de”, ou, “a meta de”. Neste contexto, a meta do conhecimento não é intelectual, ou seja, aquele conhecimento limitado que adquirimos pela leitura de livros.
Aqui, “conhecimento” significa o conhecimento de Deus, tanto quanto o conhecimento de nossa própria natureza divina. Vedanta, portanto, é a busca pelo Auto-conhecimento tanto quanto a busca por Deus.
Mas, que designamos ao usar a palavra Deus? De acordo com a Vedanta, Deus é infinita existência, infinita consciência e infinita felicidade. O termo para esta impessoal e transcendental realidade é Brahman, o divino espaço do ser. Não obstante, a Vedanta ainda declara que Deus também pode ser pessoal, assumindo forma humana em cada época.
Ainda mais importante, Deus habita em nosso próprio coração como o divino Ser ou Atman. O Atman jamais nasceu e jamais morrerá. Não sendo manchado por nossas falhas ou afetado pelas vacilações do corpo e da mente, o Atman não está sujeito ao nosso pesar ou desespero ou enfermidade ou ignorância. Puro, perfeito, livre de limitações, o Atman, como a Vedanta declara, é um com Brahman. O maior templo de Deus jaz no íntimo do coração humano.
A Vedanta afirma ainda que a meta da vida humana é realizar e manifestar nossa divindade. Isso não é apenas possível, mas, inevitável. Nossa verdadeira natureza é divina; assim, a realização do Divino é nosso direito de nascimento. Cedo ou tarde, nós todos manifestaremos nossa divindade, seja nesta vida ou em futuras, pois a maior verdade sobre nossa existência é nossa própria divina natureza.
Finalmente, a Vedanta conclui que todas as religiões ensinam as mesmas verdades básicas sobre Deus, o mundo e nosso relacionamento uns com os outros. Há milhares de anos atrás, o Rig Veda enunciou: “A Verdade é uma, os sábios chamam-na por diversos nomes.” As religiões estabelecidas oferecem vários enfoques para Deus, cada qual válido e verdadeiro, cada qual oferecendo ao mundo um caminho insubstituível e sem igual rumo à auto-realização. 
As mensagens conflitantes encontráveis entre as religiões devem-se mais aos dogmas e doutrinas que à realidade da experiência espiritual. Enquanto existam diferenças nas regras externas das religiões do mundo, as internas sustentam notáveis semelhanças.
(a continuar)

quinta-feira, 14 de julho de 2016

What is Satsang?

"What is Satsang?
Satsang is not a Hindu thing
Satsang is Life!
Wherever people gather to discover the Lord
to discover God, the truth or themselves
that is Satsang.
Satsang happens in synagogues and temples and churches on the street
in the fish market it will happen.
Wherever beings gather with that in their heart to find the truth
either the truth of who you are or the truth of what Is
That is called Satsang." 

- Mooji---

OM Namah Shivaia - encontro Oriente e Ocidente



Meditação em Yoga: Em yoga Clássica, a yoga de Patanjali, ciência que demonstra a potencialidade possível ao homem, há oito passos a completar, envolvendo disciplinas tanto físicas qto. mentais. Na 1ª destas etapas, se acham disciplinas relativas à autoeducação, ou auto-controle, tais como: não violência (ahimsa), veracidade (satyagraha), continência (brahmacharya), etc. Na etapa seguinte, dita das 'observâncias', estão a prática de pureza, contentamento, esforço sobre si mesmo, estudo e consagração ao Ideal.

O 3° passo, ou 3ª pétala da Flor de Yoga, trata das posturas ou âsanas, ou seja, os modelos gestuais recomendados aos que aspiram algum domínio sobre seu corpo. A quarta etapa é dos 'pranayamas', isto é, as disciplinas necessárias ao controle da energia através da respiração. Pratyahara é a etapa em que se aprende a controlar os sentidos. Dhârana, a 6ª etapa, se ensina a concentração da atenção. O sétimo passo, denominado Dhyâna, se refere às tecnicas de introspecção ou de meditação, e o último degráu chama-se Samadhi, ou completa absorção no Ideal Espiritual.

Este é o caminho de Yoga, relevante símbolo atual do encontro entre Ocidente e Oriente.

Para ler todo o texto, click acima das postagens em 'Meditação em Yoga'.