sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Cotidiano do Amor

“Cotidiano do Amor”

          Talvez que, do ponto de vista de alguém que nos observasse
          desde muito, muito alto,
pudéssemos ser chamados de “devoradores de cotidiano”!
Assim como o corpo necessita de sucessivas refeições,
também nós, a Alma, necessitamos
da refeição espiritual do cotidiano.
A Alma se nutre com elementos do cotidiano presente,
mas, se intoxica e debilita com elementos do cotidiano passado.
A Alma possui seu próprio tempo.
Este constante “comer o presente” se transforma em saber,
se tomado com discriminação.
Quando não selecionamos os alimentos, porém,
segue-se terrível indigestão!
Assim, devemos nos servir do dia-a-dia, com parcimônia e harmonia,
para que a Alma não se intoxique, em demasia.
Mas, para que a Alma se liberte da sucessão  do dia-a-dia,
é preciso que se alimente, apenas, com os elementos nutritivos
que lhe reforcem a natureza, força, pureza, luz e beleza!

A Alma muitas vezes não sabe que, no mundo, o cotidiano habitual
é como um grande depósito de lixo.
A existência só se torna primorosa, frutífera,
ao compreendermos que não é este presente fenomenal
que nos fortalece as fibras do coração
e nos traz vontade espiritual.
Escolhendo os elementos mais primorosos,
e selecionando a constituição de um tal cardápio,
encontramos em nossa própria Alma
a fortaleza necessária para também renunciar
a este condicionamento;
ah!...necessitar tanto deste tipo de alimento
que nos faz baixar das mais inóspitas alturas,
a estas paragens luxuriantes onde pululam
os temperos agridoces, contrastantes,
que satisfazem o paladar especialista das almas que se vestem
com a roupa desta insólita conquista,
na sucessão natural, mas ilusória,
dos dias que se multiplicam e experiências que se renovam,
afastando a Alma- e o Ser- do caminho definitivo da vitória!

 (Um Sábio dos Altos Montes)

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OM Namah Shivaia - encontro Oriente e Ocidente



Meditação em Yoga: Em yoga Clássica, a yoga de Patanjali, ciência que demonstra a potencialidade possível ao homem, há oito passos a completar, envolvendo disciplinas tanto físicas qto. mentais. Na 1ª destas etapas, se acham disciplinas relativas à autoeducação, ou auto-controle, tais como: não violência (ahimsa), veracidade (satyagraha), continência (brahmacharya), etc. Na etapa seguinte, dita das 'observâncias', estão a prática de pureza, contentamento, esforço sobre si mesmo, estudo e consagração ao Ideal.

O 3° passo, ou 3ª pétala da Flor de Yoga, trata das posturas ou âsanas, ou seja, os modelos gestuais recomendados aos que aspiram algum domínio sobre seu corpo. A quarta etapa é dos 'pranayamas', isto é, as disciplinas necessárias ao controle da energia através da respiração. Pratyahara é a etapa em que se aprende a controlar os sentidos. Dhârana, a 6ª etapa, se ensina a concentração da atenção. O sétimo passo, denominado Dhyâna, se refere às tecnicas de introspecção ou de meditação, e o último degráu chama-se Samadhi, ou completa absorção no Ideal Espiritual.

Este é o caminho de Yoga, relevante símbolo atual do encontro entre Ocidente e Oriente.

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