quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A Parábola do Pombo que não comia...

“Certa vez um caçador de pássaros apanhou uma boa quantidade de pombos e, já em casa, trancou-os num enorme pombal, guarnecido é claro por forte tela de segurança. Os pombos, de imediato, tentavam espremer-se através dos espaços da tela, procurando alcançar a liberdade. Mas, eram bem maiores que a trama e tiveram que aceitar sua sorte! Todos os dias o tratador vinha alimenta-los, lhes oferecendo grãos em abundância para que logo engordassem, quando seriam sacrificados e, em seguida, vendidos no mercado. Todos os pombos comiam cheios de apetite, sem se dar conta que quanto mais comessem mais engordavam, e quanto mais engordassem mais próximos de sua destruição estavam. Apenas um dos pombos percebeu a situação e se absteve de comida. Quanto mais dias se passavam, mais ele emagrecia. Tão magro ele ficou que, certa manhã, infiltrou-se pela trama, passou ao outro lado e, sorrateiro, fugiu!
E agora, que foi feito dos outros? Aos poucos foram levados para o mercado!”

Esta parábola pode muito bem ilustrar o que Swami Vivekananda referia como sendo o Ideal da fé em si mesmo. Em suas palestras sobre Vedanta Prática, dadas em Londres ao final do século XIX, ele apresentou estas idéias assim:
"O ideal da fé em nós mesmos nos é de grande auxílio. Se esta fé em nós mesmos tivesse sido mais extensamente ensinada e praticada, estou certo de que grande parte dos males e misérias hoje vividos teria desaparecido. A fé em nós mesmos conseguirá tudo! É um ateu aquele que não acredita em si mesmo. As velhas religiões diziam que era ateu aquele que não acreditasse em Deus. A nova religião diz que é ateu aquele que não acredita em si mesmo! Porém, não se trata de uma fé egoísta. A fé em si mesmo, como parte da doutrina de unidade que prega a Vedanta, significa fé em toda a vida. Amar a si mesmo significa amar a todos, amor pelos animais, amor por tudo."
Por Swami Vivekananda em "Vedanta Prática"
Mais sobre Vedanta em http://www.vedanta.org.br/

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OM Namah Shivaia - encontro Oriente e Ocidente



Meditação em Yoga: Em yoga Clássica, a yoga de Patanjali, ciência que demonstra a potencialidade possível ao homem, há oito passos a completar, envolvendo disciplinas tanto físicas qto. mentais. Na 1ª destas etapas, se acham disciplinas relativas à autoeducação, ou auto-controle, tais como: não violência (ahimsa), veracidade (satyagraha), continência (brahmacharya), etc. Na etapa seguinte, dita das 'observâncias', estão a prática de pureza, contentamento, esforço sobre si mesmo, estudo e consagração ao Ideal.

O 3° passo, ou 3ª pétala da Flor de Yoga, trata das posturas ou âsanas, ou seja, os modelos gestuais recomendados aos que aspiram algum domínio sobre seu corpo. A quarta etapa é dos 'pranayamas', isto é, as disciplinas necessárias ao controle da energia através da respiração. Pratyahara é a etapa em que se aprende a controlar os sentidos. Dhârana, a 6ª etapa, se ensina a concentração da atenção. O sétimo passo, denominado Dhyâna, se refere às tecnicas de introspecção ou de meditação, e o último degráu chama-se Samadhi, ou completa absorção no Ideal Espiritual.

Este é o caminho de Yoga, relevante símbolo atual do encontro entre Ocidente e Oriente.

Para ler todo o texto, click acima das postagens em 'Meditação em Yoga'.