segunda-feira, 2 de agosto de 2010

"A Alegria e Leveza do Ser"

Para demonstrar como você se deixou dominar pelo tempo psicológico, experimente usar o critério de se perguntar se existe alegria, naturalidade e leveza no que você está fazendo. Se não existir, é porque o tempo está encobrindo o momento presente e a vida está sendo percebida como um encargo ou uma luta.
A ausência de alegria, naturalidade ou leveza no que estamos fazendo não significa, necessáriamente, que vamos ter que mudar o que estamos fazendo. Talvez baste mudar o 'como'. 'Como' é sempre mais importante do que 'o que'! Verifique se você pode dar bem mais atenção ao fazer, que ao resultado desejado através do fazer. Dê sua inteira atenção ao que o momento lhe apresenta. Isso significa que você aceitou totalmente o que é (o que está alí), porque não se pode dar atenção completa a alguma coisa e, ao mesmo tempo, resistir a ela!
Ao respeitarmos o momento presente, toda luta e infelicidade se dissolvem e a vida começa a fluir com alegria e espontaneidade. Ao agirmos com a consciência do momento presente, tudo que fizermos virá com um sentido de qualidade, cuidado e amor, mesmo a mais simples ação. Portanto, não se preocupe com o resultado de sua ação, basta dar atenção à ação em sí. O resultado surgirá naturalmente. Essa é uma valiosa prática espiritual. Na Bhagavad-Gitâ, um dos mais antigos e belos textos espirituais, o desapego ao resultado da ação é chamado Karma-Yoga. É descrito como o 'caminho da ação santificada'!
By Eckhart Tolle no livro "O Poder do Agora", edt. Sextante.

Um comentário:

  1. O que se quer alcançar realmente? É a mestria de nossa atenção, pois a atenção contém a chave da Presença. Para qq coisa que se faça, tem-se que ter firme atenção, resuntando assim em contentamento!

    ResponderExcluir

OM Namah Shivaia - encontro Oriente e Ocidente



Meditação em Yoga: Em yoga Clássica, a yoga de Patanjali, ciência que demonstra a potencialidade possível ao homem, há oito passos a completar, envolvendo disciplinas tanto físicas qto. mentais. Na 1ª destas etapas, se acham disciplinas relativas à autoeducação, ou auto-controle, tais como: não violência (ahimsa), veracidade (satyagraha), continência (brahmacharya), etc. Na etapa seguinte, dita das 'observâncias', estão a prática de pureza, contentamento, esforço sobre si mesmo, estudo e consagração ao Ideal.

O 3° passo, ou 3ª pétala da Flor de Yoga, trata das posturas ou âsanas, ou seja, os modelos gestuais recomendados aos que aspiram algum domínio sobre seu corpo. A quarta etapa é dos 'pranayamas', isto é, as disciplinas necessárias ao controle da energia através da respiração. Pratyahara é a etapa em que se aprende a controlar os sentidos. Dhârana, a 6ª etapa, se ensina a concentração da atenção. O sétimo passo, denominado Dhyâna, se refere às tecnicas de introspecção ou de meditação, e o último degráu chama-se Samadhi, ou completa absorção no Ideal Espiritual.

Este é o caminho de Yoga, relevante símbolo atual do encontro entre Ocidente e Oriente.

Para ler todo o texto, click acima das postagens em 'Meditação em Yoga'.