segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O mistério sutil entre a Lua Cheia e a Lua Nova




Resposta: “Amavasya significa dia sem lua ou de nova lua. Sempre que alguém ou algo se ausenta, através daquela ausência, sua presença se torna ainda mais forte.

Se você tem um amigo ou alguém que ama e que está sempre com você, a presença dele nunca é tão percebida. Porém, no instante em que se ausenta, você se ressente. O vazio que se segue se torna mais potente que sua anterior presença. Do mesmo modo é com a lua, sua ausência a torna mais presente que nunca. Em qualquer outro dia, até mesmo em Pournami ou lua cheia, ela está lá, mas em Amavasya, sua presença é sentida ainda mais!
A terra fica ‘receptiva’ em Amavasya; o processo de vida fica lento no planeta, surgindo a oportunidade de entendermos a integração dos vários níveis de vida. Quando um certo ‘slow down’ acontece é quando você percebe melhor o seu corpo. Quando você está muito ocupado e tudo anda bem, nem toma conhecimento do corpo. Porém, se algo surge nele, alguma dor, subitamente o corpo adquire importância, e você tem que prestar atenção a ele.
Este é o significado de Amavasya. Neste dia, porque uma certa integração dos elementos está em vigor, há uma desaceleração em tudo. Se você está buscando bem-estar material, Pournami é sagrado. Se está buscando realização espiritual, Amavasya é sagrado. Portanto, há diferentes tipos de práticas e rituais para estas duas dimensões da vida. São dias em que se pode verificar facilmente ‘o que sou eu’ e ‘o que não sou eu’, e daí em diante tem início a jornada do irreal até o Real.
Desde Amavasya até Pournami, cada mês, a oportunidade surge naturalmente. Mesmo para aqueles que se acham totalmente alheios a isso. A natureza de Pournami está mais para o feminino. Amavasya é muito seco. Um dia antes de Amavasya é conhecido como Shivaratri, ou seja, a noite de Shiva. Quando tudo está às escuras, é como se a criação houvesse se dissolvido; há um toque de destruição em Amavasya e a energia feminina fica muito sensível, causando um certo medo e confusão, fazendo a mulher se sentir um tanto desafiadora e masculina. Pournami, a lua cheia, é mais apropriado à energia feminina, que usa melhor o clima disponível. Para o masculino, que busca a realização interior, Pournami não é auspicioso.
Talvez você saiba que, se pessoas se acham mentalmente desequilibradas, nestas duas fases da lua se desequilibram ainda mais. A razão disso é o impacto gravitacional da lua sobre o planeta. Está puxando tudo para cima, oceanos tentam se elevar, e do mesmo modo, até nosso sangue procura erguer-se pela força lunar. Portanto, se você estiver, um pouco que seja, em desarmonia devido à excessiva circulação (de energia) em seu cérebro naquele dia, você ficará mais desarmônico ainda. Estando alegre, ficará mais alegre; se estiver infeliz, ainda mais infeliz ! Seja qual for sua qualidade, ela vai ser realçada neste dia, porque o sangue estará sendo sugado para cima, assim como toda sua energia. Para o aspirante espiritual, que sempre está à procura de algo que lhe eleve a energia, estes dois dias são como uma dádiva da natureza!”
Fonte: "Isha Foundation.org"


Nenhum comentário:

Postar um comentário

OM Namah Shivaia - encontro Oriente e Ocidente



Meditação em Yoga: Em yoga Clássica, a yoga de Patanjali, ciência que demonstra a potencialidade possível ao homem, há oito passos a completar, envolvendo disciplinas tanto físicas qto. mentais. Na 1ª destas etapas, se acham disciplinas relativas à autoeducação, ou auto-controle, tais como: não violência (ahimsa), veracidade (satyagraha), continência (brahmacharya), etc. Na etapa seguinte, dita das 'observâncias', estão a prática de pureza, contentamento, esforço sobre si mesmo, estudo e consagração ao Ideal.

O 3° passo, ou 3ª pétala da Flor de Yoga, trata das posturas ou âsanas, ou seja, os modelos gestuais recomendados aos que aspiram algum domínio sobre seu corpo. A quarta etapa é dos 'pranayamas', isto é, as disciplinas necessárias ao controle da energia através da respiração. Pratyahara é a etapa em que se aprende a controlar os sentidos. Dhârana, a 6ª etapa, se ensina a concentração da atenção. O sétimo passo, denominado Dhyâna, se refere às tecnicas de introspecção ou de meditação, e o último degráu chama-se Samadhi, ou completa absorção no Ideal Espiritual.

Este é o caminho de Yoga, relevante símbolo atual do encontro entre Ocidente e Oriente.

Para ler todo o texto, click acima das postagens em 'Meditação em Yoga'.