Com pressa ninguém pode conhecer a si mesmo. Essa é uma longa e profunda espera. É preciso paciência infinita, mas, pouco a pouco, a escuridão desaparecerá, surgindo uma luz que não tem fonte, onde não há qualquer chama, nenhuma lâmpada acesa, nenhum sol! Uma luz como a do alvorecer: a noite se foi e a manhã ainda não surgiu... ou como do entardecer, o crepúsculo, quando o sol já se pôs e a noite não veio! Por isso os hindús chamam o seu momento de oração de sandhya, que significa crepúsculo, luz sem qualquer fonte. Quando você se volta para dentro, chega a esta luz sem qualquer fonte. Nessa luz, pela primeira vez, você começa a compreender a si mesmo, quem você é, porque você é esta luz. Você é esse crepúsculo, esse sandhya, essa pura claridade...
A meditação começa quando você se separa da mente e se faz 'testemunha'. Esse é o único modo de se separar de qualquer coisa. Se você observa um panorama, uma coisa é certa: você não é o panorama, você é quem o está observando. Se você observa as flores, uma coisa é certa: você não é a flor, é o observador! Portanto, observar (sem conceituar) é a chave da meditação! Observe a sua mente.
Não faça nada, nenhuma repetição, apenas observe o que sua mente está fazendo. Não a perturbe, não a evite, não a reprima; não faça coisa alguma. Seja apenas o observador: o milagre de 'observar' é a meditação! Enquanto você observa, a mente pouco a pouco se torna vazia de pensamentos, mas você não está adormecendo, está se tornando mais alerta, mais consciente.
By Osho no livro "O Que é Meditação?", edt. Prestígio Editorial
cara que legal essa coletânea que você fez...
ResponderExcluirSinceramente, eu não sei porque são poucos que como nós embarca nessa busca...
Não existe coisa mais importante nesse mundo!
Abraços