segunda-feira, 12 de julho de 2010

Quando você se volta para dentro chega a esta luz sem fonte!

Com pressa ninguém pode conhecer a si mesmo. Essa é uma longa e profunda espera. É preciso paciência infinita, mas, pouco a pouco, a escuridão desaparecerá, surgindo uma luz que não tem fonte, onde não há qualquer chama, nenhuma lâmpada acesa, nenhum sol! Uma luz como a do alvorecer: a noite se foi e a manhã ainda não surgiu... ou como do entardecer, o crepúsculo, quando o sol já se pôs e a noite não veio! Por isso os hindús chamam o seu momento de oração de sandhya, que significa crepúsculo, luz sem qualquer fonte. Quando você se volta para dentro, chega a esta luz sem qualquer fonte. Nessa luz, pela primeira vez, você começa a compreender a si mesmo, quem você é, porque você é esta luz. Você é esse crepúsculo, esse sandhya, essa pura claridade...
A meditação começa quando você se separa da mente e se faz 'testemunha'. Esse é o único modo de se separar de qualquer coisa. Se você observa um panorama, uma coisa é certa: você não é o panorama, você é quem o está observando. Se você observa as flores, uma coisa é certa: você não é a flor, é o observador! Portanto, observar (sem conceituar) é a chave da meditação! Observe a sua mente.
Não faça nada, nenhuma repetição, apenas observe o que sua mente está fazendo. Não a perturbe, não a  evite, não a reprima; não faça coisa alguma. Seja apenas o observador: o milagre de 'observar' é a meditação! Enquanto você observa, a mente pouco a pouco se torna vazia de pensamentos, mas você não está adormecendo, está se tornando mais alerta, mais consciente.
By Osho no livro "O Que é Meditação?", edt. Prestígio Editorial

Um comentário:

  1. cara que legal essa coletânea que você fez...
    Sinceramente, eu não sei porque são poucos que como nós embarca nessa busca...
    Não existe coisa mais importante nesse mundo!

    Abraços

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OM Namah Shivaia - encontro Oriente e Ocidente



Meditação em Yoga: Em yoga Clássica, a yoga de Patanjali, ciência que demonstra a potencialidade possível ao homem, há oito passos a completar, envolvendo disciplinas tanto físicas qto. mentais. Na 1ª destas etapas, se acham disciplinas relativas à autoeducação, ou auto-controle, tais como: não violência (ahimsa), veracidade (satyagraha), continência (brahmacharya), etc. Na etapa seguinte, dita das 'observâncias', estão a prática de pureza, contentamento, esforço sobre si mesmo, estudo e consagração ao Ideal.

O 3° passo, ou 3ª pétala da Flor de Yoga, trata das posturas ou âsanas, ou seja, os modelos gestuais recomendados aos que aspiram algum domínio sobre seu corpo. A quarta etapa é dos 'pranayamas', isto é, as disciplinas necessárias ao controle da energia através da respiração. Pratyahara é a etapa em que se aprende a controlar os sentidos. Dhârana, a 6ª etapa, se ensina a concentração da atenção. O sétimo passo, denominado Dhyâna, se refere às tecnicas de introspecção ou de meditação, e o último degráu chama-se Samadhi, ou completa absorção no Ideal Espiritual.

Este é o caminho de Yoga, relevante símbolo atual do encontro entre Ocidente e Oriente.

Para ler todo o texto, click acima das postagens em 'Meditação em Yoga'.