Instruções relativas ao auto-questionamento ou constante indagação "Quê Sou Eu?"
"Por incessantemente indagar a si mesmo 'Quê Sou Eu?, você conhecerá seu verdadeiro Ser e, assim, alcançará Liberação.
"O Eu real, que é o Ser, não é nenhum dos cinco sentidos, nem os objetos dos sentidos, nem os órgãos de ação, nem mesmo o sopro vital ou prana; nem é a mente, nem o estado de sono profundo, em que não há reconhecimento de nenhum destes.
"Aquilo que persiste depois da exclusão de cada qual dos acima ditos, é o Eu Real, o mesmo que a pura Consciência. A mente só pode encontrar descanso quando houver respondido à indagação 'Quê Sou Eu?'
"O primeiro e mais importante dos pensamentos é o pensamento 'eu'!
"A mente e o ego são uma mesma coisa. Neste corpo, aquilo que afirma 'eu' é apenas a mente. Portanto, se você indaga de onde surge o pensamento 'eu', verá com certeza que o coração é a origem.
"Nem ao menos murmure 'eu', mas indague com firmeza o que é, neste mesmo instante, que brilha dentro do coração como 'eu'. Ao transcender o intermitente fluxo dos diversos pensamentos, ergue-se a contínua e indivisível consciência desperta, silenciosa e espontânea, como 'eu, eu, eu' - provindo do coração.
"Se a pessoa a ela se adere e prossegue em silêncio, isso vai aniquilar completamente o sentido do 'eu' corporal, que se consumirá como cânfora queimada. Os Sábios e as escrituras proclamam isso como Liberação."
Palavras de Sri Ramana Maharshi: "A verdade permanente é tão simples. Não é nada mais que estar em seu próprio estado original. Todavia, é de admirar que para ensinar algo tão simples, inúmeras tradições foram criadas, iniciando disputas entre si sobre quem recebera autoridade divina para ensinar. Que lástima! Seja você mesmo, isso é tudo!"
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OM Namah Shivaia - encontro Oriente e Ocidente
Meditação em Yoga: Em yoga Clássica, a yoga de Patanjali, ciência que demonstra a potencialidade possível ao homem, há oito passos a completar, envolvendo disciplinas tanto físicas qto. mentais. Na 1ª destas etapas, se acham disciplinas relativas à autoeducação, ou auto-controle, tais como: não violência (ahimsa), veracidade (satyagraha), continência (brahmacharya), etc. Na etapa seguinte, dita das 'observâncias', estão a prática de pureza, contentamento, esforço sobre si mesmo, estudo e consagração ao Ideal.
O 3° passo, ou 3ª pétala da Flor de Yoga, trata das posturas ou âsanas, ou seja, os modelos gestuais recomendados aos que aspiram algum domínio sobre seu corpo. A quarta etapa é dos 'pranayamas', isto é, as disciplinas necessárias ao controle da energia através da respiração. Pratyahara é a etapa em que se aprende a controlar os sentidos. Dhârana, a 6ª etapa, se ensina a concentração da atenção. O sétimo passo, denominado Dhyâna, se refere às tecnicas de introspecção ou de meditação, e o último degráu chama-se Samadhi, ou completa absorção no Ideal Espiritual.
Este é o caminho de Yoga, relevante símbolo atual do encontro entre Ocidente e Oriente.
Para ler todo o texto, click acima das postagens em 'Meditação em Yoga'.
Encontramos aqui nesta introdução, uma espécie de síntese de toda exposição feita por Sri Ramana Maharshi: se com sinceridade se busca saber 'Quê Sou Eu?', ao final se acaba por conhecer a Verdade!
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