" Mesmo quando você tiver se tornado muito rico, a sua inteligência persistirá em perguntar 'Quem é você? Sim, você tem dinheiro, mas quem é você? Você não é o dinheiro. Você não pode ser aquilo que você possui. Quem é essa pessoa que possui? Sim, você se tornou o Primeiro Ministro de um país, mas aquilo é só uma função, aquilo não é o seu ser. Quem é você? Quem é essa pessoa que não era Primeiro Ministro e que agora é um Primeiro Ministro, e que amanhã talvez possa não ser mais? Essa função de Primeiro Ministro é só um episódio... na vida de quem?'
A pergunta persiste. Ela não pode ser respondida por esses empenhos e esforços superficiais. Mas basicamente o homem está tentando fazer isso. Ele se torna um marido, se torna uma mãe, um pai, isso e aquilo... mas o desejo básico é de alguma maneira ter uma identidade: 'eu sou a esposa, eu sou o marido, eu sou o pai, eu sou a mãe.' Mas você ainda não teve a pergunta respondida. Ser uma mãe ou um pai, é simplesmente acidental, é a superfície. O seu centro mais interior permanece intocado.
Essa não é a real identidade. Essa é uma identidade falsa. A criança morrerá, então quem é você? Você já não será mais mãe. O marido pode deixá-la, então quem é você? Você já não será mais uma esposa.
Essas identidades são muito frágeis e o homem vive constantemente enfrentando crises de identidade. Ele tenta arduamente se ajustar a alguma definição quanto a si mesmo, mas ela acaba escorregando de suas mãos.
(Osho)
Palavras de Sri Ramana Maharshi: "A verdade permanente é tão simples. Não é nada mais que estar em seu próprio estado original. Todavia, é de admirar que para ensinar algo tão simples, inúmeras tradições foram criadas, iniciando disputas entre si sobre quem recebera autoridade divina para ensinar. Que lástima! Seja você mesmo, isso é tudo!"
terça-feira, 11 de agosto de 2015
Assinar:
Postar comentários (Atom)
OM Namah Shivaia - encontro Oriente e Ocidente
Meditação em Yoga: Em yoga Clássica, a yoga de Patanjali, ciência que demonstra a potencialidade possível ao homem, há oito passos a completar, envolvendo disciplinas tanto físicas qto. mentais. Na 1ª destas etapas, se acham disciplinas relativas à autoeducação, ou auto-controle, tais como: não violência (ahimsa), veracidade (satyagraha), continência (brahmacharya), etc. Na etapa seguinte, dita das 'observâncias', estão a prática de pureza, contentamento, esforço sobre si mesmo, estudo e consagração ao Ideal.
O 3° passo, ou 3ª pétala da Flor de Yoga, trata das posturas ou âsanas, ou seja, os modelos gestuais recomendados aos que aspiram algum domínio sobre seu corpo. A quarta etapa é dos 'pranayamas', isto é, as disciplinas necessárias ao controle da energia através da respiração. Pratyahara é a etapa em que se aprende a controlar os sentidos. Dhârana, a 6ª etapa, se ensina a concentração da atenção. O sétimo passo, denominado Dhyâna, se refere às tecnicas de introspecção ou de meditação, e o último degráu chama-se Samadhi, ou completa absorção no Ideal Espiritual.
Este é o caminho de Yoga, relevante símbolo atual do encontro entre Ocidente e Oriente.
Para ler todo o texto, click acima das postagens em 'Meditação em Yoga'.
Nenhum comentário:
Postar um comentário