sábado, 26 de setembro de 2015

"As Leis da Vida Espiritual"

     “As Leis da Vida Espiritual”, segundo o Swami Yatiswarananda
                         (do livro ”Meditation and Spiritual Life”)

1.    O que, presentemente, tomamos como real, afeta toda nossa personalidade, pensamentos, emoções e ações. Todo nosso ser responde à esta realidade.

2.    Nosso conceito de realidade depende de como consideramos a nós mesmos; ou seja, a concepção que o homem tem de Deus evolve com a evolução desta consciência de si mesmo.

3.    Despertar espiritual é a transformação da consciência da pessoa, o que significa a mudança de um centro inferior a um centro mais elevado de consciência.

4.    Embora distinta dos imperativos morais, a aspiração espiritual deve ser sustentada por estes. A prática da concentração (meditação) se não for precedida e sucedida pela purificação da mente e sublimação dos instintos, poderá levar o aspirante a desviar-se.

5.    Cada aspirante deve, primeiramente, compreender onde está e começar desde aí; porém, fazendo o melhor uso da proteção e amparo recebidos durante os primeiros anos de sua vida, deve ultrapassá-los e amparar-se em suas próprias pernas, retirando sua sustentação mais do Divino que de homens ou instituições. Esta é a lei do crescimento espiritual. Significa que um aspirante só poderá adiantar-se no caminho espiritual, se estiver preparado a abandonar os suportes que o auxiliaram durante o estágio inicial.

6.    A realização do Absoluto- a Realidade transcendental, chega sempre através da realização do Divino Princípio imanente. A sagrada Personalidade (Ishta Devata) é uma manifestação deste divino Princípio.

7.    Quanto mais se expande nossa consciência, mais presenciamos o Divino em todas as pessoas e mais espirituais nos tornamos.


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OM Namah Shivaia - encontro Oriente e Ocidente



Meditação em Yoga: Em yoga Clássica, a yoga de Patanjali, ciência que demonstra a potencialidade possível ao homem, há oito passos a completar, envolvendo disciplinas tanto físicas qto. mentais. Na 1ª destas etapas, se acham disciplinas relativas à autoeducação, ou auto-controle, tais como: não violência (ahimsa), veracidade (satyagraha), continência (brahmacharya), etc. Na etapa seguinte, dita das 'observâncias', estão a prática de pureza, contentamento, esforço sobre si mesmo, estudo e consagração ao Ideal.

O 3° passo, ou 3ª pétala da Flor de Yoga, trata das posturas ou âsanas, ou seja, os modelos gestuais recomendados aos que aspiram algum domínio sobre seu corpo. A quarta etapa é dos 'pranayamas', isto é, as disciplinas necessárias ao controle da energia através da respiração. Pratyahara é a etapa em que se aprende a controlar os sentidos. Dhârana, a 6ª etapa, se ensina a concentração da atenção. O sétimo passo, denominado Dhyâna, se refere às tecnicas de introspecção ou de meditação, e o último degráu chama-se Samadhi, ou completa absorção no Ideal Espiritual.

Este é o caminho de Yoga, relevante símbolo atual do encontro entre Ocidente e Oriente.

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