"O senso comum possui fragmentos de verdade. Ele sabe que pessoas compassivas, bondosas, possuem certa sabedoria, que não é conhecimento, uma certa visão, uma certa intuição que não pode ser ensinada. Elas podem ver coisas ou sentir coisas. São sensitivas a algo que não está disponível à mente. Desse modo, começa-se a pensar que há possibilidades do coração possuir sabedoria. Porém, elas não sabem que o 'coração' significa 'o vazio', e que é a partir desta vacuidade que uma lucidez surge, e isto sim é sabedoria! Para que fique mais claro deve ser dito 'a sabedoria do coração desocupado!'
O coração, como os fisiologistas conhecem, é somente um sistema de bombear sangue. Dos batimentos cardíacos nenhuma sabedoria surge. Assim, não é a este 'coração' que nos referimos quando falamos em 'vazio do coração'. Na verdade, falamos em descartar todo o conteúdo da mente. Então, a não-mente mesmo se tornará seu coração. Não é algo psicológico, é a própria não-mente sem conteúdo acumulado, sem preconceitos. Apenas pureza, simples silêncio... ela pode ser chamada de 'coração vazio'! (...)
Quando em meditação profunda, você sente grande serenidade, uma alegria desconhecida até então, uma lucidez que é como uma nova personagem! Logo, esta CONSCIÊNCIA se tornará o Anfitrião. Neste dia, tornandose o Anfitrião, a Consciência permanecerá com você nas 24hrs. E a partir de então, o que você fizer, demonstrará clareza, pureza, espontaneidade e graça!"
Fonte: "Osho on Budhism".
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