"O homem é o mais elevado, o Taj Mahal dos templos. (...) No momento em que eu houver realizado a Deus sentado no templo de cada forma humana, no momento em que reverenciar cada ser humano vendo Deus nele, neste momento torno-me livre de toda servidão, tudo que me prende desaparecerá e estou livre.
Seja livre, e assim, tenha tantas personalidades quantas desejar. Então, poderá fazer como o ator que vem ao palco e representa o papel de mendigo. Compare-o com o mendigo que caminha pelas ruas. A cena é, talvez, a mesma em ambos os casos; as palavras também, talvez, as mesmas, ainda assim, veja que diferença! Um deles desfruta sua mendicância, enquanto o outro sente-se miserável por causa dela. O que causa a diferença? Um é amo e o outro, servo. O ator sabe que seu estado de mendigo não é real, mas que foi assumido para aquela representação, enquanto que o verdadeiro mendigo pensa que é seu estado próprio, devendo suportar aquilo queira ele ou não. Esta é a lei. Enquanto não tenhamos conhecimento de nossa verdadeira natureza, somos mendigos, empurrados de um lado a outro, pelas forças da natureza."
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