Sri Ramana nunca prescrevia disciplinas a ninguém. Era de sua natureza instruir seguindo ele mesmo todas as disciplinas de conduta em que estavam envolvidos os aspirantes espirituais. Mesmo assim, nunca permitia excessos por parte dos que dependiam dele inteiramente. Costumava corrigí-los em particular com palavras gentis. Alguns achavam que ele deveria censurar publicamente certos defeitos de conduta dos devotos. Ao tomar conhecimento disso, Sri Ramana mostrou seu ponto de vista como se segue:
"Quem deve corrigir quem? Não é apenas o Senhor que possui autoridade para corrigir todos? Tudo que podemos fazer é corrigir a nós mesmos! Isso é também corrigir outros."
O Ser Supremo, que foi explicado na terceira pessoa pelas grandes encarnações como Krishna, Buddha, Jesus, Maomé, é agora revelado por Maharshi como sendo a Primeira Pessoa, por meio da seguinte explicação:
"Consciência clara é a verdadeira natureza do homem. Mas, em seu estado atual, não tem consciência de nada. Por quê? Porque aquilo que é existente é somente Um, e sua natureza é consciência da existência. Sendo este o estado natural da pessoa, naquele espaço supremo de não-dualidade, não há qualquer margem para dualidades ou trindades. Assim, a ciência do Ser é somente o reconhecimento claro, por parte da pessoa, de sua verdadeira natureza como mera existência perceptiva. Esta auto-consciência, sem qualquer 'extranheza' ou limitações, é descrita como 'visão sapiente' ou 'auto-conhecimento'!"
Trechos extraídos do livro "The Power of the Presence", de David Godman.
Palavras de Sri Ramana Maharshi: "A verdade permanente é tão simples. Não é nada mais que estar em seu próprio estado original. Todavia, é de admirar que para ensinar algo tão simples, inúmeras tradições foram criadas, iniciando disputas entre si sobre quem recebera autoridade divina para ensinar. Que lástima! Seja você mesmo, isso é tudo!"
Assinar:
Postar comentários (Atom)
OM Namah Shivaia - encontro Oriente e Ocidente
Meditação em Yoga: Em yoga Clássica, a yoga de Patanjali, ciência que demonstra a potencialidade possível ao homem, há oito passos a completar, envolvendo disciplinas tanto físicas qto. mentais. Na 1ª destas etapas, se acham disciplinas relativas à autoeducação, ou auto-controle, tais como: não violência (ahimsa), veracidade (satyagraha), continência (brahmacharya), etc. Na etapa seguinte, dita das 'observâncias', estão a prática de pureza, contentamento, esforço sobre si mesmo, estudo e consagração ao Ideal.
O 3° passo, ou 3ª pétala da Flor de Yoga, trata das posturas ou âsanas, ou seja, os modelos gestuais recomendados aos que aspiram algum domínio sobre seu corpo. A quarta etapa é dos 'pranayamas', isto é, as disciplinas necessárias ao controle da energia através da respiração. Pratyahara é a etapa em que se aprende a controlar os sentidos. Dhârana, a 6ª etapa, se ensina a concentração da atenção. O sétimo passo, denominado Dhyâna, se refere às tecnicas de introspecção ou de meditação, e o último degráu chama-se Samadhi, ou completa absorção no Ideal Espiritual.
Este é o caminho de Yoga, relevante símbolo atual do encontro entre Ocidente e Oriente.
Para ler todo o texto, click acima das postagens em 'Meditação em Yoga'.
Continuamos aquicom pequenos relatos, que são bem expressivos, da vida dos Gdes Instrutores.
ResponderExcluir