"O estado de percepção pura que você é não é afetado pela atividade da mente ou do corpo. Olhos fechados ou abertos não são problema à pura percepção. Companhia espiritual não eleva este estado, do mesmo modo que companhia mundana não o diminui. A percepção pura não é um sentimento, estando assim além de bons e maus sentimentos. Também não é pessoal nem impessoal, nem ordinária nem extraordinária. Este 'estado' não possui localização, faz pouca diferença se estiver você em Arunachala ou em qualquer lugar do planeta. A percepção pura não se encontra ao final de algum grande esforço ou prática. Não pode ser dividido por tempo e espaço, e seu senso intuitivo 'EU' não se acha separado dele.
Você se une a esta percepção pura quando sua identidade se manifesta sem uma estória pessoal ou alguma força psicológica. Você é um com este estado quando ao pronunciar 'EU' estiver se referindo aquele sentido intuitivo que é sinônimo da própria Existência. Sendo esta sua posição, você não é mais aquele 'EU' que fala, que ouve, que duvida ou que crê. Nenhuma religião lhe pertence. Os papéis que possa representar são preenchidos espontaneamente e naturalmente, e você não estará mais investido neles como estava antes. Não é mais nem pai nem mãe de alguém. Nenhum julgamento tem mais significado, bem e mal são apenas conceitos para você. Cada sensação, cada sentimento, cada jogo da mente será apenas uma ondulação à superfície do oceano da vida. Quanto ainda levará para que você realize esta Verdade?"
Fonte: "Breath of the Absolute, dialogues with Mooji"
Palavras de Sri Ramana Maharshi: "A verdade permanente é tão simples. Não é nada mais que estar em seu próprio estado original. Todavia, é de admirar que para ensinar algo tão simples, inúmeras tradições foram criadas, iniciando disputas entre si sobre quem recebera autoridade divina para ensinar. Que lástima! Seja você mesmo, isso é tudo!"
Assinar:
Postar comentários (Atom)
OM Namah Shivaia - encontro Oriente e Ocidente
Meditação em Yoga: Em yoga Clássica, a yoga de Patanjali, ciência que demonstra a potencialidade possível ao homem, há oito passos a completar, envolvendo disciplinas tanto físicas qto. mentais. Na 1ª destas etapas, se acham disciplinas relativas à autoeducação, ou auto-controle, tais como: não violência (ahimsa), veracidade (satyagraha), continência (brahmacharya), etc. Na etapa seguinte, dita das 'observâncias', estão a prática de pureza, contentamento, esforço sobre si mesmo, estudo e consagração ao Ideal.
O 3° passo, ou 3ª pétala da Flor de Yoga, trata das posturas ou âsanas, ou seja, os modelos gestuais recomendados aos que aspiram algum domínio sobre seu corpo. A quarta etapa é dos 'pranayamas', isto é, as disciplinas necessárias ao controle da energia através da respiração. Pratyahara é a etapa em que se aprende a controlar os sentidos. Dhârana, a 6ª etapa, se ensina a concentração da atenção. O sétimo passo, denominado Dhyâna, se refere às tecnicas de introspecção ou de meditação, e o último degráu chama-se Samadhi, ou completa absorção no Ideal Espiritual.
Este é o caminho de Yoga, relevante símbolo atual do encontro entre Ocidente e Oriente.
Para ler todo o texto, click acima das postagens em 'Meditação em Yoga'.
Nenhum comentário:
Postar um comentário