PORQUÊ SOFREMOS? Entre todas as perguntas que nos fazemos, em silêncio, esta é uma das persistentes. Não há respostas disponíveis à nossa volta, quero dizer, do aparente panorama de normalidade que nos circunda. Quem se sentir afetado pela questão, tem que investigar, pesquisar, sair em busca de soluções...mas, sobretudo, aprender com seu próprio mundo pessoal. Quando recorremos à sabedoria antiga, encontramos uma primitiva advertência: "Homem, conhece a ti mesmo!" Conta-se que na entrada dos Oráculos da antiga Hélade havia esta inscrição, significando - talvez - que o sofrimento humano era causado pela ignorância à respeito de si próprio. Voltando nosso olhar de estudante para a Índia, verificamos que os textos de filosofia Vedanta (Vedanta significa "onde a busca por conhecimento se conclui"), mais específicamente os Upanishad, com alguns milhares de anos de existência, também resumem a condição do homem a uma frase contundente: TAT TVAM ASI. Esta declaração parece sair da boca de um Ser que abarca todos os séculos, dirigindo ao "homo sapiens" como uma receita de onde ele deve buscar: "Tu És Aquilo"...!
Conta-se também que Gautama, o Buddha, resumidamente concluiu que a fonte do sofrimento humano se enraíza no fato de que ele se acha apegado às coisas passageiras. É claro que um mesmo ponto focal está aqui sendo indicado: sofremos como resultado de nos havermos esquecido de nossa real natureza! Podemos compreender refletindo um pouco, que o desfrutar de coisas passageiras trás a sensação ilusória de que é duradouro, de que pode perdurar por algum tempo, e de que o prazer pode continuar. Todavia, fomos nós que nos deixamos iludir. Nós bem sabemos que a natureza de qualquer situação ou 'coisa', é transitória. Como diz antigo provérbio: "Não há mal que dure para sempre, nem bem que nunca se acabe!" Isso pode ser visto na vida de cada um: sucesso e fracasso se sucedem, bons e maus momentos se sucedem, alegria e tristeza se sucedem, força e fraqueza se sucedem e assim por diante. Em certo momento estamos no 'alto', e no momento seguinte no 'baixo'...e é esta a natureza do mundo!
A natureza do mundo e suas coisas, seus acontecimentos, é transitória, mas, qual é nossa natureza, dos que experienciamos esta transitoriedade? Qual é a natureza deste 'observador' que sofre? Porque ele sofre?
Ele sofre porque se identificou, se apoderou daquilo que é impermanente, tornou-se "do mundo" ´perdendo seu status original, procurando de qualquer jeito transformar o que é "passageiro" em algo definitivo! Qual o remédio para esse antigo mal? Ele está hoje disponível sob vários rótulos, porém, em essência é o mesmo medicamento: "Conhece a ti mesmo...mergulha fundo em teu coração e resgata a pérola das pérolas, a gema das gemas, a chave que liberta..!"
Conta-se também que Gautama, o Buddha, resumidamente concluiu que a fonte do sofrimento humano se enraíza no fato de que ele se acha apegado às coisas passageiras. É claro que um mesmo ponto focal está aqui sendo indicado: sofremos como resultado de nos havermos esquecido de nossa real natureza! Podemos compreender refletindo um pouco, que o desfrutar de coisas passageiras trás a sensação ilusória de que é duradouro, de que pode perdurar por algum tempo, e de que o prazer pode continuar. Todavia, fomos nós que nos deixamos iludir. Nós bem sabemos que a natureza de qualquer situação ou 'coisa', é transitória. Como diz antigo provérbio: "Não há mal que dure para sempre, nem bem que nunca se acabe!" Isso pode ser visto na vida de cada um: sucesso e fracasso se sucedem, bons e maus momentos se sucedem, alegria e tristeza se sucedem, força e fraqueza se sucedem e assim por diante. Em certo momento estamos no 'alto', e no momento seguinte no 'baixo'...e é esta a natureza do mundo!
A natureza do mundo e suas coisas, seus acontecimentos, é transitória, mas, qual é nossa natureza, dos que experienciamos esta transitoriedade? Qual é a natureza deste 'observador' que sofre? Porque ele sofre?
Ele sofre porque se identificou, se apoderou daquilo que é impermanente, tornou-se "do mundo" ´perdendo seu status original, procurando de qualquer jeito transformar o que é "passageiro" em algo definitivo! Qual o remédio para esse antigo mal? Ele está hoje disponível sob vários rótulos, porém, em essência é o mesmo medicamento: "Conhece a ti mesmo...mergulha fundo em teu coração e resgata a pérola das pérolas, a gema das gemas, a chave que liberta..!"
Texto muito bonito... A idéia foi captada, agora é trabalhar.
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