quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

AWARENESS ou cultivando o estado de Presença..!

1. "Em realidade, a melhor atitude que se pode ter é a atitude 'eu não me importo!'
Não é 'eu não me interesso', nem 'eu não gosto'...mas, simplesmente, 'não me importo mais com o vai e vem das coisas!' Há tanta liberdade nisso, um enorme espaço! Sem preferências, apenas espaço e paz. Qualquer visita é bem-vinda na paisagem deste corpo...mas, sem permanecer, sem pernoitar..!" (Mooji)


2. "O estado de Presença traz uma qualidade diferente à sua vida. Nesta condição as coisas começam a mudar...tremendamente! Não que você as esteja mudando, nada disso. Uma pessoa consciente não muda nada, ao passo que alguém inconsciente procura o tempo todo mudar as coisas. Porém, esta pessoa inconsciente, nunca é bem sucedida em mudar nada, enquanto que a pessoa consciente simplesmente vê as mudanças acontecerem. É este 'estado de Presença' que promove mudanças, e não nossos esforços..! (Osho)


3. "Muitas pessoas, especialmente as pessoas ignorantes, querem punir você por falar com verdade, por ser correto, por ser você mesmo. Nunca se desculpe por ser correto ou por estar anos à frente de sua época. A verdade será sempre a verdade!"
(Mahatma Gandhi)


4. "O ego é uma instituição social sem realidade física. O ego é simplesmente um símbolo seu. Tal como a palavra 'água' é um termo que simboliza um determinado líquido, sem ser este líquido, assim também o sentido do ego  simboliza o papel que você representa, como você está, mas não é o mesmo que você, ser vivente."
(Allan Watts)


5. "O que vem a ser 'conhecimento'? Uma pessoa é ignorante enquanto sentir que Deus está distante. Mas, ela possui 'conhecimento' quando sabe que Deus está aqui e em toda parte..!" (Sri Ramakrishna)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Abordando a questão do sofrimento...por outro ângulo...!

PORQUÊ  SOFREMOS?  Entre todas as perguntas que nos fazemos, em silêncio, esta é uma das persistentes. Não há respostas disponíveis à nossa volta, quero dizer, do aparente panorama de normalidade que nos circunda. Quem se sentir afetado pela questão, tem que investigar, pesquisar, sair em busca de soluções...mas, sobretudo, aprender com seu próprio mundo pessoal. Quando recorremos à sabedoria antiga, encontramos uma primitiva advertência: "Homem, conhece a ti mesmo!" Conta-se que na entrada dos Oráculos da antiga Hélade havia esta inscrição, significando - talvez - que o sofrimento humano era causado pela ignorância à respeito de si próprio. Voltando nosso olhar de estudante para a Índia, verificamos que os textos de filosofia Vedanta (Vedanta significa "onde a busca por conhecimento se conclui"), mais específicamente os Upanishad, com alguns milhares de anos de existência, também resumem a condição do homem a uma frase contundente: TAT TVAM ASI. Esta declaração parece sair da boca de um Ser que abarca todos os séculos, dirigindo ao "homo sapiens" como uma receita de onde ele deve buscar: "Tu És Aquilo"...!
Conta-se também que Gautama, o Buddha, resumidamente concluiu que a fonte do sofrimento humano  se enraíza no fato de que ele se acha apegado às coisas passageiras. É claro que um mesmo ponto focal está aqui sendo indicado: sofremos como resultado de nos havermos esquecido de nossa real natureza! Podemos compreender refletindo um pouco, que o desfrutar de coisas passageiras trás a sensação ilusória de que é duradouro, de que pode perdurar por algum tempo, e de que o prazer pode continuar. Todavia, fomos nós que nos deixamos iludir. Nós bem sabemos que a natureza de qualquer situação ou 'coisa', é transitória. Como diz antigo provérbio: "Não há mal que dure para sempre, nem bem que nunca se acabe!" Isso pode ser visto na vida de cada um: sucesso e fracasso se sucedem, bons e maus momentos se sucedem, alegria e tristeza se sucedem, força e fraqueza se sucedem e assim por diante. Em certo momento estamos no 'alto', e no momento seguinte no 'baixo'...e é esta a natureza do mundo!
A natureza do mundo e suas coisas, seus acontecimentos, é transitória, mas, qual é nossa natureza, dos que experienciamos esta transitoriedade? Qual é a natureza deste 'observador' que sofre? Porque ele sofre?
Ele sofre porque se identificou, se apoderou daquilo que é impermanente, tornou-se "do mundo" ´perdendo seu status original, procurando de qualquer jeito transformar o que é "passageiro" em algo definitivo! Qual o remédio para esse antigo mal? Ele está hoje disponível sob vários rótulos, porém, em essência é o mesmo medicamento: "Conhece a ti mesmo...mergulha fundo em teu coração e resgata a pérola das pérolas, a gema das gemas, a chave que liberta..!"








OM Namah Shivaia - encontro Oriente e Ocidente



Meditação em Yoga: Em yoga Clássica, a yoga de Patanjali, ciência que demonstra a potencialidade possível ao homem, há oito passos a completar, envolvendo disciplinas tanto físicas qto. mentais. Na 1ª destas etapas, se acham disciplinas relativas à autoeducação, ou auto-controle, tais como: não violência (ahimsa), veracidade (satyagraha), continência (brahmacharya), etc. Na etapa seguinte, dita das 'observâncias', estão a prática de pureza, contentamento, esforço sobre si mesmo, estudo e consagração ao Ideal.

O 3° passo, ou 3ª pétala da Flor de Yoga, trata das posturas ou âsanas, ou seja, os modelos gestuais recomendados aos que aspiram algum domínio sobre seu corpo. A quarta etapa é dos 'pranayamas', isto é, as disciplinas necessárias ao controle da energia através da respiração. Pratyahara é a etapa em que se aprende a controlar os sentidos. Dhârana, a 6ª etapa, se ensina a concentração da atenção. O sétimo passo, denominado Dhyâna, se refere às tecnicas de introspecção ou de meditação, e o último degráu chama-se Samadhi, ou completa absorção no Ideal Espiritual.

Este é o caminho de Yoga, relevante símbolo atual do encontro entre Ocidente e Oriente.

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