terça-feira, 21 de junho de 2011

Identificação equivocada é a semente de todo mal... pelo Swami Vivekananda


"Seja livre, e assim, tenha tantas personalidades quantas desejar. Então, poderá fazer como o ator que vem ao palco e representa  o papel de mendigo. Compare-o com o mendigo que caminha pelas ruas. A cena é, talvez, a mesma em ambos os casos; as palavras também, talvez, as mesmas, ainda assim, veja que diferença! Um deles desfruta sua mendicância, enquanto o outro sente-se miserável por causa dela. O que causa a diferença? Um é amo e o outro, servo. O ator sabe que seu estado de mendigo não é real, mas que foi assumido para aquela representação, enquanto que o verdadeiro mendigo pensa que é seu estado próprio, devendo suportar aquilo queira ele ou não. Esta é a lei. Enquanto não tenhamos conhecimento de nossa verdadeira natureza, somos mendigos, empurrados de um lado a outro, pelas  forças da natureza."
Assim expressou o Swami Vivekananda o estado natural de ignorância que resulta em sofrimento: o esquecimento de quem realmente somos! Sofrer também significa "o desejo de ser diferente do que se é", ou desfrutar de uma identidade passageira, na qual, aos poucos, não encontramos consistência. Claro, existem outros tipos de sofrimento, mas, analisando bem, podemos ver que este é o deslize básico. Esquecidos, nos prendemos a tudo que parece ser duradouro, que parece ser definitivo, que parece ser eterno. Swamiji enfatiza sempre em seu ensinamento, que o destemor é a qualidade singular para a verdadeira realização: "Be fearless...be strong!" ele ensinava. E o único modo de nos tornarmos fortes e sem medo é conhecendo nossa verdadeira condição de soberania, relativamente aos devaneios de nossa mente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

OM Namah Shivaia - encontro Oriente e Ocidente



Meditação em Yoga: Em yoga Clássica, a yoga de Patanjali, ciência que demonstra a potencialidade possível ao homem, há oito passos a completar, envolvendo disciplinas tanto físicas qto. mentais. Na 1ª destas etapas, se acham disciplinas relativas à autoeducação, ou auto-controle, tais como: não violência (ahimsa), veracidade (satyagraha), continência (brahmacharya), etc. Na etapa seguinte, dita das 'observâncias', estão a prática de pureza, contentamento, esforço sobre si mesmo, estudo e consagração ao Ideal.

O 3° passo, ou 3ª pétala da Flor de Yoga, trata das posturas ou âsanas, ou seja, os modelos gestuais recomendados aos que aspiram algum domínio sobre seu corpo. A quarta etapa é dos 'pranayamas', isto é, as disciplinas necessárias ao controle da energia através da respiração. Pratyahara é a etapa em que se aprende a controlar os sentidos. Dhârana, a 6ª etapa, se ensina a concentração da atenção. O sétimo passo, denominado Dhyâna, se refere às tecnicas de introspecção ou de meditação, e o último degráu chama-se Samadhi, ou completa absorção no Ideal Espiritual.

Este é o caminho de Yoga, relevante símbolo atual do encontro entre Ocidente e Oriente.

Para ler todo o texto, click acima das postagens em 'Meditação em Yoga'.