segunda-feira, 2 de maio de 2011

O Cipreste no Jardim, uma metáfora by Osho...

As estorietas ao estilo Zen contadas por Osho, são, no meu modo de entender, bastante simples, despojadas e quase ambíguas, estimulando nosso descobrimento intuitivo. Para a mente calculista, contudo, talvez careçam de sabor, mas para os de mente aberta, são deliciosas! Há uma estória muito famosa sobre um mestre Zen, conta Osho. Um monge certa vez  perguntou a este mestre: "O que é a verdadeira religião?" Era noite de lua cheia e esta se achava despontando no horizonte. O mestre permaneceu em silêncio por um longo período, nada disse. Subitamente, voltando a si, convidou: "Olhe para o cipreste no jardim!" Uma agradável e fresca brisa estava soprando e brincava com o cipreste, e a lua acabava de surgir acima dos galhos. Era inacreditávelmente belo, era praticamente impossível ser tão belo. Porém, o monge insistiu: "Essa não foi minha questão. Não estou perguntando sobre o cipreste no jardim, nem sobre a lua ou sua beleza. Minha questão nada tem a ver com isso. Estou perguntando o que é a verdadeira religião. O senhor esqueceu minha pergunta?" De novo o mestre entrou em silêncio por um longo período. E de novo, voltando a sí, propôs: "Olhe para o cipreste no jardim!"
A verdadeira religião, conclui Osho, consiste no aqui e agora. A verdadeira religião diz respeito a este momento. Assim, conforme você esteja se sentindo, este é o "cipreste no jardim". Olhe para ele, apenas sinta. Não há mais nada a fazer. Esse olhar revelará muitos mistérios, abrirá muitas portas!
Fonte:"Osho todos os dias", meditações diárias.

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OM Namah Shivaia - encontro Oriente e Ocidente



Meditação em Yoga: Em yoga Clássica, a yoga de Patanjali, ciência que demonstra a potencialidade possível ao homem, há oito passos a completar, envolvendo disciplinas tanto físicas qto. mentais. Na 1ª destas etapas, se acham disciplinas relativas à autoeducação, ou auto-controle, tais como: não violência (ahimsa), veracidade (satyagraha), continência (brahmacharya), etc. Na etapa seguinte, dita das 'observâncias', estão a prática de pureza, contentamento, esforço sobre si mesmo, estudo e consagração ao Ideal.

O 3° passo, ou 3ª pétala da Flor de Yoga, trata das posturas ou âsanas, ou seja, os modelos gestuais recomendados aos que aspiram algum domínio sobre seu corpo. A quarta etapa é dos 'pranayamas', isto é, as disciplinas necessárias ao controle da energia através da respiração. Pratyahara é a etapa em que se aprende a controlar os sentidos. Dhârana, a 6ª etapa, se ensina a concentração da atenção. O sétimo passo, denominado Dhyâna, se refere às tecnicas de introspecção ou de meditação, e o último degráu chama-se Samadhi, ou completa absorção no Ideal Espiritual.

Este é o caminho de Yoga, relevante símbolo atual do encontro entre Ocidente e Oriente.

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