segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

"Sementes de Contemplação" por Thomas Merton


“Tanta coisa em nossa vida depende da idéia que fazemos de Deus! Contudo, nenhuma idéia dEle, nem a mais pura e perfeita, é capaz de expressá-lo como Ele em realidade é. A idéia que fazemos de Deus nos diz mais a nosso próprio respeito do que sobre Ele. Temos de aprender a reconhecer que o amor de Deus nos procura em cada situação e procura nosso bem, (...) o momento de nosso despertar. (...) Pois, como podemos receber as sementes da liberdade se estamos apegados à escravidão, e como abrigar em nós o desejo de Deus, se estamos cheios de outro desejo que lhe é oposto? (...) Tenho, pois, de aprender a me desfazer das coisas familiares e ordinárias e a consentir no que é novo para mim e estranho. Tenho de aprender a “largar-me” para poder me encontrar, entregando-me ao amor de Deus. Se eu estivesse, de fato, à procura de Deus, cada acontecimento e cada momento haveriam de plantar em minha vontade sementes de sua vida que um dia dariam maravilhosa colheita.

Pois é o amor de Deus que me aquece no sol e seu amor que me dá a chuva fria. É o amor de Deus que me nutre no "café com pão" e é ainda ele que me alimenta na fome e no jejum. É o amor de Deus que manda os dias de inverno, quando sinto frio e estou enfermo, e também o quente verão em que trabalho e minha roupa está cheia de suor. (...) Seu amor espalha a sombra dos sicômoros sobre minha cabeça e envia o menino com um balde de água da fonte, à beira dos campos de trigo, enquanto os trabalhadores repousam e suas mulas se mantém quietas sob as árvores.
Minha preocupação principal não deveria ser a procura do prazer ou do sucesso, da saúde ou da vida, do dinheiro ou do repouso, nem mesmo das coisas como virtude e sabedoria – menos ainda de seus opostos. Mas, em todos acontecimentos, meu único desejo e alegria devem ser reconhecer : “aqui está o que Deus quis para mim”. Nisso é que encontro o seu amor, e aceitando o que me envia é que posso devolver-lhe este amor e a mim mesmo, inteiramente. Pois, ao dar-me, a Ele encontrarei e Ele é vida eterna.
Fonte: Livro "Novas Sementes de Contemplação", edt. Fisus Ltda, 1.999

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Despertando seu Potencial Interior, por Paramahansa Yogananda

1. Jazidas de poder se acham inexploradas dentro de você. Em tudo que faz, você usa esse poder inconscientemente, alcançando certos resultados. Porém, aprendendo a controlar e a usar conscientemente os poderes que há em você, pode realizar muito mais. (...) Poucos são os que aspiram desenvolver este potencial. Os demais são vítimas de circunstâncias do passado. Seguem, claudicantes, empurrados por hábitos errôneos e vencidos por sua influência, lembrando-se apenas de dizer "sou pecador", "sou uma pessoa nervosa", "sou um fraco", etc.
2. Quando você transcende a consciência desse mundo, sabendo que não é nem o corpo e nem a mente, e, ainda assim, estando mais consciente do que nunca de que existe, é esta consciência divina o que você é! Você é aquilo em que tudo no universo deita raízes!
3. Todos vocês são deuses... se, pelo menos, pudessem ter consciência disso. Por trás da onda da consciência pessoal, está o mar da Presença de Deus. (...) À medida que for erguendo seu nível de consciência, encontrará uma esfera repleta de grande alegria e júbilo, que ilumina as estrelas e confere poder aos ventos e tempestades. Deus é a fonte de todas as nossas alegrias... desperte da melancolia da ignorância! Você cerrou os olhos no sono da ilusão... acorde, e contemple a Glória divina diante de você!
4. Use todas as provações que lhe vierem como oportunidades para aprimorar-se. Nestas ocasiões é comum ouvir dizer: "Porque isso tem de acontecer comigo?" Em vez disso, você deveria considerar cada prova uma picareta com que cavar o solo da consciência, dando vazão à fonte interior de fortaleza espiritual. Cada prova deveria revelar o poder oculto em você, como imagem da Divindade.
Fonte: "Onde Existe Luz", Self Realization Fellowship

domingo, 23 de janeiro de 2011

Breves relatos da vida de um Avatar: Sri Ramakrishna (III)

Esta passagem, que é uma verdadeira parábola-viva, tem muito significado para a vida moderna. Em qualquer cidade que se esteja, em qualquer lugar do mundo, as pessoas estão vivendo de modo muito artificial. Suas linhas de vida, por assim dizer, se afastaram do natural, e a tônica nestas cidades é: competir, consumir, aparentar ser, antagonizar, tudo temperado de imediatismo e artificialidades. A estratégia mais importante é a ‘dissimulação’, ou seja, a arte de enganar o próximo. Em nossa sociedade mercantil, preparar bem as ‘iscas’ que encobrem um indesejável anzol, a fim de garantir rápida clientela, é uma prática convencional e até tradicional. Faz parte dos rudimentos do mundo dos negócios. Quem é que já não se sentiu, alguma vez, sendo ‘fisgado’? Bem, vemos aqui Sri Ramakrishna explicando, ou melhor, lançando luz, sobre a verdade desta situação.

Swami Abhedananda, cujo nome de família era Kali,  relata o seguinte episódio: "quando éramos ainda rapazes servindo a Sri Ramakrishna, certa vez nos reunimos para ir pescar; meus companheiros, Narendra e Niranjan, não tinham muita experiência na pesca com caniço, por isso, enquanto eles pegaram apenas um peixe, eu pude pegar 4 ou 5. Notícias de minha habilidade de pescar chegaram aos ouvidos do Mestre, assim certa noite, enquanto eu o estava servindo, ele me perguntou: “É verdade que você apanhou muitos peixes com uma vara de pescar?” “Sim,senhor”, foi minha resposta. Então, o Mestre replicou: “É um pecado apanhar peixe com um caniço, pois assim seres vivos estão sendo mortos!”

Em minha defesa, fiz uma citação do Gita: “Aquele que pensa que o Atman é um assassino, tanto quanto o que pensa que o Atman é morto, é ignorante, pois o Atman nem mata nem pode ser morto”. Então, acrescentei: “Assim, porque deveria ser um pecado apanhar o peixe?” O Mestre sorriu e procurou fazer-me entender por vários argumentos: “Quando se alcança verdadeiro conhecimento, não se dá passos em falso!” Súbito, principiou a tossir, e havia um pouco de sangue em sua saliva. Fiquei amedrontado: “Senhor, se continuar a falar isso agravará sua doença. Por favor, não fale mais!” Então, o todo-misericordioso Mestre me disse: “Eu o considero um dos rapazes mais inteligentes dentre os demais. Você compreenderá o que lhe disse através da meditação!”
Então, eu me retirei e conforme suas instruções, comecei a meditar naquilo. Depois de três dias, realizei o significado por detrás da advertência do Mestre. Procurei-o e lhe disse: “Senhor, agora compreendi porque é errado apanhar o peixe. Não farei mais isso. Por favor, me perdoe!” O Mestre ficou muito contente ao ouvir isto. Ele falou: “É enganoso pescar desta maneira. Ocultar um anzol dentro de uma isca e esconder veneno no alimento oferecido a algum convidado, são pecados da mesma espécie.” Humildemente aceitei o que o Mestre disse e senti sua grande compaixão por mim. Mas, ele ainda acrescentou: “É verdade que o Atman nem mata nem é morto. Porém, aquele que compreendeu esta verdade realizou o próprio Atman, assim, porque deveria manter a tendência de matar os outros? Enquanto esta tendência em matar se mantém, ele não está identificado com o Atman, nem possui qualquer Auto-conhecimento. Por isso afirmei que ao alcançar real conhecimento, a pessoa não dá mais nenhum passo fora de ritmo. Você deve entender que o Atman se acha além do corpo, além dos órgãos dos sentidos, da mente e do intelecto, e que ele é a testemunha do fenômeno”. As palavras do Mestre penetraram-me e eu realizei a verdade!”

sábado, 15 de janeiro de 2011

Assim Falou Sri Ramana Maharshi...

Existe a graça Divina ou temos de praticar nosso auto-esforço? Temos de voltar nossa mente para Deus ou é Deus mesmo que nos inclina em sua direção? Estas questões, com frequência, surgem na mente do aspirante. Aqui, nesta sequência, Sri Ramana nos ensina como é:
"Todos temos de retornar à fonte. Todo ser humano está em busca de sua fonte de origem e deve, algum dia, alcançá-la.  Viemos do Interior; nos exteriorizamos por algum tempo e agora precisamos regressar. O que é meditação? É nosso Ser mais natural. Nos recobrimos com pensamentos e desejos; para nos livrarmos disso precisamos nos concentrar em um único pensamento: o Ser!
O Ser é como um poderoso magneto escondido em nosso interior. Ele nos atrái gradualmente para Si, embora imaginemos estar indo até Ele de nossa própria vontade. Ao nos aproximarmos o suficiente, Ele põe fim a nossas outras atividades, nos aquieta, e então retoma nosso fluxo pessoal, assim dissolvendo nossa personalidade. Isto sobrepuja o intelecto e flui por toda a existência. Podemos pensar que estamos meditando nEle e progredindo em sua direção, mas a verdade é que somos como filigranas de ferro e é o Atman-magneto que nos atrái para Si. Dessa maneira, o processo de buscar o Ser é uma forma de magnetismo divino."

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O Leão e as Cabras, uma parábola...

Algumas pessoas, mesmo com o passar dos anos, têm ainda a sensação de "peixe fora d'água", isto é, sentem-se deslocadas, inadequadas, incompletas. A maioria, porém, não se sente assim, parecem estar bem encaixadas e ajustadas na vida! Sim, superficialmente parece que sim, parecem felizes e se alguém lhes for falar de espiritualidade ou mesmo yoga, olham para a pessoa como a um estranho! Para uma minoria, o desconforto de viver ainda prossegue, e em sua inquietude vão acabar por descobrir onde reside seu problema: elas não se encaixam na vida porque desconhecem sua verdadeira natureza. Bom, mas o que vem a ser esta "verdadeira natureza"? Sri Ramakrishna para ilustrar esta situação costumava relatar a parábola do leão e das cabras:

"Uma carroça trotava aos solavancos por velho caminho poeirento. Em uma jaula na parte traseira, certa leoa acabava de dar à luz e o filhote agora dormia a seu lado. Um solavanco mais brusco, todavia, fez com que ele rolasse e escapulisse pelos vãos da carroça. A leoa assustada nada fez e o filhote ficou para trás. Um grupo de cabras passava por alí e o filhote foi adotado por uma delas. O tempo passou, as cabras pastavam, baliam, se esfregavam, e o leãozinho fazia o mesmo, era como se fosse uma delas! À noite, dormia entre as cabras sentindo-se seguro, cheirava igual a elas. Mas, aconteceu um dia, o rebanho foi assaltado por um grande leão selvagem. As cabras corriam amedrontadas, porém, no meio delas, o leão divisou uma forma estranha: -'O que é aquilo? Um leão entre estas cabras?', ele pensou! Então, dirigindo-se até lá , urrou alto, fazendo estremecer todo o rebanho: 'Que faz você aqui, vivendo com as cabras? Você é da minha espécie, é leão e não cabra!' O leãozinho tremia tentando explicar: 'Oh, senhor desconhecido, sou apenas uma cabra, não vê?' E balia como para confirmar.
O leão logo o empurrou na direção de uma lagoa, e lá, mirando-se na água, mostrou: 'Olhe, somos iguais, você é como eu!' Mas, o pequeno leão ainda resistia e o outro teve que trazer alguma carne, obrigando-o a engulir um pedaço. No momento em que a carne lhe desceu pela garganta, o pequeno, sentindo o gosto de sangue, naturalmente urrou também. 'Aí está', lhe diz o leão maior, 'você também é um felino, agora me acompanhe até a floresta'."
Assim se dá conosco também, desconhecendo nossa real natureza, vivemos sofrendo e reclamando e tendo satisfação em coisinhas passageiras. Quando, porém, por providência divina, encontramos pelo caminho alguém que nos desperte, devemos entender isso como solução definitiva para nosso mais íntimo problema! 

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

"A Taste of Honey" ou como fabricar seu próprio mel!

Qual deveria ser, a esta altura, a preocupação principal daqueles que desenvolvem o ponto de vista de Vedanta? É claro, desejamos chegar à altura de viver - "Be a hero. Always say: I have no fear!", como sugerido por Swami Vivekananda. Continuando com o tema abordado na postagem de 28.12.10 - 'Que bem fará ao mundo nosso amor a Deus?', fornecemos a seguir o ponto de vista de mais alguns Instrutores:
Eckhart Tolle: "As pessoas creem que os problemas do mundo poderiam ser resolvidos se nos reuníssemos e discutíssemos a respeito. Porém, entrando em negociações podemos aumentar os problemas, ao invéz de resolvê-los! Nâo conseguem compreender que tais problemas surgiram por havermos perdido a conexão com a Fonte, de onde tudo veio. Não se perca nos desvios da mente, somos um movimento espacial do Universo, se não perdermos o contato com a Fonte!"
Sri Nisargadatta Maharaj: O problema da humanidade se encontra no mau uso da mente, apenas isso. Todos os tesouros da natureza e do espírito se acham abertos para aquele que souber usar a mente corretamente.

Pode-se gastar uma eternidade buscando em algum lugar por amor e verdade, inteligência e boa vontade, implorando a homens e deuses, mas tudo em vão. Porque deve-se começar consigo mesmo, esta é a lei inexorável. Você não pode mudar a imagem em um espelho, sem mudar o rosto primeiro. Primeiro, compreenda que seu mundo é apenas um reflexo seu e pare de encontrar problemas com a imagem refletida. Cuide de você, corrigindo-se tanto emocional quanto mentalmente. Então, o mundo físico se seguirá, automaticamente. Fala-se tanto em reformas: econômica, política e social. Esqueça as reformas e focalize o ‘reformador’. Que espécie de mundo pode ser criado por quem é estúpido, ambicioso e desumano?"
Sri Buddha: certa vez, um homem se aproximou de Buddha e perguntou: "O mundo está tão cheio de desespero, as pessoas vivendo na miséria... como você pode permanecer sentado em paz, silêncio e alegria?" Buddha respondeu: "Se uma pessoa está sofrendo, com febre, o médico deve deitar-se a seu lado e sofrer também? O médico, por compaixão, precisa se deixar infectar, deitar com o paciente e ter febre? Isso ajudará o paciente? Antes, havia apenas uma pessoa doente, agora temos duas - o mundo estará duplamente doente. Não, esta não é a ajuda, o médico precisa estar saudável para curar seu paciente. Quanto mais saudável estiver, mais poderá ajudar!"

domingo, 2 de janeiro de 2011

O Néctar das Palavras de Sri Ramakrishna... as Parábolas da vida prática!

Pergunta: ‘Senhor, como devemos viver no mundo?’



Ramakrishna: ‘Cumpra com seus deveres todos, mas mantenha sua mente em Deus. Viva com todos, esposa e filhos, pai e mãe, servindo-os. Trate-os como sendo muito queridos seus, mas saiba no âmago de seu coração, que não lhe pertencem!
Na casa de uma rica família, a empregada faz todas as tarefas domésticas, mas seus pensamentos estão em sua própria casa em um vilarejo distante. Ela cria as crianças como se fossem suas, chegando mesmo a chamá-las ‘meu Hari’ ou ‘minha Radhika’. Porém, em sua própria mente, ela sabe muito bem que não lhe pertencem.
A tartaruga se movimenta na água, mas você adivinharia onde estão seus pensamentos? Lá na margem, onde os ovos foram postos. Faça seus deveres, mas com a mente firme em Deus!
Se você entra no mundo sem primeiro cultivar o amor a Deus, vai se emaranhando cada vez mais. Até ser sobrepujado por seus perigos, seus lamentos, suas dores. E quanto mais pensar nas coisas do mundo, mais ficará aderido a elas!
Antes de qualquer coisa, passe óleo em suas mãos, só depois abra a fruta da jaca, do contrário ficarão grudentas devido ao suco pegajoso. Primeiro proteja-se com o azeite do Divino amor, só então se disponha aos deveres no mundo. Mas, para alcançar este divino amor deve-se buscar solidão. Para retirar a manteiga do leite, este deve ser deixado num local tranqüilo para que se torne coalhada: se a vasilha for muito mexida, o leite não ficará coalhado. Portanto, deixe seus outros deveres de lado, sente-se num lugar sossegado e bata a coalhada. Só assim terá manteiga!
Mais ainda, por meditar em Deus em solidão a mente adquire conhecimento, devoção e se torna imparcial. Porém, a mesma mente, se colocada no mundo, perde sua rica aquisição. No mundo há apenas um pensamento dominante: ‘luxúria e cobiça’!
O mundo é água, e a mente leite. Se você deita o leite na água eles se tornam um; você não encontrará mais leite puro. Mas, torne o leite coalhada e, batendo a coalhada, faça manteiga. Assim, quando a manteiga for colocada na água, irá flutuar. Portanto, pratique disciplina espiritual em solidão e obtenha a manteiga do conhecimento e do amor. Então, mesmo que você mantenha esta manteiga na água do mundo, as duas não vão misturar-se. A manteiga vai flutuar.
Junto com isso, tem de praticar discernimento. ‘Luxúria e cobiça’ são impermanentes. Deus é a única Substância Eterna. O que se obtém com dinheiro? Comida, roupas e um lugar para morar, nada além. Não se pode realizar a Deus com seu auxílio. Assim sendo, o dinheiro jamais poderá ser a meta da vida. Este é o processo de discernimento.”
Extrato de "Sri Sri Ramakrishna Kathamrita", por Mahendranath Gupta. Mais sobre Sri Ramakrishna e Swami Vivekananda em http://www.vedanta.org.br/

OM Namah Shivaia - encontro Oriente e Ocidente



Meditação em Yoga: Em yoga Clássica, a yoga de Patanjali, ciência que demonstra a potencialidade possível ao homem, há oito passos a completar, envolvendo disciplinas tanto físicas qto. mentais. Na 1ª destas etapas, se acham disciplinas relativas à autoeducação, ou auto-controle, tais como: não violência (ahimsa), veracidade (satyagraha), continência (brahmacharya), etc. Na etapa seguinte, dita das 'observâncias', estão a prática de pureza, contentamento, esforço sobre si mesmo, estudo e consagração ao Ideal.

O 3° passo, ou 3ª pétala da Flor de Yoga, trata das posturas ou âsanas, ou seja, os modelos gestuais recomendados aos que aspiram algum domínio sobre seu corpo. A quarta etapa é dos 'pranayamas', isto é, as disciplinas necessárias ao controle da energia através da respiração. Pratyahara é a etapa em que se aprende a controlar os sentidos. Dhârana, a 6ª etapa, se ensina a concentração da atenção. O sétimo passo, denominado Dhyâna, se refere às tecnicas de introspecção ou de meditação, e o último degráu chama-se Samadhi, ou completa absorção no Ideal Espiritual.

Este é o caminho de Yoga, relevante símbolo atual do encontro entre Ocidente e Oriente.

Para ler todo o texto, click acima das postagens em 'Meditação em Yoga'.