quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Sabedoria para Resolver Problemas, por Paramahansa Yogananda

1. "Sempre pense, primeiro, no que vai fazer e em como isso o afetará.
    Agir por impulso não é liberdade, pois você ficará atado aos efeitos das más ações. No entanto, ser capaz de agir quando seu discernimento lhe permite, isso sim é liberdade plena. Essa espécie de ação guiada pela sabedoria resulta em existência divina.

2. "O bom julgamento é uma expressão natural de sabedoria, mas depende diretamente da harmonia interior, que é equilíbrio mental. Quando há falta de harmonia a mente não tem paz, e, sem paz, não há nela nem discernimento nem sabedoria. A vida é cheia de altos e baixos - nas horas difíceis que requerem agudo discernimento, se preservar seu equilíbrio mental, você alcançará a vitória. A harmonia interna é o seu melhor apoio para superar a carga da vida!

3. "O mundo continuará tal como é, com seus altos e baixos. Mas, onde iremos buscar orientação? Não nos preconceitos que os hábitos criaram ou pelas influências ambientais de nossa família, de nosso país ou do mundo, mas sim, na voz da Verdade, que é o guia interior. Esta Verdade não é uma teoria, nem um sistema filosófico. A Verdade é a correspondência exata com a Realidade. Para o homem, é o inabalável conhecimento de sua real natureza, do seu próprio Ser.

4. "Todas as pessoas bem sucedidas dedicam tempo à concentração. São capazes de mergulhar fundo em suas mentes e achar as pérolas das soluções corretas para problemas que enfrentam. Se você aprende a retirar sua atenção das distrações e colocá-la num único objeto de concentração, também saberá como atrair, à vontade, o que quer que necessite."

Fonte: Livro "Onde Existe Luz", de ParamaHansa Yogananda, Self-Realization Fellowship

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

"O Único Verdadeiro Guru...", comentários de Swami Vivekananda

Como este tópico tem recebido alguma importância nos meios sociais e tem sido matéria de discussões nas escolas e até em programas de TV, oferecemos aqui alguns comentários bastante precisos e iluminados da relação guru-discípulo, pelo renomado Mestre hindú Sri Swami Vivekananda:

1. "O discípulo deve ter fé no Guru (Instrutor Espiritual). No ocidente, o professor dá somente conhecimento intelectual, e é só! Todavia, a relação com o mestre é a mais importante na vida. Meu mais caro e próximo parente é meu guru, em seguida minha mãe e logo meu pai. Minha primeira reverência é para meu guru. Se meu pai disser 'Faça isso..', mas meu guru disser 'Não faça..!', eu não faço! Pois o guru liberta minha alma, pai e mãe deram-me um corpo, mas o guru me dará renascimento da alma!"

2. "O guru deve instruir-me e conduzir-me à Luz, tornando-me um elo naquela cadeia na qual ele já faz parte. O homem nas ruas não pode dizer que é um guru. O guru deve ser alguém que conheceu e de fato realizou a divina Verdade, e que compreende a si mesmo como espírito. Um mero falastrão não pode ser guru!"

3. "Primeiro tenha algo a dar. Só ensina quem tem algo a dar, porque ensinar não é falar. Ensinar não é incutir doutrinas, é comunicar. A espiritualidade pode ser comunicada tão realmente como lhes posso dar uma flor. Isto é verdade no sentido mais literal."

4. "Como, então, é possível conhecer o guru? Em primeiro lugar, o sol não requer tochas para ser visto, não temos de acender uma vela para ver o sol. Quando o sol está surgindo, instintivamente nos tornamos conscientes de seu aparecimento. Quando um Instrutor de homens surge para nos ajudar, a alma sabe - instintivamente - que encontrou a verdade. A verdade se sustenta em sua própria evidência, não requer nenhum outro testemunho para atestá-la, ela é auto-efulgente. "

5. "Você é o maior dos livros que jamais houve ou haverá, depositário infinito de tudo que há. Até que o Instrutor interno se apresente, toda instrução externa é vã. Ela deve conduzir à abertura do livro do coração para possuir qualquer valor...!"  
Fonte: "Obras Completas do Swami Vivekananda".

5. 

OM Namah Shivaia - encontro Oriente e Ocidente



Meditação em Yoga: Em yoga Clássica, a yoga de Patanjali, ciência que demonstra a potencialidade possível ao homem, há oito passos a completar, envolvendo disciplinas tanto físicas qto. mentais. Na 1ª destas etapas, se acham disciplinas relativas à autoeducação, ou auto-controle, tais como: não violência (ahimsa), veracidade (satyagraha), continência (brahmacharya), etc. Na etapa seguinte, dita das 'observâncias', estão a prática de pureza, contentamento, esforço sobre si mesmo, estudo e consagração ao Ideal.

O 3° passo, ou 3ª pétala da Flor de Yoga, trata das posturas ou âsanas, ou seja, os modelos gestuais recomendados aos que aspiram algum domínio sobre seu corpo. A quarta etapa é dos 'pranayamas', isto é, as disciplinas necessárias ao controle da energia através da respiração. Pratyahara é a etapa em que se aprende a controlar os sentidos. Dhârana, a 6ª etapa, se ensina a concentração da atenção. O sétimo passo, denominado Dhyâna, se refere às tecnicas de introspecção ou de meditação, e o último degráu chama-se Samadhi, ou completa absorção no Ideal Espiritual.

Este é o caminho de Yoga, relevante símbolo atual do encontro entre Ocidente e Oriente.

Para ler todo o texto, click acima das postagens em 'Meditação em Yoga'.